Dados divulgados nesta segunda-feira (26) pela Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) revelam que o Brasil ficou em 37º
lugar no Índice de Competitividade da instituição (IC-Fiesp). O levantamento
compara 43 países no ano de 2011, a partir do desempenho de oito fatores: economia
doméstica, abertura econômica, eficiência de governo, facilidade na obtenção de
capital, infraestrutura, tecnologia, produtividade e capital humano.
Os Estados Unidos ficaram em primeiro lugar na
classificação, com 91,8 pontos; Hong Kong, na segunda colocação, ficou com 75,3
pontos. A China foi classificada em 22º lugar (53,9 pontos); a Rússia, em 24º (50 pontos); a África do Sul, 36º (24
pontos) e a Índia, 43º (8,9 pontos).
O Brasil figura no grupo de competitividade baixa, com 22,5
pontos e está abaixo de países como México, que aparece no ranking em 34º
lugar, com 28,3 pontos, e Tailândia, em 35º lugar, com 26,3 pontos. “No Brasil,
elevados juros e spread (diferença entre a taxa de captação do dinheiro pelo
banco e a taxa cobrada do cliente) limitam o crédito, o que, combinado com a
alta e crescente carga tributária, desestimulam o investimento”, diz a
entidade, em nota.
“O Brasil não mostra um desempenho competitivo em seus
resultados comerciais, principalmente por causa do déficit em manufatura,
explicado, em grande parte, pelo custo Brasil e pelo comportamento do câmbio”,
acrescenta a entidade.
O desempenho do Brasil, no entanto melhorou. Entre 2000 e
2011, o índice de competitividade do país passou de 17,4 pontos para 22,5
pontos, um aumento de 5,1 pontos e subida de três posições no ranking. A Coreia
do Sul apresentou crescimento de nove posições no mesmo período, enquanto a
China mostrou aumento de competitividade de oito posições, seguida pela
Irlanda, com ganho de sete posições.
“O Índice de Competitividade Fiesp apurou que o aumento da
produtividade da indústria, do gasto com pesquisa e desenvolvimento, do registro
de patentes e do investimento em educação foram vetores do crescimento nesses
países que lideraram o desempenho competitivo entre 2000 e 2011”, diz a Fiesp.
De acordo com o ranking, a Suécia, a Finlândia e o Japão
foram os países que mais perderam competitividade entre 2000 e 2011, com
decréscimos de 9, 8 e 7 posições, respectivamente.
Fonte: Agência Brasil
Do blog: O Brasil melhorou neste quesito, porém ainda há muito
que fazer. O Governo e as empresas precisam investir mais em P&D e
principalmente em educação. No Brasil vemos o contrário do que acontece em
países como Suíça, onde o Governo disponibiliza uma educação de qualidade,
desde a infância até a maioridade. O que vemos no Brasil é que para ter uma
educação de qualidade, temos que investir na educação dos nossos filhos e na
nossa. O Governo Federal até que faz um pouco sua parte na educação, onde, pelo
menos no RN, as Instituições de Ensino Federais são modelos de qualidade.
Porém, os Governos Estaduais e Municipais do nosso querido Estado não fazem por
onde melhorar a educação básica, chegando ao ponto de fechar um dos nossos ícones
educacionais como é o caso do Atheneu.
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