Impostômetro

quinta-feira, 29 de março de 2012

Venda de notebooks, PCs e smartphones registram recordes de vendas em 2011


A venda de notebooks no Brasil cresceu 60 por cento em 2011, informou nesta quarta-feira a agência de pesquisa de mercado GfK Consumer Goods.

Segundo o levantamento, o valor total de vendas no ano foi de 5 milhões de unidades. Além disso, os preços dos produtos caíram 20 por cento em relação ao ano anterior. Segundo a consultoria, mais de um terço das vendas de notebooks já está abaixo de 1.000 reais. Os computadores tablet responderam por cinco por cento das vendas no varejo brasileiro.

Em 2011, foram vendidos mundialmente mais de 916 milhões de "smart connected devices", ou "dispositivos inteligentes conectados", termo usado pelo IDC para se referir a PCs, tablets e smartphones.

Segundo a consultoria, a receita do setor ultrapassou US$ 489 bilhões no mesmo período. Este ano, a projeção é de que 1,1 bilhão de equipamentos sejam embarcados e, para 2016, o número deve ser de 1,84 bilhão de unidades vendidas, mais que o dobro do ano passado, o que representará uma taxa média de crescimento anual de 15,4% no período de cinco anos.

Plataformas
A IDC estima que o Windows, sistema operacional da Microsoft, tenha queda no market share de 35,9% em 2011, para 25,1% em 2016. Já o número de dispositivos baseados em Android rodando em processadores ARM registrará um ligeiro crescimento, passando de 29,4% de participação de mercado para 31,1%, na mesma base de comparação. O sistema operacional da Apple, iOS, também aumentará seu market share de 14,6% em 2011, para 17,3% em 2016.

“O crescimento na venda de smartphones será maior nos mercados da região Ásia-Pacífico, principalmente na China, onde operadoras móveis estão subsidiando a compra de aparelhos 3G. Na maioria dos casos os smartphones serão os principais meios de conexão com a Internet”, afirma Will Stofega, diretor da área de tendências para tecnologias móveis da IDC.

Fonte: Exame.com

Taxa de financiamentos de longo prazo do BNDES é mantida no menor nível da história


Pelo décimo segundo trimestre consecutivo, a taxa de juros de longo prazo (TJLP) foi mantida em 6% ao ano, o menor nível da história. O índice, usado nos financiamentos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), foi definido nesta quinta-feira (29) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

A cada três meses, o CMN fixa o nível da taxa para o trimestre seguinte. O conselho é composto pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, e pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

A TJLP está no mesmo nível desde junho de 2009, quando foi reduzida como medida de estímulo à economia, durante a crise financeira internacional. Anteriormente, ficou em 6,25% ao ano por oito trimestres seguidos. Criada em 1994, a taxa é definida como o custo básico dos financiamentos concedidos ao setor produtivo pelo BNDES.

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 26 de março de 2012

Empresa potiguar vence Prêmio MPE Brasil 2012


Foto: Marco Polo
As boas práticas adotadas para a produção artesanal de cachaça orgânica de alambique levaram a Fazenda Extrema a conquistar um dos dez troféus da final do 9º Prêmio MPE Brasil na categoria Agronegócio. O resultado foi divulgado na última sexta-feira, em Brasília (DF).

Vinte organizações estavam concorrendo, mas apenas dez sagraram-se vencedoras. A empresa, instalada no município de Pureza (distante  cerca de 50 quilômetros de Natal), subiu ao pódio após desbancar concorrentes da mesma categoria. A Extrema já havia vencido a etapa potiguar em duas das sete categorias, Agronegócio e Destaque Responsabilidade Social.

"Estamos muito felizes com mais esse reconhecimento. A conquista desse prêmio é uma prova de que o nosso modelo de gestão está dentro dos padrões exigidos pelo mercado, buscando aliar resultados financeiros aliados com desenvolvimento socioambiental. Chamamos esse tipo de gestão de sistêmica e passamos a executá-la em nossa fazenda", declara o diretor da Extrema, Anderson Faheina, que foi à capital federal receber a premiação.

Para o diretor superintendente do Sebrae no Rio Grande do Norte, José Ferreira de Melo Neto, que participou da solenidade em Brasília, a vitória da Extrema comprova que as micro e pequenas empresas potiguares estão atingindo um nível de maturidade também na área de gestão da qualidade, tornando-se mais competitivas. O superintendente destacou que essa é a segunda vez que uma empresa do estado é reconhecida na premiação. Em 2009, a Aprimor Consultoria também foi vencedora nacional na categoria Serviços.

O Prêmio MPE Brasil é uma iniciativa do Sebrae, do Movimento Brasil Competitivo, Gerdau e Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) para estimular o aumento dos níveis de qualidade dos negócios de pequeno porte, promovendo competitividade, produtividade melhoria na gestão dessas empresas. O prêmio é um grande reconhecimento às organizações que buscam pela excelência e investem em inovação e boas práticas de excelência.


Fazenda foi uma das pioneiras em certificação orgânica no RN

A Fazenda Extrema foi uma das primeiras do RN no setor a conquistar o selo de produto orgânico para a cachaça, certificação emitida pelo Instituto Biodinâmico (IBD). Por ano, o engenho da Extrema produz cerca de 200 mil litros de cachaça de alambique e possui ainda uma área de armazenagem e envelhecimento capaz de suportar até 88 mil litros da bebida. No total, o mix de produtos da Extrema chega 26 itens - entre cachaça de variados tipos e licores - um deles é a cachaça envelhecida por dois anos.

No entanto, um dos produtos nobres da fazenda Jardim, onde funciona o engenho, é a cachaça orgânica com sistema de rastreamento. Confeccionada em lotes especiais, a bebida traz uma série de informações, que comprovam a procedência desde a cana-de-açúcar até o envasamento. "Somos muito criteriosos com todos os nossos produtos, mas, a cachaça rastreada é para clientes especiais e diferenciados".

Apesar de exportar a bebida para os Estados Unidos, o foco da Extrema é o mercado nacional. Mais de 90% da produção é destinada a consumidores de São Paulo, Minas Gerais e do Rio Grande do Norte. "Grande parte dos nossos clientes vem até a fazenda para adquirir nossos produtos", garante Anderson Faheina, adiantando que pretende diversificar os itens produzidos e transformar a fazenda em um atrativo.

Para ter uma gestão eficiente, a empresa interliga produtividade a ações socioambientais. Dentro dessa perspectiva, a empresa foi responsável pelo saneamento da área no entorno do engenho. Da estação de tratamento dos efluentes, são retirados nutrientes que servem de ração animal, doada para as famílias moradoras da região. Também é doado o leite produzido na fazenda. O esterco proveniente da pecuária é transformado em adubo para o canavial.


Fonte: Tribuna do Norte

sexta-feira, 23 de março de 2012

Anatel aprova regulamento para a nova lei de TV paga


A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quinta-feira (22), com 13 dias de atraso, o regulamento para a lei de TV por assinatura sancionada no início de setembro do ano passado. A nova legislação abriu o mercado de TV paga para as empresas de telecomunicações, reduziu as restrições ao capital estrangeiro no setor e criou cotas de conteúdo nacional da programação dos canais.

Como as regras aprovadas pelo Congresso após mais de cinco anos de tramitação unificaram a prestação do serviço de TV por assinatura sob uma única denominação - Serviço de Acesso Condicionado (Seac) - o regulamento aprovado irá substituir as diversas normas que regiam as diferentes modalidades de TV paga, como cabo, via satélite, por microondas e TVA (esta última é uma tecnologia que praticamente caiu em desuso).

As normas técnicas de cada tipo de transmissão, no entanto, foram mantidas, para facilitar a fiscalização e o controle dos serviços por parte da Anatel, enquanto as empresas não migrarem totalmente para o novo modelo. Já o regulamento referente às cotas de conteúdo nacional foi elaborado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) - a quem caberá a fiscalização do cumprimento dessa parte da lei.

Fonte: Exame.com

Estudo traça o comportamento do internauta brasileiro


O Brasil continua ganhando espaço no mundo digital. Hoje, o país é o sétimo maior mercado de internet no planeta, com 46,3 milhões de usuários e vem experimentando um considerável crescimento em áreas como o uso de conexão móvel, que teve uma alta de 50% entre agosto e setembro de 2011.

Já em setores como o e-commerce, as empresas nacionais ainda têm muito que trabalhar, já que a taxa de visitantes por minuto no Brasil é menos que a metade da média mundial.

Os resultados fazem parte do estudo “2012 Brazil Digital Future in Focus”, da comScore, que apresenta o desempenho dos brasileiros na internet em 2011, com o propósito de traçar projeções para este ano. Entre as oportunidades para as marcas apontadas pela pesquisa, as redes sociais e os blogs continuam sendo um bom investimento.

O Brasil é líder no acesso a blogs, com um crescimento de 44% em 2011 e uma média de visitantes únicos de 95,6%, à frente da Coreia do Sul e da Turquia.

No ano passado, o Facebook se consolidou como a rede social com o maior número de usuários no país (hoje, 43 milhões) e também como a que mais cresceu no total de visitantes únicos, com uma taxa de 66%, acima dos 33% do Orkut, antigo líder no país.

Os vídeos e suas respectivas plataformas, como o YouTube, representam outra meio para as marcas que desejam expandir o relacionamento com os consumidores na web. Em 2011, os brasileiros assistiram a 4,7 bilhões de vídeos online, totalizando uma navegação que durou, em média, 27,2 horas por pessoa.

Brasileiro passa pouco tempo em sites de e-commerce
Enquanto o consumidor do Brasil gasta muito tempo em categorias relacionadas a entretenimento e informação na internet, quando o assunto é o comércio eletrônico, a frequência é bem menor. “Comparada a países como os Estados Unidos e Reino Unido, com índices de 113,2% e 115,6%, a taxa de visitantes por minuto nos sites de e-commerce é de 32,5%, abaixo da média global de 71,3%”, afirma Alex Banks (foto), Diretor da comScore Brasil, em coletiva realizada ontem, dia 21.

Não é apenas no comércio eletrônico que o Brasil ainda está abaixo dos índices globais. “As categorias de Turismo, Business e Finanças também não têm uma taxa muito elevada de visitas, perdendo espaço para entretenimento, cupons de desconto, redes sociais, serviços de mensagens instantâneas e busca de empregos”, ressalta o executivo.

Os portais no Brasil, entretanto, têm se revelado como uma boa oportunidade para dar visibilidade às marcas. Com uma média de 39,2% dos minutos de conexão em 2011, os sites de notícias, informações e celebridades superaram o desempenho das redes sociais, que encerraram 2011 com uma média de participação de 23%.

Entre as redes sociais, o Facebook também teve um crescimento expressivo no tempo de permanência dos usuários. Em 2010, a média mensal era de 37 minutos e, no ano passado, passou para 4,8 horas.

Crescimento dos acessos móveis
Não são apenas as redes sociais que continuam a crescer no Brasil. O acesso à internet por meio de dispositivos móveis, como smartphones e tablets também. Em dezembro de 2011, o total de conexões móveis chegou a 1,5% de todo o tráfego digital no país. Entre agosto e setembro do ano passado, o crescimento do número de acessos à web gerados por esses dispositivos aumentou em 50%.

Do total de 1,5% registrado ao final do ano, 42,2% das conexões foram originadas em tablets, a maioria (90,6%), iPads da Apple. O sistema operacional da marca também lidera o ranking entre os usuários de smartphones e o iPhone encerrou 2011 com uma participação de 35% das conexões geradas por dispositivos móveis no Brasil. Em seguida aparece a plataforma Android, do Google, com 31,4%, à frente dos celulares comuns, com 23%.

O número de usuários acima de 55 anos também sofreu uma alta na internet, embora a faixa etária entre 15 e 24 seja a maioria (28,2%). “Em 2009, eles (brasileiros com mais de 55 anos) representavam apenas 5% dos acessos à internet e, no final de 2011, chegaram a 7%, impulsionando principalmente serviços como internet banking. Esse público deve crescer nos próximos anos e é preciso estar atento as suas futuras necessidades”, diz o Diretor da comScore Brasil.

Fonte: Exame.com

Magazine Luiza encerra 4º tri de 2011 com prejuízo de R$ 17 mi


A rede Magazine Luiza fechou o quarto trimestre de 2011 com prejuízo líquido de 16,9 milhões de reais, comparado a lucro de 20,5 milhões obtido um ano antes, conforme dados divulgados na noite de quinta-feira.

A varejista atribuiu o resultado a despesas extraordinárias e créditos fiscais não aproveitados. Em bases ajustadas, excluindo esses efeitos, o lucro líquido foi de 26,7 milhões de reais no período, o que equivale a alta anual de 30 por cento.

Já a geração de caixa operacional da empresa, medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), caiu 44,7 por cento nos três últimos meses de 2011, para 52,5 por cento, com a margem diminuindo de 5,9 para 2,7 por cento.

A receita líquida, enquanto isso, somou 1,9 bilhão de reais, alta de 20,8 por cento.

No ano passado como um todo, a companhia viu o lucro líquido cair 83,1 por cento, para 11,7 milhões de reais, e o Ebitda recuar em 6 por cento, a 300,6 milhões de reais, com margem de 4,7 por cento.

A receita líquida do fechado do ano, por sua vez, aumentou 33,5 por cento, a 6,4 bilhões de reais, com o crescimento das vendas mesmas lojas -que consideram aquelas em operação há pelo menos 12 meses- cedendo de 29 para 16,5 por cento.

A varejista comandada por Luiza Helena Trajano informou ainda que espera apurar crescimento de dois dígitos nas vendas mesmas lojas deste ano.

A empresa planeja investir 140 milhões de reais em 2012, considerando a abertura de 20 a 30 lojas e reformas de 50 a 60 unidades.

Fonte: Exame.com

quinta-feira, 22 de março de 2012

Vem aí: FÓRUM EMPRESARIAL DO RN


Vem aí um dos acontecimentos mais importantes do ano na área de Gestão e Liderança: FÓRUM EMPRESARIAL DO RN.

Uma noite de conhecimentos valiosos, com dois dos maiores empresários potiguares, vencedores em sua área de atuação e de sucesso reconhecido no Brasil. Manoel Etelvino de Medeiros, diretor presidente do Nordestão, falará sobre a trajetória de pioneirismo e ousadia que fez do Nordestão o 28º maior supermercado do Brasil. E ainda, Flávio Rocha, presidente das Lojas Riachuelo e vice-presidente do Grupo Guararapes, apontado pela revista Época como uma das 100 personalidades mais influentes do Brasil.

Flávio contará a história de solidez e sucesso da maior empresa de moda do Brasil e da maior confecção de vestuário da América Latina. FÓRUM EMPRESARIAL DO RN. Dia 24 de abril, 19 horas, no Teatro Riachuelo, Midway Mall. Com Manoel Etelvino de Medeiros e Flávio Rocha. A PRATA DA CASA trazendo até você e sua empresa histórias de superação, trabalho e êxito.

Não perca essa grande oportunidade de aprendizagem e descobertas. Garanta já o seu lugar neste grande acontecimento. Inscrições com condições especiais pelo site: forumempresarialdorn.com.br.

Essa é mais uma realização da K&M Group.

Atenciosamente;
Kelermane Martins

Do blog: Esta é uma excelente oportunidade para conhecermos as histórias de sucesso de dois dos maiores empresários do Rio Grande do Norte, e com suas experiências, tentarmos buscar maior crescimento profissional e também como pessoa. Não percam!

Camisa "dedura" alunos que matarem aula


Os alunos da rede municipal de ensino de Vitória da Conquista, região sudoeste da Bahia, serão os primeiros do Brasil a se adaptarem ao fardamento digital, de acordo com a prefeitura da cidade. A iniciativa foi lançada na terça-feira (20) pela Secretaria de Educação no Centro de Educação Paulo Freire (Caic).

O projeto funciona em fase experimental desde 2011 e deve ser expandido para 25 das 203 unidades escolares do município na próxima semana, segundo estimativa da Secretaria. As camisas carregam um chip que monitora a frequência de cada estudante e gera o registro do horário em tempo real aos pais por meio de SMS. Inicialmente, serão cerca de 25 mil crianças e adolescentes, entre 6 e 14 anos, beneficiados pelo projeto. Até 2013, está prevista a inclusão de todos os atuais 42.725 alunos da rede municipal.

Para o controle, foi aplicada a tecnologia de identificação de radiofrequência chamada RFID, desenvolvida por um núcleo do Senai e geralmente adotada por empresas privadas para controle dos trabalhadores. "Todos os pais terão os telefones cadastrados e receberão alerta via celular sobre a entrada ou saída da escola. O sistema faz a captação através de sensores que são instalados nas unidades. Eles fazem automaticamente a leitura dos chips e repassam a informação via mensagem de texto aos pais", explica o secretário Coriolano Moraes. A camisa, que pode ser lavada normalmente, tem o chip instalado na parte do escudo e o sistema não pode ser retirado.

O gestor esclarece ainda que o projeto visa garantir prioritariamente a permanência dos alunos nas unidades para evitar possível exposição à violência, drogas ou mesmo ao trabalho infantil. "Quando chamávamos os pais para reuniões, percebíamos que eles ficavam surpresos quando se falava sobre a falta dos seus filhos. Por conta disso, havia até o corte do bolsa-família. Deixar os filhos na porta da escola não é garantia, muitos não entravam na unidade, passavam o turno no bairro e eram presas fáceis para cometer atos ilícitos, pequenos furtos ou envolvimento com drogas. A concepção é de que lugar de criança é na escola, até mesmo para combater o trabalho infantil".

Pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Educação nos últimos meses revela que 85% dos pais dos alunos possuem aparelhos celulares, o que facilitou a concretização da iniciativa. "Os que não tinham, correram para comprar, já que hoje são aparelhos relativamente baratos. Tivemos diversas reuniões com eles e isso ajudou bastante na concepção da ideia", afirma. Os chips são implantados em dois lugares: ou no emblema da rede municipal de ensino ou sobre uma frase de Paulo Freire inserida em uma das mangas, com os dizeres: "Educação não transforma o mundo, educação muda pessoas, pessoas transformam o mundo".

A médio e longo prazo, a proposta é repassar com mais instantaneidade informações sobre comportamento e notas do alunado aos pais e, internamente, propiciar levantamento mais ágil de merenda escolar, entre outros aspectos. O professor Sidney Soares, 34 anos, diretor do Centro Municipal de Educação Paulo Freire, afirma que pais, alunos e funcionários estão ansiosos. "No primeiro momento, gera curiosidade e dúvidas, mas a gente vai ter um ganho no índice de aprendizagem e aprovação, porque os alunos têm que estar na sala de aula e traz ainda mais participação da família na escola. A tendência é de melhoria", diz.

Fonte: G1

Tempo gasto por brasileiros no Facebook sobe 680%


O Facebook teve um desempenho invejável no mercado brasileiro em 2011. O tempo médio que os usuários locais gastam dentro do serviço cresceu quase 680% no período, enquanto o número de visitantes únicos que navegaram pelas páginas do site subiu pouco mais de 190%. Os dados constam de estudo divulgado nesta quarta-feira pela empresa de métricas comScore, que fez um balanço da internet no país.

A rede social atingiu a marca de 36,1 milhões de visitantes únicos em dezembro do ano passado – o avanço o colocou à frente do Orkut, líder no segmento até então. Também em dezembro de 2011, o usuário do Facebook no país gastava aproximadamente 4,8 horas no site; em 2010, a média era de apenas 37 minutos.

Os dados levaram em conta o comportamento de usuários de 15 anos ou mais que acessaram os sites em casa ou no local de trabalho. Não há números disponíveis sobre número de cadastrados nos serviços, mas apenas o de pessoas que visitam as páginas.

O Orkut fechou 2011 com 34,4 milhões de visitantes únicos, número 5% maior do que o registrado doze meses antes. O Windows Live Profile – que reúne acessos ao serviço de mensagens MSN –, ficou em terceiro lugar, com 13,3 milhões, à frente do Twitter, com 12,5 milhões, Google+, com 4,3 milhões, e Tumblr, com 4 milhões.

O levantamento também revelou que o Brasil se tornou o sétimo maior mercado de internet no mundo em termos de usuários conectados. São 46,2 milhões pessoas, crescimento de 16% em relação ao ano anterior. A América Latina cresceu à velocidade idêntica à do Brasil. O líder mundial é a China, com 331,4 milhões, seguida pelos Estados Unidos (186,9 milhões) e Japão (73,4 milhões).

Fonte: Exame.com

Brasil já é o sétimo maior mercado de internet

O número de usuários ativos de internet no Brasil, que acessam a rede mundial de casa ou do trabalho, aumentou 16% em 2011, em relação ao ano anterior, atingindo 46,3 milhões de pessoas, segundo dados do relatório "2012 Brazil Digital Future in Focus" elebarodo pela comScore. Segundo a consultoria, isso coloca o país como sétimo maior mercado de internet no mundo.

De acordo com o relatório, os brasileiros passaram 26,7 horas, em média, navegando na web em dezembro de 2011. As categorias mais visitadas foram os portais, seguidos por redes sociais. O destaque nesta última categoria foi o Facebook , que liderou em número de visitantes – 36,1 milhões em dezembro de 2011 – e no tempo gasto pelos usuários, que passaram 4,8 horas, em média, no site. Em relação a vídeos online, o estudo aponta que foram mais de 4,7 bilhões visualizações, o que representa um aumento de 74% em relação a 2010. O crescimento, segundo a comScore, foi impulsionado por um aumento de 19% no número de visitantes únicos e de 46%, em vídeos por visitante.

O segmento de compras online, conhecido como e-commerce, também apresentou crescimento no número de visitantes (30%), em sites como Americanas.com, MercadoLivre e Buscapé. "Apesar do aumento expressivo, os ingleses e americanos foram os mais compraram pela internet, enquanto os brasileiros costumam realizar uma compra no mês", compara Alex Banks, diretor da comScore no Brasil.

Publicidade digital
A pesquisa aponta, ainda, que o mercado de publicidade digital continuará crescendo em 2012 no país. Em dezembro do ano passado, 62,9 bilhões de impressões online foram veiculadas no Brasil, alcançando 50,8 milhões de usuários da internet. A Netshoes, especializada na venda de artigos esportivos na rede, foi a líder no mercado anunciante, seguida pela Vivo. O Facebook foi o maior publisher no país.

Na avaliação do diretor da comScore no Brasil, os smartphones e tablets, que hoje respondem por 1,5% do tráfego digital no Brasil, devem oferecer grandes oportunidades para anunciantes neste ano. No ano passado, mais de 42% dos pageviews foram originados em tablets e cerca de 55% em smartphones. A projeção para este ano é que a audiência online continue em ascensão, seguindo o ritmo de crescimento de acesso de categorias como redes sociais, sites de buscas, de vídeos e compras.

Fonte: Exame.com

quarta-feira, 21 de março de 2012

Atenção: Lenovo faz recall de PC que pode provocar fogo


Modelo: ThinkCenter All-in-one M90z
O Procon de São Paulo divulgou na última sexta-feira um comunicado da empresa Lenovo Tecnologia Brasil, convocando os proprietários de computadores modelo ThinkCenter All-in-One M90z para recall do aparelho. De acordo com informações do Procon/SP, os computadores estão com problemas de superaquecimento com risco de incêndio.

Em comunicado, a empresa informa que há uma não conformidade em um componente interno de alimentação de energia dos computadores em questão. O problema pode provocar o superaquecimento do computador, com risco de incêndio e queimaduras, segundo a nota.

O cliente deverá agendar a troca do componente, que será feita gratuitamente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, pelo número: (11)3889-8986. Para mais informações, acesse o site www.lenovo.com.br/recall.

Fonte: Exame.com

Apple “ganha” uma Petrobras em 2012


O sucesso do novo iPad e os recentes anúncios sobre dividendos para os acionistas da Apple (AAPL) são alguns dos fatores que impulsionam o papel neste ano e, em consequência, o valor de mercado da companhia.

Uma pesquisa divulgada pela consultoria Economatica aponta que a empresa já “ganhou” uma Petrobras (PETR3, PETR4) em valor de mercado só em 2012. No final de 2011, a Apple valia 376,4 bilhões de dólares e passou para 560,4 bilhões de dólares até o pregão de segunda-feira, uma diferença de 184 bilhões de dólares. Na mesma data, o valor de mercado da Petrobras era de 179,8 bilhões de dólares, segundo a Economatica.

O estudo da consultoria também apontou que em 2012 o valor de mercado da Apple é superior ao valor de mercado de todas as empresas mexicanas de capital aberto juntas, que em 19 de março somavam 457,7 bilhões de dólares.

A pesquisa foi feita com base nos dados de um dia em que a Apple fez anúncios importantes para seus acionistas. A empresa aprovou o pagamento de dividendos trimestrais em julho, no valor de 2,65 dólares por ação. A última distribuição do tipo foi feita pela companhia em 1995.

A Apple também anunciou na segunda-feira um programa de recompra de ações que pode girar até 10 bilhões de dólares. As notícias animaram os investidores e os papéis da companhia terminaram o pregão de ontem em alta de 2,7%.

Confira as cinco maiores empresas americanas de capital aberto com base no pregão de 19 de março, segundo a Economatica.
Empresa
Valor de mercado
Apple
US$ 560,4 bilhões
Exxon Mobil
US$ 410 bilhões
Microsoft
US$ 270 bilhões
IBM
US$ 238,4 bilhões
Chevron
US$ 218,9 bilhões

Fonte: Exame.com

Brasil pode assumir segunda posição no Facebook


O Brasil caminha para se tornar o segundo país com maior número de usuários no Facebook, ficando atrás somente dos Estados Unidos.

Segundo dados do site SocialBakers, o Brasil ocupa, hoje, a quarta posição, com 42,1 milhões de usuários cadastrados. Estados Unidos (176 mi), Índia (45 mi) e Indonésia (43,3 mi) são os três primeiros.

Porém, o ritmo de crescimento nacional é maior do que o dos concorrentes. No último mês, 4,2 mi de brasileiros se inscreveram no Facebook, contra 460 mil indonésios e 1,5 milhão de indianos. Caso os ritmos sejam mantidos, seria preciso pouco mais de um mês para o Brasil superar a Índia e assumir o segundo lugar.

Segundo a comScore, o Facebook superou o Orkut como rede social mais popular no Brasil em dezembro do ano passado. Na ocasião, a rede social contava com 36 milhões de usuários – crescimento de 192% comparado ao mesmo período de 2010.

Fonte: Exame.com

segunda-feira, 19 de março de 2012

O preço de Henrique Meirelles para o JBS


"Nossa conversa está indo muito bem. Estou animado. Agora pensa aí num jeito de a gente trabalhar junto.” Foi assim, durante a saída de um almoço no início de dezembro, que o empresário goiano Joesley Batista, presidente do conselho de administração da JBS, maior empresa de carnes do mundo, convidou o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles para juntar-se a ele.

A ideia vinha amadurecendo há pelo menos quatro meses. Os dois haviam se encontrado mais de uma vez por mês ao longo do segundo semestre de 2011, no período de quarentena autoimposta por Meirelles. Pensando se tratar de uma brincadeira, ele respondeu que pensaria no assunto.

Batista telefonou na semana seguinte para reforçar o convite. Outras dez reuniões se seguiram até que, no dia 3 de março, veio o anúncio oficial. O mais longevo presidente do BC comandaria o conselho consultivo da J&F, holding que, além da JBS, controla outras seis empresas do grupo, com uma receita total estimada em 65 bilhões de reais.

Sua função: profissionalizar a companhia, criando mecanismos de tomada de decisão mais independentes, a exemplo do que já fizeram outras grandes empresas familiares brasileiras, como Natura e Gerdau. “O Meirelles não vai ser apenas um consultor. Vai cobrar resultados dos executivos e traçar estratégias para a expansão do negócio”, diz Batista. “Agora é com ele.”

É relativamente fácil entender por que Batista delegou a Meirelles uma tarefa espinhosa como essa. A JBS vem sendo alvo de críticas por ter recebido mais de 5 bilhões de reais em empréstimos do BNDES, a ponto de o braço de participações do banco ter se tornado seu principal acionista individual, com 30,4% das ações.

Um inquérito para investigar um possível favorecimento por parte do BNDES em uma operação de emissão de títulos chegou a ser aberto pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro em fevereiro do ano passado (a JBS nega).

Ao mesmo tempo, a dívida da empresa, na casa dos 10 bilhões de reais, e a falta de mecanismos de governança têm feito com que as ações do frigorífico penem na bolsa, muito embora a companhia tenha quadruplicado de tamanho desde o IPO, em março de 2007. De lá para cá, os papéis da JBS valorizaram apenas 3%, ante 54% do Ibovespa.

“Meirelles empresta credibilidade ao grupo”, diz um executivo próximo à JBS. “Além de ter excelentes conexões empresariais, ele transita muito bem no governo.” (Meirelles interrompeu a entrevista no dia 9 de março para receber o ministro Fernando Bezerra Coelho, da Integração Nacional, na sede da J&F, no Alto de Pinheiros, zona oeste de São Paulo.) O anúncio da chegada de Henrique Meirelles fez com que as ações da JBS subissem até 4,4% na segunda-feira seguinte.

A pergunta que fica, portanto, é: por que Meirelles aceitou a empreitada? Tido como responsável por reduzir a inflação à metade nos oito anos em que esteve à frente do BC e baixar a taxa de juro ao menor patamar da história em 2009, Henrique Meirelles tornou-se uma das figuras mais respeitadas do ambiente empresarial brasileiro — e seu passe vinha sendo disputado por grandes bancos e fundos de investimento.

Em janeiro, estavam em sua mesa outras 12 ofertas de emprego no setor privado, entre elas a presidência no Brasil dos bancos Barclays e Goldman Sachs (este último oferecia ainda um assento no conselho da matriz, em Nova York) e dos fundos Vinci e KKR, que prepara sua estreia no país. Meirelles não comenta as ofertas.

“Em todos esses casos, Meirelles ficaria confinado em um pequeno escritório com um punhado de gente”, diz uma pessoa que acompanhou o processo decisório. “Ele queria projeção internacional, algo que acrescentasse peso à sua imagem.” A julgar pelos planos de Batista, desafio é o que não falta na J&F.

A ideia é que, até 2014, tanto a Flora, de higiene e limpeza, quanto a Vigor, de lácteos, quintupliquem de tamanho. A Eldorado, que eles pretendem transformar na maior fábrica de celulose do mundo, vai começar a operar no fim do ano. O banco Original, com ativos de 2 bilhões de reais, ainda não mostrou a que veio.

E a própria JBS não terminou a faxina após a temporada de aquisições — as margens da companhia, na casa dos 6%, nunca foram tão baixas como nos últimos anos. “Quando assumi o Banco Central, o maior desafio do Brasil era a estabilidade econômica”, diz Meirelles.

“Hoje, é a competitividade das empresas. É aí que eu posso dar minha maior contribuição.” Além da J&F, Meirelles manterá o posto no conselho de administração da Azul Linhas Aéreas e deve ir para o conselho de outras três companhias nas próximas semanas. 

Evidentemente, não foi apenas para melhorar a competitividade de uma grande empresa brasileira com projeção global que o ex-presidente mundial do BankBoston aceitou o convite de Batista. Há muito, mas muito dinheiro envolvido na sua contratação. Segundo executivos que acompanharam o processo, o contrato prevê uma remuneração anual de até 40 milhões de reais.

Além disso, existe a possibilidade de Meirelles tornar-se sócio do conglomerado, decisão que ele só deve tomar ao longo do ano. Para amigos do ex-banqueiro, o pacote foi fundamental em sua decisão: seus oito anos à frente do BC foram justamente aqueles em que o mercado financeiro brasileiro mudou de patamar.

O Ibovespa valorizou 497% durante o governo Lula, e os ex-colegas de Meirelles no mercado ganharam como nunca. Entre 2002 e 2010, seu patrimônio, estimado em 100 milhões de reais, foi administrado por um fundo americano e rendeu pouco acima dos conservadores títulos do Tesouro dos Estados Unidos.

Como o real valorizou 108% no período, os investimentos em dólar foram um mau negócio. Para os donos da J&F, no entanto, a dinheirama já foi mais do que compensada. Só na primeira semana de trabalho de Meirelles, as ações da JBS subiram 1,6% — e o patrimônio dos Batista aumentou cerca de 90 milhões de reais.

Antes de dar o “sim” a Batista, Meirelles assegurou-se de que não correria nenhum risco. Ao longo de pouco mais de um mês, reuniu-se com advogados e consultores para esmiuçar os balanços da JBS. Recorreu a alguns conhecidos para checar o histórico empresarial dos Batista (apesar de serem todos de Goiás, Meirelles e Joesley só se conheceram em 2008, durante as conversas para a abertura do banco JBS).

Foi dele, aliás, a ideia de começar pela criação de um conselho consultivo. “Meirelles é extremamente zeloso de sua imagem”, diz um amigo do ex-presidente do BC. Além de Meirelles, Batista já havia trazido outros executivos de mercado para comandar as empresas da holding.

E nada indica que as mudanças vão parar por aí. Segundo EXAME­ apurou, o empresário continua sondando executivos para comandar o banco Original e a própria JBS. “Como crescemos muito depressa, o mercado tem a sensação de que nossa expansão é desordenada”, diz Batista.

“Mas sabemos bem aonde queremos chegar.” Por enquanto está indo tudo às mil maravilhas. Mas como os Batista, habituados a mandar em suas empresas e a centralizar as decisões, lidarão com a estrela que acabaram de contratar? Só o tempo — e os resultados — dirá.

Fonte: Exame.com

Governo autoriza reajustes de até 5,85% nos preços dos medicamentos


Resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) publicada nesta segunda-feira (19) no Diário Oficial da União autoriza reajustes de até 5,85% no preço dos remédios vendidos em todo o país.

As alterações podem ser feitas a partir do próximo dia 31 e devem ter como referência o chamado preço fabricante (limite usado por laboratórios ou distribuidores de medicamentos para venda no mercado brasileiro) cobrado em 31 de março de 2011. Até a data limite para a entrada em vigor do reajuste, as empresas produtoras de medicamentos deverão apresentar à Cmed o relatório de comercialização com os preços que pretendem cobrar após a aplicação da correção.

De acordo com a resolução, a categoria de remédios em que o faturamento com a venda de genéricos seja igual ou superior a 20% pode sofrer reajuste de até 5,85%. Já a categoria de remédios com faturamento de genéricos entre 15% e 19% tem reajuste autorizado de até 2,8%.

O reajuste de até 5,85% tem como base a variação, nos últimos 12 meses, do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 16 de março de 2012

Brasil e México fecham novo acordo automotivo


O Brasil e o México fecharam nesta quinta-feira (15) um acordo, na Cidade do México, sobre as negociações para a importação de automóveis em regime especial que vigora entre os dois países desde 2002. Ficou acertado um regime temporário de três anos para o nível de exportações de veículos leves livres de tarifas alfandegárias, do México para o Brasil.

Para o primeiro ano, o montante de exportações será US$ 1,45 bilhão. No segundo, US$ 1,56 bilhão e, no terceiro, US$ 1,64 bilhão. As informações são do site do Ministério da Economia do México. O acordo foi fechado pelos ministros das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, e do México, Patrícia Espinosa.

Depois desse prazo, voltarão a vigorar as disposições do Acordo de Complementação Econômica 55, ou seja, o livre comércio de veículos leves entre os dois países.

Com respeito ao conteúdo regional de veículos leves, foi definido um percentual de 30% a 35% ao longo do primeiro ano e, a partir do quinto ano, aplicar um nível de 40%.

O Brasil e o México acertaram ainda que, durante o primeiro semestre deste ano, serão feitas missões empresariais de ambos os países com o objetivo de fortalecer o comércio bilateral do setor.

Esta é a terceira tentativa de renegociação do acordo automotivo entre o Brasil e o México. Autoridades mexicanas estiveram duas vezes no Brasil, em fevereiro, mas não houve avanços nas discussões. O último encontro ocorreu no dia 29 do mês passado, com as presenças da chanceler do México, Patricia Espinosa, e o ministro da Economia mexicano, Bruno Ferrari.

Firmado em 2002, o acordo automotivo permite a importação de veículos, peças e partes de automóveis do México com redução da alíquota de impostos e institui um percentual mínimo de nacionalização dos veículos vindos do país. A parceria isenta os automóveis da taxa de importação até 35%, cobrada sobre carros de fora do México e do Mercosul.

Atualmente, o intercâmbio comercial entre os dois países movimenta cerca de US$ 8,5 bilhões, 40% corresponde ao setor automotivo. Pela primeira vez em dez anos, há um saldo negativo para o Brasil.

O Itamaraty confirmou esta noite a conclusão das negociações, por meio da assessoria de imprensa, e que os termos do acordo serão divulgados oficialmente nesta sexta-feira (16), até o momento nada foi divulgado.

Fonte: Agência Brasil

Exportações do RN avançam 55% no 1º bimestre de 2012


As exportações do Rio Grande do Norte alcançaram US$ 55,49 milhões no primeiro bimestre deste ano, registrando um crescimento de 55,1% em relação ao mesmo período do ano passado e um ritmo acima das médias do Nordeste (39,5%) e do país (7,0%). Na comparação com os primeiros dois meses de 2010, a alta do estado foi de 23,9%. Os dados foram divulgados ontem pela secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e mostram que produtos do agronegócio puxaram o incremento. Itens como pescados, melão e açúcar avançaram nas vendas fechadas com outros países. O avanço, entretanto, não foi suficiente para as exportações voltarem ao nível pré-crise.

Para se ter ideia da distância que o Rio Grande do Norte terá de percorrer, em 2007 o valor exportado alcançou US$ 66,74 milhões. Em 2008, ano em que no último quadrimestre eclodiu a crise econômica mundial, o valor chegou a US$ 72,43 milhões. "É difícil prever quando voltaremos a esse patamar. A perda de força do camarão, que não será competitivo tão cedo no mercado externo (e que praticamente sumiu da pauta de exportações, entre outros motivos, por causa do câmbio desfavorável) é um dos motivos que tornam essa retomada mais lenta", diz o coordenador de Desenvolvimento Comercial da secretaria, Otomar Lopes Cardoso Júnior, estimando, entretanto, que se outros produtos se mantiverem em crescimento há possibilidade de a retomada ocorrer no próximo ano.

De modo geral, o desempenho do Estado no bimestre foi considerado positivo e sinaliza que este ano haverá reaquecimento das exportações, uma área em que o RN vinha, nos últimos anos, perdendo terreno nos contextos nacional e regional, além de espaço para estados vizinhos. Um das razões do otimismo é a retomada das exportações de açúcar, diz o titular da Sedec, Benito Gama. "No ano passado exportamos 1/3 do que exportávamos normalmente de açúcar. Este ano, só em fevereiro, a exportação foi quase equivalente ao total do produto no ano passado", complementa Otomar Lopes Júnior.

A perspectiva de crescimento das exportações do melão também alimenta as expectativas de avanço dos números. O aumento das vendas - que de janeiro a outubro foi de 28,5% - deverá continuar e ser motivado, entre outros fatores, pela redução nos preços da fruta. Os valores foram ajustados pelos exportadores para adequar a oferta à nova realidade da Europa, ainda em crise, disse à TRIBUNA DO NORTE no início do mês o presidente do Coex, que reúne produtores e exportadores do RN e Ceará, Francisco de Paula Segundo.

A perspectiva é de que, com os ventos soprando  a favor desses produtos e o crescimento de outros como a mineração e pescados, as exportações globais do estado cresçam pelo menos 20% este ano, sobre o total de 2011 (US$ 281,18 milhões), estima Lopes.

Haverá, porém, desafios. As moedas estrangeiras, usadas nas negociações, continuam enfraquecidas diante do Real e a crise financeira ainda afeta países compradores dos produtos do RN. São fatores que prejudicam as exportações. "O desafio, em meio ao cenário de dificuldades, é fazer mais propaganda do produto e do estado. Mostrar que o setor produtivo é competitivo e que tem possibilidade de atender as demandas", analisa Otomar.

As exportações são termômetro para medir o aquecimento da economia e a competitividade do estado.

Fonte: Tribuna do Norte

quinta-feira, 15 de março de 2012

Avanço econômico dos Brics já se reflete no futebol


O crescimento econômico dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) nos últimos dez anos também está transformando os negócios no mundo do futebol. Estudo divulgado nesta quarta-feira (14), pela Pluri Consultoria, empresa que atua na área esportiva, mostra que em 2001 todas as principais ligas do mundo eram de países europeus, considerando o valor de mercado total dos jogadores envolvidos. Em 2011, Brasil e Rússia já apareciam entre os dez primeiros do ranking - na sexta e na sétima posição respectivamente. "E isso vai mudar ainda mais nos próximos dez anos", projetou a Pluri.

No estudo, o economista Fernando Ferreira, especialista em Gestão e Marketing Esportivo, destaca que em 2001 Estados Unidos Japão e 39 países da Europa (sem a Rússia) eram responsáveis por 74,0% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, a preços correntes, enquanto que os Brics tinham 8,3%. Dez anos depois, em 2011, a fatia de Estados Unidos, Japão e dos países europeus havia caído para 58,8%, com os quatro Brics registrando avanço para 18,9%.

Esta mudança na geografia econômica impacta diretamente o futebol, na medida em que as ligas de países como Brasil, Rússia e China também se valorizam. De acordo com a Pluri, em 2011 os jogadores dos 20 principais times do Brasil possuíam valor de mercado total de 960 milhões de euros, o que coloca o país na sexta colocação do ranking das principais ligas. O Brasil perde para Inglaterra (3,386 bilhões de euros), Espanha (2,703 bilhões de euros), Itália (2,300 bilhões de euros), Alemanha (1,761 bilhão de euros) e França (1,425 bilhão de euros).

A Rússia está na sétima colocação do ranking, com valor de mercado de 925 milhões de euros, considerando os jogadores dos 16 principais clubes do país. A China aparece na 73.ª posição, com os 85 milhões de euros de seus 16 times. A Índia, onde o críquete é o principal esporte, não é classificada.

Porém, o cenário nos próximos dez anos deve continuar a mudar, com aumento da importância dos Brics nos negócios do futebol. "A China apresentará o maior crescimento, passando da atual 73.ª posição para a 17.ª em 2021", afirmou o estudo. "O interesse do público chinês pelo futebol é crescente. Na edição de 2011, a CSL (liga chinesa) teve público total de 4,2 milhões de pessoas, com uma média de 18 mil torcedores por jogo (...). Para efeito de comparação, este público é 20% superior ao do Campeonato Brasileiro de 2011".

Já a Rússia, de acordo com as projeções, se consolidará na sétima posição do ranking em 2021, enquanto que o Brasil "superará a França, tornando-se o quinto maior mercado do mundo e o primeiro 'forasteiro' a avançar no terreno dos 'big 5' europeus". De acordo com a Pluri, "o ambiente econômico (...) tem fortes repercussões no quadro esportivo internacional e contribuirá decisivamente para uma espécie de descentralização do poderio esportivo, que já está em curso, mas que se tornará ainda mais visível nos próximos anos".

Fonte: Exame.com

ProCopa Turismo libera financiamento de R$ 32 milhões para reforma e ampliação de hotéis em Pernambuco


A Copa do Mundo de Futebol de 2014 se aproxima e os preparativos não se restringem apenas à construção e reforma de estádios onde ocorrerão os jogos. Na área turística, o empresariado se movimenta para poder atender aos turistas nacionais e estrangeiros que visitarão as cidades-sede do evento.

Nesta quarta-feira (14), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a aprovação de financiamento, no valor de R$ 32 milhões, para a ampliação e modernização de três hotéis em Pernambuco: Mar Hotel e Atlante Plaza, em Recife, e Summerville Beach Resort, em Porto de Galinhas.

O financiamento corresponde a 96% do investimento total. Os recursos serão concedidos à empresa Paulista Praia Hotel, do grupo Pontes Hotéis e Resorts, no âmbito do programa BNDES ProCopa Turismo.

A expectativa do grupo Pontes Hotéis e Resorts é aumentar em cerca de 30% a sua oferta de leitos. As obras já foram iniciadas e deverão gerar 954 empregos diretos. O prazo de conclusão previsto é janeiro de 2014.

Incluindo o empréstimo anunciado hoje, a carteira do ProCopa Turismo totaliza, até o momento, dez hotéis para reforma ou construção já aprovados nos estados de Pernambuco, do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, da Bahia e de São Paulo, com financiamento total do BNDES de R$ 277,1 milhões. As operações representam 2.345 quartos para a rede hoteleira nacional.

Em análise, o programa envolve empréstimos para o setor no valor de R$ 356,1 milhões, informou o BNDES por meio de sua assessoria de imprensa.

Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 14 de março de 2012

TIM cria tarifa única para roaming internacional ilimitado


Quem usa o celular em viagens internacionais costuma levar um susto quando recebe a conta seguinte. Agora, os clientes da TIM não terão mais essa surpresa desagradável.

A operadora decidiu levar para o roaming internacional o conceito de serviços ilimitados com tarifa única, já comum em alguns planos de voz e dados no Brasil.

Foram criados o "Liberty Passport Web", para dados, e o "Liberty Passport Voz", para chamadas de voz. Nenhum dos dois requer pré-cadastro: a ativação é automática. Ambos cobram uma tarifa única por dia de uso, que varia de acordo com a região em que o viajante se encontra (Américas, Europa/África ou Ásia/Oceania). O passe vale por 24 horas contadas a partir da primeira utilização.

O "Liberty Passport Dados" permite o uso de dados ilimitado em viagens no exterior. Sua tarifa é de R$ 19,90 por dia para Américas e Europa/África; e R$ 69,90, para Ásia/Oceania.

O "Liberty Passport Voz", por sua vez, oferece recebimento ilimitado de chamadas em roaming internacional e um pacote de 50 minutos para a realização de chamadas para números da TIM (fixo e móvel) ou números locais do país onde o viajante se encontra.

As tarifas são as mesmas do plano de roaming de dados (R$ 19,90 para Américas, Europa e África; e R$ 69,90 para Ásia e Oceania), mas a cobrança é feita à parte.

Ou seja: um assinante da TIM que viaja para os EUA e usa o celular para navegar na Internet e receber chamadas pagará R$ 39,80 por dia (soma dos dois planos de roaming).

Análise
A TIM é a primeira operadora brasileira a oferecer roaming internacional ilimitado de dados. O preço cobrado por dia equivale em alguns casos àquele tarifado por 1 Mb por outras operadoras. A novidade pode atrair para a empresa assinantes pós-pagos de alto valor, se as concorrentes não reagirem rapidamente.

Desde a entrada de Luca Luciani como CEO, a TIM vem se destacando em inovação comercial. Foi a primeira a lançar, por exemplo, uma oferta ilimitada de dados para pré-pagos com cobrança por dia (o "Infinity Web", ao preço de R$ 0,50/dia). A novidade foi seguida pelas demais operadoras. Resta ver se farão o mesmo em roaming internacional.

Fonte: Exame.com

Procon SP suspende vendas dos sites Americanas.com, Submarino e Shoptime


A Fundação Procon de São Paulo determinou a suspensão por 72 horas, no estado, das vendas dos sites Americanas.com, Submarino e Shoptime, pertencentes à B2W Companhia Global do Varejo. Além da paralisação das vendas, o Procon intimou a empresa a pagar multa de R$ 1,74 milhão.

As reclamações geradas contra a empresa aumentaram 180%, em 2011, em relação ao ano anterior, segundo o diretor executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Góes. A maioria das queixas ocorreu por falta de entrega do produto ou defeito no item adquirido. “Isso é um descaso, um desrespeito ao consumidor. Fizemos várias tentativas chamando a empresa para o diálogo no Procon, mas o problema não foi resolvido”, disse, por meio de nota.

Em 10 de novembro do ano passado, o órgão de defesa do consumidor já havia determinado a suspensão das vendas da empresa, mas a B2W recorreu. Agora, não há mais recurso no Procon-SP, mas a empresa pode recorrer à Justiça. Em 2010, a fundação registrou 2.224 atendimentos sobre problemas com os sites da empresa. No ano passado, esse número aumentou em 180%, com o registro de 6.233 atendimentos.

A assessoria de imprensa da B2W informou que ainda não havia recebido um posicionamento da empresa sobre a decisão do Procon.

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 9 de março de 2012

Executivos são a favor do uso de redes sociais


Um total de 55% dos executivos brasileiros são a favor do acesso às redes sociais no ambiente corporativo. A informação é de um estudo da Gentis Panel, que verificou como as ferramentas interferem nos negócios das empresas e no trabalho dos funcionários. Cerca de 29% dos profissionais não concordam com o uso das redes sociais durante o expediente e 15% estão indecisos sobre o assunto.

Entre as justificativas para se permitir o acesso a sites como Facebook, LinkedIn e Twitter no ambiente de trabalho está a crença de que melhora o network e possibilita a geração de novos negócios, segundo 80% dos entrevistados.

Para 43% dos pesquisados, navegar nas redes sociais pode ajudar a aliviar o stress do dia a dia, mantendo o profissional em contato com amigos e parentes. Já 56% dos participantes acreditam que o uso das ferramentas facilita a comunicação e a socialização entre os funcionários.

Entre os pesquisados que são contra as redes sociais durante o expediente, 94% apontam que os colaboradores não seriam capaz de separa a vida profissional de assuntos pessoais. Outros 30% acreditam que os sites não proporcionam informações relevantes para o trabalho, enquanto 26% afirmam que as redes sociais expõem inadequadamente a vida pessoal dos funcionários.

O levantamento indica ainda que 63% das empresas possuem um regulamento sobre o acesso aos sites no ambiente de trabalho, contra 26% negam a existência de algum código que regule a navegação nas redes sociais.

Os departamentos de Marketing, Comunicação e Produto são apontados como os que mais navegação no sites (57%), seguidos por Tecnologia da Informação (54%) e Atendimento ao Cliente e Suporte (49%).

Fonte: Exame.com

Economistas advertem para riscos da Selic muito baixa


A redução da taxa básica de juros (Selic) para 9,75% ao ano foi bem absorvida pelo mercado financeiro como um todo, e saudada como fator determinante para a retomada de investimentos no setor produtivo. Mas alguns analistas já advertem para a necessidade de adaptações, caso o Banco Central (BC) mantenha a tendência de afrouxamento da política monetária.

O economista Ivo Barbiero, presidente da proScore, Bureau de Informação e Análise de Crédito, advertiu, por exemplo, para o caso de a Selic vir a ficar abaixo do equilíbrio entre oferta e demanda por títulos públicos que compõem a dívida interna federal. Segundo ele, o BC deve ficar atento quanto à manutenção desse equilíbrio para que não haja necessidade de ágio sobre a Selic, nem de aumento do compulsório.

Ele ressaltou, no entanto, que a redução da Selic é benéfica em diferentes aspectos da condução econômica do país. Primeiro, pelo efeito imediato e direto na redução do custo dos juros da dívida interna, estimada em R$ 8 bilhões/ano para cada ponto percentual a menos, depois, porque desestimula o ingresso de recursos meramente especulativos, que contribuem para valorização do real e consequente perda de competitividade dos preços brasileiros lá fora.

Especialista em direito econômico e empresarial, o ex-diretor do BC, Luiz Lemos Leite, que preside a Associação Nacional das Sociedades de Fomento Mercantil – Factoring (Anfac), entende que o processo de redução da Selic deve continuar. Mas ressaltou que a reversão do desaquecimento econômico do país não depende só da política monetária. Depende mais precisamente, segundo ele, de alterações estruturais de ordem tributária e cambial.

Ele disse que o sistema tributário brasileiro é anacrônico, tem custo elevado e inibe a competitividade dos diferentes setores da economia; sobretudo da indústria, que está em processo de desaquecimento desde agosto do ano passado. Lemos Leite acrescentou que o Brasil precisa urgentemente de uma reforma corajosa e eficiente no seu sistema fiscal, e que o momento é adequado para isso, uma vez que a presidente Dilma Rousseff está com prestígio em alta.

Fonte: Agência Brasil