São Paulo — O Google anunciou há pouco, por meio de um hotsite, o plano para sua nova rede social, por enquanto chamada Projeto Google+. A apresentação começa criticando o modelo de compartilhamento do Facebook. “Nem todos os relacionamentos são criados igualmente. Compartilhamos uma coisa com um colega de trabalho, outra com nossos pais e quase nada com nosso chefe. O problema é que os serviços on-line de hoje transformam amizades em fast food, embrulhando todo mundo com a embalagem ‘amigos’”, afirma o texto.
A principal novidade do Google+ é a função Círculos, que permite criar grupos de amigos segmentados de forma intuitiva – recurso similar ao pouco eficiente Grupos do Facebook. “Descobrimos que as pessoas já usam os círculos da vida real para se expressarem. Assim, fizemos o mais lógico: trouxemos os Círculos para o software. Simplesmente crie um círculo, adicione pessoas e compartilhe novidades”, diz o texto.
Já o Sparks é o recurso que permite compartilhar conteúdo dentro dos círculos, a partir de assuntos pré-selecionados pelo usuário, como música, fotografia etc. “Graças ao expertise do Google, o Sparks exibe um feed de conteúdos atraentes de todas as partes da internet, sobre qualquer assunto que você queira, em mais de 40 idiomas. É simples: adicione seus interesses e você sempre terá alguma coisa para ler e compartilhar com o círculo certo de amigos”. A função também deve operar de forma similar ao Curtir do concorrente.
Por último, o recurso Hangout vai permitir que o usuário realize encontros online com seus círculos por meio de videoconferência. O Projeto Google+ já nasce com um aplicativo para smartphones com o sistema Android, que vai permitir, entre outras ações, upload de fotos com geolocalização e chat. Inicialmente, o Google+ estará aberto apenas a convidados. Com o tempo, ele deve ser liberado para o público geral. Abaixo, um vídeo publicitários do Google sobre o novo serviço (áudio em Inglês).
Fonte: Exame.com
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