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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Brasil ocupa 37ª posição em ranking de competitividade da Fiesp


Dados divulgados nesta segunda-feira (26) pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) revelam que o Brasil ficou em 37º lugar no Índice de Competitividade da instituição (IC-Fiesp). O levantamento compara 43 países no ano de 2011, a partir do desempenho de oito fatores: economia doméstica, abertura econômica, eficiência de governo, facilidade na obtenção de capital, infraestrutura, tecnologia, produtividade e capital humano.

Os Estados Unidos ficaram em primeiro lugar na classificação, com 91,8 pontos; Hong Kong, na segunda colocação, ficou com 75,3 pontos. A China foi classificada em 22º lugar (53,9 pontos); a Rússia, em  24º (50 pontos); a África do Sul, 36º (24 pontos) e a Índia, 43º (8,9 pontos).

O Brasil figura no grupo de competitividade baixa, com 22,5 pontos e está abaixo de países como México, que aparece no ranking em 34º lugar, com 28,3 pontos, e Tailândia, em 35º lugar, com 26,3 pontos. “No Brasil, elevados juros e spread (diferença entre a taxa de captação do dinheiro pelo banco e a taxa cobrada do cliente) limitam o crédito, o que, combinado com a alta e crescente carga tributária, desestimulam o investimento”, diz a entidade, em nota.

“O Brasil não mostra um desempenho competitivo em seus resultados comerciais, principalmente por causa do déficit em manufatura, explicado, em grande parte, pelo custo Brasil e pelo comportamento do câmbio”, acrescenta a entidade.

O desempenho do Brasil, no entanto melhorou. Entre 2000 e 2011, o índice de competitividade do país passou de 17,4 pontos para 22,5 pontos, um aumento de 5,1 pontos e subida de três posições no ranking. A Coreia do Sul apresentou crescimento de nove posições no mesmo período, enquanto a China mostrou aumento de competitividade de oito posições, seguida pela Irlanda, com ganho de sete posições.

“O Índice de Competitividade Fiesp apurou que o aumento da produtividade da indústria, do gasto com pesquisa e desenvolvimento, do registro de patentes e do investimento em educação foram vetores do crescimento nesses países que lideraram o desempenho competitivo entre 2000 e 2011”, diz a Fiesp.

De acordo com o ranking, a Suécia, a Finlândia e o Japão foram os países que mais perderam competitividade entre 2000 e 2011, com decréscimos de 9, 8 e 7 posições, respectivamente.

Fonte: Agência Brasil

Do blog: O Brasil melhorou neste quesito, porém ainda há muito que fazer. O Governo e as empresas precisam investir mais em P&D e principalmente em educação. No Brasil vemos o contrário do que acontece em países como Suíça, onde o Governo disponibiliza uma educação de qualidade, desde a infância até a maioridade. O que vemos no Brasil é que para ter uma educação de qualidade, temos que investir na educação dos nossos filhos e na nossa. O Governo Federal até que faz um pouco sua parte na educação, onde, pelo menos no RN, as Instituições de Ensino Federais são modelos de qualidade. Porém, os Governos Estaduais e Municipais do nosso querido Estado não fazem por onde melhorar a educação básica, chegando ao ponto de fechar um dos nossos ícones educacionais como é o caso do Atheneu.

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