Segundo dados divulgados pela ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) e pela ESA (Entertainment Software Association), os CDs de software pirata são uma das mídias que mais tiveram aumento nas apreensões em 2010. Autoridades de todo o país fecharam o cerco contra a venda dos produtos falsificados no ano passado e ampliaram em 10% o número de operações. Foram 730 ações feitas nos principais centros comerciais do Brasil e mais de 1,6 milhão de mídias ilegais capturadas. “São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Foz do Iguaçu foram as regiões com maior volume de mídias retiradas de circulação”, comenta Antônio Eduardo Mendes da Silva, coordenador do Grupo de Defesa da Propriedade Intelectual da ABES. Além das ações contra a pirataria de softwares, o monitoramento da venda de produtos falsificados na internet também contou com reforços. De acordo com as associações, em 2010 foram retirados do ar 345 sites destinados à essa finalidade, além de 17,7 mil anúncios de vendas de produtos piratas. De acordo com o estudo “Os Benefícios Econômicos da Redução da Pirataria de Software”, apresentado pela Business Software Alliance – BSA e pela IDC, a redução da pirataria de softwares em até 10 pontos percentuais pode somar US$ 4 bilhões ao PIB brasileiro.
O estudo avalia que baixar a taxa de pirataria do Brasil dos atuais 56% para 46% nos próximos quatro anos resultaria em um aporte extra de US$ 3,9 bilhões para as empresas do setor. Além disso, os benefícios seriam maiores se a redução da pirataria fosse feita mais rapidamente: se a taxa caísse 10% nos próximos dois anos ao invés de quatro, o aumento na atividade econômica do setor, até 2013, alcançaria US$ 5,2 bilhões.
Fonte: Olhar Digital
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