Todos nós internautas que participamos das grandes redes sociais, como Facebook, Orkut, Twitter, entre outros, presenciamos a crescente demanda dos sites de compras coletivas no Brasil e principalmente em nosso contexto local, no caso Natal, e agora já começam em outras cidades do RN como Mossoró, que esta semana houve o lançamento de um desses sites na cidade.
Porém, nem todos sabem como funciona esses sites, alguns empresários tem vontade de anunciar promoções nesses sites, mas como o desconhecido gera um certo receio ou medo, não o fazem. Sendo assim, o blog Cipriano Medeiros vem mostrar como funciona os sites de Compras Coletivas.
Primeiro, o site de compras coletivas e a empresa ofertante fecham um acordo. Negociado o desconto, a oferta é lançada ao consumidor. Cada oferta tem uma quantidade mínima de vendas para que possa ser ativada. O cliente adquire o cupom e repassa o pagamento à empresa de vendas. Esta, por sua vez, retira a parte que lhe cabe no negócio e, quando o cupom for usado, repassa o restante à empresa ofertante.
“É risco zero para cliente e empresa de compras coletivas. O risco é todo da empresa que oferta o desconto. É importante levar em consideração o retorno financeiro da negociação”, enfatiza Otomar Cardozo.
Por exemplo, em um desconto de 50% sobre o serviço oferecido, se o site retiver uma comissão de 50%, a empresa receberá tão somente o equivalente a 25% do valor do produto. Ou seja, o consumidor pagou metade do produto, mas a empresa ofertante só recebeu 25% dele, efetivamente abaixo do custo de produção.
Por isso, alguns cuidados devem ser lembrados para que a “febre” das compras coletivas não permaneça exclusivamente ou essencialmente vantajosa apenas para os sites:
1. Avaliar o retorno financeiro do investimento: receita final efetiva versus custo de produção;
2. Conhecer os resultados anteriores de empresas do mesmo segmento;
3. Oferecer produtos e/ou serviços com maior valor agregado;
4. Conhecer a (nova) clientela;
5. Estar preparado para um eventual grande volume de compras, dilatado em prazo compatível.
“É sempre importante ressaltar que, independentemente da “febre” das compras coletivas, estas devem ser entendidas como um novo marketing da atualidade digital e podem gerar um bom negócio”, concluiu o economista Otomar Cardoso.
Fonte: Nominuto.com
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