O Banco Cruzeiro do Sul tem pelo menos 300.000 empréstimos
fictícios, afirmou o jornal O Estado de S. Paulo, desta terça-feira. De acordo
com a reportagem, o rombo contábil do banco pode ultrapassar a cfra de 1,3
bilhão de reais.
Fontes ouvidas pelo jornal disseram que esse foi um dos receios para que o BTG Pactual, de André
Esteves, desistisse de comprar a instituição financeira.
Ontem, o Banco Central (BC) coloco o Banco Cruzeiro do Sul
em Regime de Administração Especial Temporária (Raet) – ou seja – afastou os
controladores da gestão da instituição, representados pela família Índio da
Costa, e nomeou o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) como administrador do
banco pelos próximos seis meses.
A decisão do BC está atrelada a um suposto rombo de 1,3
bilhão de reais descoberto pela própria instituição, que detectou um registro
de créditos fictícios no balanço do Cruzeiro do Sul.
O FGC, que assumiu a gestão do banco, afirma apenas que o
rombo está ligado a "inconsistências" no registro de um fundo de
crédito do banco - mas não detalha as irregularidades encontradas.
Fonte: Exame.com
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