Os principais impulsionadores da economia do Brasil são contra o retorno da CPMF, conforme entrevista ao InfoMoney, os presidentes das principais entidades empresariais do País, falaram da preocupação com o retorno do imposto. Como no post abaixo, falei da reforma tributária como uma saída para ajuste dos impostos e desmembramento de verbas para as principais necessidades dos brasileiros, o que não é somente uma opinião minha, visto que, todos os entrevistados e os principais especialistas do mercado são contra este retorno, uma vez que influenciará diretamente no lucro das empresas.
O Brasil já é o país com o maior índice de impostos do Mundo, e a criação de mais um imposto não está agradando a todos, em nota a FECOMERCIO/SP abriu a discussão, “é extremamente complicado falar sobre o aumento de impostos no Brasil, quando nós temos uma carga tributária extremamente elevada que penaliza todo o sistema comercial e empresarial brasileiro. Esse é o momento de se debater sobre uma reforma tributária mais ampla e não de voltar a falar na criação de um novo tributo. A retomada desse assunto é inaceitável em um momento de tantas transições políticas e econômicas no mundo todo e de dificuldades para as empresas brasileiras voltadas à exportação”, afirmou o presidente da Fecomercio, Abram Szajman.
O setor da indústria também está se mobilizando contra a CPMF, representada pela FIESP, que emitiu nota oficial ressaltando que “a presidente Dilma demonstra sensibilidade e consciência necessárias para buscar esse importante objetivo. Afinal, menos impostos significa menos informalidade, menos sonegação, mais competitividade, mais crescimento e, com isso, a geração de novos empregos e renda para a população".
Ainda a CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas) informa que irá mobilizar todas as FCDLs e CDLs do Brasil para que este ato não ocorra, conforme segue a nota oficial do órgão. “Os varejistas não aceitarão o retorno da CPMF. Os governos devem repensar sobre esse tributo. Vamos mobilizar nacionalmente o movimento lojista contra a volta da CPMF”.
Todos estes comentários e notas, seguem o que comentei no post anterior, onde não será apenas os empresários que sofrerão com mais este imposto, mas também toda a população, visto que o valor real do seu salário cairá ainda mais, pois, ao ser depositado em sua conta bancária, já será debitado o valor do imposto.
Conheça um pouco mais sobre a CPMF (Contribuição Permanente sobre Movimentação Financeira), que quando foi criada, a sigla representava Contribuição Provisória, este imposto foi criado no primeiro mandato do ex-presidente Fernando Henrique (PSDB) e criticado fortemente pela então oposição de Lula (PT), com intuito de auxiliar no desenvolvimento da saúde com verba de R$ 40 bilhões ao ano. Em 2007, já com o governo do Lula (PT) a CPMF foi extinta, tida como a maior derrota do governo do PT, que já não era mais contra o referido imposto, e que nunca engoliu essa derrota, quando a oposição do PSDB e PFL (atual DEM) conseguiram derrubar a CPMF. Agora a presidente eleita Dilma, pretende entrar com pedido de retorno deste imposto, porém, desta vez já recebe apoio de um governador de oposição, o governador eleito de Minas Gerais.
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