Impostômetro

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Nokia e Cinemark lançam aparelho e aplicativo de compra de ingressos


Rio de Janeiro - A Rede Cinemark e a Nokia fizeram uma parceria e lançam um aplicativo focando nas vendas de Natal. O objetivo da rede de cinemas é atender no formato mobile, para atingir os clientes cada vez mais digitais. Já a empresa de telecomunicações anuncia também o Nokia C5-03 Edição Especial Cinemark.

Com o aplicativo, que pode ser baixado gratuitamente em outros aparelhos Nokia com o sistema operacional Symbian S60 5ª edição, os consumidores poderão comprar ingressos de qualquer um dos 54 complexos da Cinemark pelo Brasil, sem precisar passar pela bilheteria.

No caso do novo celular em edição especial Cinemark, os usuários poderão adquirir um bilhete por semana com 50% de desconto.

A ferramenta também oferece a programação de filmes e a localização dos cinemas mais próximos e o download pode ser feito gratuitamente na loja virtual da Nokia.

O Nokia C5-03 será comercializado com exclusividade nas Americanas.com, Submarino.com e Shoptime.com, devido à parceria com a B2W, ao preço sugerido de R$ 499,00.

Fonte: Exame.com

Governo aprova crédito para desenvolvimento de produtos para portadores de deficiência


Brasília – O Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, batizado pelo governo como Viver sem Limite, lançado nesta quinta-feira (17), pela presidenta Dilma Rousseff, vai incluir uma linha de crédito de R$ 150 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para pesquisa e desenvolvimento (P&D) de tecnologias assistivas.

Do valor previsto para desembolso em três anos, R$ 90 milhões serão destinados a empréstimos (com juros de 4% ao ano) a empresas que queiram dominar tecnologias e criar produtos como próteses ortopédicas, leitores de braille e cadeiras de rodas com interação com o cérebro da pessoa com deficiência.

Além do dinheiro para empréstimos, R$ 30 milhões ficarão disponíveis para subvenção de inovações de risco tecnológico alto e retorno financeiro incerto. Outros R$ 30 milhões, também não reembolsáveis, serão destinados a projetos desenvolvidos em parceria com universidades e centros de pesquisa.

A intenção do governo com o plano Viver sem Limite é favorecer a inclusão social e produtiva de pessoas com deficiência. “Nós temos que começar a produzir esses equipamentos e dar mobilidade e alternativa”, disse o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, ao abrir hoje, em Brasília, o 1º Fórum Sebrae de Conhecimento. “O fato de a pessoa ter uma deficiência faz com que ela desenvolva outras habilidades”, salientou.

O plano do governo “é muito ambicioso”, considera Mercadante. “Temos que começar a pensar a tecnologia para aqueles que precisam, a tecnologia de pequena escala que protege o indivíduo”. Segundo o ministro, “é a essa tecnologia que o governo tem que dar ênfase, não apenas aos grandes complexos econômicos”.

O desenvolvimento de tecnologias assistivas também pode ser economicamente estratégico. O Brasil tem déficit comercial em produtos e equipamentos para mobilidade, tratamento e acessibilidade de pessoas com deficiência. Só no caso de próteses e órteses, o déficit na balança comercial é US$ 70 milhões anuais, de acordo com o superintendente de Tecnologias para Desenvolvimento Social da Finep, Maurício França. Ele lembra que, com o crescimento do número de acidentes de trânsito e o envelhecimento da população, a demanda por esse tipo de tecnologia aumentará.

Afora o financiamento da Finep, o governo vai subsidiar a compra de próteses e equipamentos para pessoas de baixa renda. Um catálogo de 1,6 mil produtos para idosos e pessoas com deficiência visual, auditiva, física, intelectual ou múltipla estará disponível no portal eletrônico http://assistiva.mct.gov.br/.

“Tudo que há no mundo em termos de equipamentos para pessoas com deficiência vai estar nesse portal que estamos lançando amanhã”, garantiu Mercadante. O portal foi desenvolvido em cooperação com os Estados Unidos e nove países europeus, e o Instituto de Tecnologia Social (ITS Brasil).

Segundo dados do Censo 2010, divulgados hoje, 6,7% da população brasileira (mais de 17,7 milhões de pessoas) têm alguma deficiência considerada “severa” pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Juntos, os três maiores bancos do Brasil somam quase R$ 38 bi de lucro


Brasília – Os lucros dos três maiores bancos do país com prestação de serviços e tarifas bancárias somou quase R$ 38 bilhões, de janeiro a setembro deste ano, segundo dados divulgados nos balanços contábeis do Banco do Brasil, Itaú Unibanco e Bradesco, referentes ao terceiro trimestre. Em relação a igual período do ano passado, quando o lucro com essas receitas chegou a R$ 34,1 bilhões, o crescimento foi 11,4%.

No caso do Banco do Brasil (BB), as receitas com prestação de serviços (cartão de crédito e débito, conta-corrente, administração de fundos e outros) e tarifas bancárias (pacote de serviços, operações de crédito, transferência de recursos e outros) chegaram a R$ 13,215 bilhões no período de janeiro a setembro deste ano, um crescimento de 11,4% em relação ao ano passado. Somente as receitas com cartão de crédito e débito do BB chegaram a R$ 2,337 bilhões e com pacotes de serviços, a R$ 1,979 bilhão.

O Itaú Unibanco apresentou receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias de R$ 13,960 bilhões, de janeiro a setembro de 2011, alta de 10,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

O balanço do Bradesco, divulgado recentemente, mostrou que as receitas com a prestação de serviços e tarifas chegaram a R$ 10,816 bilhões no acumulado até setembro deste ano, crescimento de 12,3%.

Para a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), “não há grande alteração de padrão de comportamento” das receitas de prestação de serviços e tarifas. Essas receitas têm crescido ao ritmo de cerca de 14% ao ano, segundo levantamento da federação com os cinco maiores bancos e os de capital aberto, representantes de 82% dos ativos do Sistema Financeiro Nacional.

A explicação da Febraban é que esse ritmo de crescimento está relacionado ao aumento da inflação (6,97% em 12 meses encerrados em outubro) e à expansão dos negócios dos bancos. Segundo a entidade, o número de contas-correntes desses bancos cresceu em média 8% ao ano, nos últimos nove anos, e o de cartões de crédito, 17%.

Fonte: Agência Brasil

Procon recomenda cuidados na compra pela Internet


Brasília – O Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) recomenda cuidados na compra de produtos no Natal. Verificar se há reclamações no cadastro dos órgãos de defesa do consumidor, coletar referências com amigos, averiguar o endereço físico do fornecedor com telefone ou e-mail para esclarecer eventuais dúvidas, saber dos procedimentos para reclamação ou devolução do produto, bem como verificar que medidas o site adota para garantir a privacidade e a segurança dos usuários, estão entre os cuidados sugeridos pelo órgão de defesa do consumidor.

O Procon recomenda também não fornecer informações pessoais desnecessárias para as compra e guardar todos os dados referentes à transação, além de questionar a existência de despesas com fretes e taxas adicionais. Sempre que possível, o cliente deve identificar o endereço físico da empresa e seus dados cadastrais pó rmeio do endereço eletrônico exigir nota fiscal e imprimir ou guardar em meio digital o contrato firmado.

Embora não exista estatística atualizada sobre o contínuo crescimento das vendas pela internet, o Procon registrou 1.036 queixas de atendimento do comércio virtual no ano passado e adianta que o ritmo de reclamações neste ano está um pouco menor. Foram contabilizadas 844 queixas de janeiro até a última quarta-feira (9), contra 892 no mesmo período de 2010.

Caso o consumidor não tome cuidados, a compra pode virar uma dor de cabeça, como aconteceu com dona Maria Isabel Escodino Albuquerque, 48 anos, moradora do Núcleo Bandeirante no Distrito Federal. Ela gostou das ofertas de uma máquina fotográfica e de um celular pelo valor total de R$ 590, conforme anunciado no site Compredachina. Só que depois de feito o pedido lhe comunicaram despesas de frete e de alfândega que dobravam o preço anunciado.

Ela disse à Agência Brasil que tentou cancelar o pedido várias vezes e “sempre respondiam que não era possível, porque os produtos tinham sido faturados na origem”. A pendência só se resolveu depois que ela registrou queixa no Procon do Distrito Federal, e dois dias depois foi comunicada pela Compredachina do cancelamento do pedido.

Fonte: Agência Brasil

domingo, 13 de novembro de 2011

Petrobras tem lucro líquido de R$ 6,3 bilhões no terceiro trimestre


Rio de Janeiro - A Petrobras divulgou na última sexta-feira (11) os resultados financeiros referentes ao terceiro trimestre do ano, com destaque para o lucro líquido de R$ 6,336 bilhões, inferior em 42% ao lucro líquido do segundo trimestre, que foi de R$ 10,942 bilhões. Também houve queda se comparado ao terceiro trimestre de 2010, que atingiu R$ 8,566 bilhões. Já nos nove meses do ano, o lucro líquido foi de R$ 28,264 bilhões, 15% superior ao mesmo período do ano passado, que foi de R$ 24,588 bilhões.

Os resultados foram divulgados pelo diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Almir Barbassa, que creditou o número negativo no trimestre em parte às variações cambiais, mas sem maiores efeitos desfavoráveis na empresa. “A geração de caixa continuou estável na companhia. Ela não é afetada pelas variações cambiais, que afetam o resultado líquido. No entanto, a geração de caixa, que é muito importante diante do plano de negócios que nós temos a implementar, continuou no mesmo ritmo que vinha e até cresceu, de um trimestre para outro”, explicou Barbassa.

A venda de derivados de petróleo no mercado interno registrou alta de 4% no trimestre comparado ao trimestre anterior, com destaque para o diesel (+9%) e querosene de aviação (+6%). “O consumo está crescendo acima do PIB [Produto Interno Bruto] no Brasil. Por fatores como distribuição de renda. O consumo, no conjunto, cresceu mais do que a produção no período. A produção cresceu 1%, comparado com o ano passado, e o consumo medido pela Petrobras cresceu 9%.”

As vendas de gás natural apresentaram alta de 8% no terceiro trimestre sobre os três meses anteriores, com destaque para o aumento no consumo de gás natural térmico, de 53 mil barris por dia no segundo trimestre deste ano, comparado a 73 mil barris por dia no terceiro trimestre. Em relação ao terceiro trimestre de 2010, houve declínio nas vendas de gás natural na ordem de 8%, comparado a igual período de 2011, causado pelo menor uso do combustível na geração de energia das termelétricas, graças ao melhor regime de chuva que alimenta as hidrelétricas.

A balança comercial da companhia, de janeiro a setembro, ficou negativa em 84 mil barris por dia, explicado pelo aumento no consumo de combustíveis no mercado interno. Nos nove primeiros meses do ano passado, a balança era positiva em 45 mil barris por dia. “O efeito cambio é um grande redutor do resultado deste trimestre”, concluiu Barbassa.

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

SEMOB estuda privatização das ruas do comércio de Natal


A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) pretende apresentar na próxima semana o projeto de Estacionamento Eletrônico Rotativo aos comerciantes de Natal. Segundo a Semob o modelo será a solução para que tenha rotatividade de ofertas de vagas de estacionamentos em locais onde a demanda é muito grande, como nos centros comerciais da capital - população e o comércio. A Secretaria pretende ainda realizar Audiências Públicas para apresentar o projeto para a população.
"O processo de implantação dependerá da aprovação dos principais usuários. A solução mais viável e apontada pela Secretaria será esse sistema de estacionamento Rotativo Eletrônico. A partir do momento que você gera oferta e vagas automaticamente. É importante salientar que vamos levar o assunto para discutir com a Câmara de Dirigentes Lojistas porque no meu ponto de vista essa é uma forma de dinamizar o comércio", explicou o secretário adjunto da Semob, Haroldo Azevedo.

Segundo ele há uma grande reclamação sobre vagas públicas. "Na hora que em que se compra um veículo o proprietário acha que é dever do Poder Público ofertar a vaga. A política de transporte sempre vai ser de restrição ao uso dos transportes e de incentivar o uso do transporte público para reduzir o impacto na mobilidade", explicou. Sobre a quantidade de veículo que tem em circulação, Haroldo explicou que  não há obra e investimento público que vão acompanhar esse crescimento.

Sobre a terceirização do processo a Semob informou que a  Prefeitura não pode arcar com as despesas do projeto e por isso será necessário licitar. Segundo a Semob os estudos para o projeto foram tirados de outros lugares que já deram certo. Porém, segundo ele a maioria das cidades utiliza o processo como o antigo Zona Azul, que já existiu aqui em Natal. "Não seria possível criar um novo projeto aqui, nós estamos apenas informatizando", concluiu.

A Semob informou que nos centros comerciais os espaços de carga e descarga dos caminhões que abastecem as lojas também deverão ser terceirizados para que haja a rotatividade e todas lojas possam utilizar o espaço.

COMERCIANTES

O Superintendente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) informou que ainda não recebeu informações do projeto pela Prefeitura e que ainda não foi convidado para a reunião. Sobre o projeto Adelmo informou que sobre o que está sendo discutido até o momento na imprensa a CDL informa que é favorável pela regulamentação das vagas nos estacionamentos em vias públicas, principalmente nos centros comerciais.

"A dificuldade do cliente encontrar vagas perto das lojas  é o grande problema do comércio de rua. Isso é o que diferencia o comércio de rua do comércio de shopping, nos shoppings mais vagas são ofertadas", explicou. Perguntado se a CDL poderá levar propostas para o encontro, Adelmo Freire informou que vai aproveitar a ocasião para entender sobre como será a segurança para o usuário e sobre a cobrança das taxas. "É preciso saber se não haverá cobrança também por parte do flanelinha", explicou.

Fonte: Tribuna do Norte

Do blog: Há alguns anos atrás, já vimos essa novela, que ainda foi tentado ser implantado, mas que não deu certo. Agora volta a questão, será que vale a pena implantar um projeto desse tipo para uma população que não tem o costume ou mesmo a cultura de autoatendimento? E os “flanelinhas”, o que será feito com essas pessoas?
Tudo bem que o projeto de implantação de um estacionamento vertical não é nada barato, e o retorno pode ser de longo prazo, mas pensando num futuro próximo, com o aumento das vendas de veículos a cada ano, não seria melhor a prefeitura investir num projeto desse e deixar as ruas dos centros comerciais como as ruas São José, Romualdo Galvão, que não podem estacionar veículos num determinado espaço de tempo durante o dia? Assim, o trânsito fluía melhor nessas áreas, que, diga-se de passagem, é horrível transitar com qualquer tipo de veículo, e influenciara outros empresários construírem tais estacionamentos.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Reajuste da conta de luz dependerá de serviços das distribuidoras


Brasília - O desempenho de qualidade na prestação dos serviços pelas distribuidoras será incluído no cálculo dos reajustes de energia elétrica. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (8) as regras para o terceiro ciclo de revisões tarifárias, que preveem, entre outras mudanças, a introdução de um fator de qualidade para avaliar o serviço prestado pelas empresas.

O índice de qualidade, denominado de XQ, vai analisar a duração e a frequência das interrupções de energia. Se a qualidade do serviço piorar de um ano para outro, menor será o reajuste que poderá ser aplicado aos clientes, mas se houver melhoras, as tarifas poderão ter aumentos maiores. Segundo a Aneel, o impacto deverá ser de até 0,3 ponto percentual na tarifa, para mais ou para menos. A mudança valerá para os reajustes anuais de tarifas e será aplicado para a maioria das distribuidoras a partir de 2013.

As empresas menos eficientes também terão reajustes menores. De acordo com as regras aprovadas pela Aneel, as distribuidoras com menores índices de eficiência terão um nível de custos operacionais menores reconhecidos na tarifa, independentemente de seus custos reais. Segundo o relator do processo, diretor Romeu Rufino, o objetivo é incentivar as empresas a adotar práticas de gestão com foco na eficiência, o que contribuirá para reduzir as tarifas aos consumidores.

Outra mudança introduzida pela Aneel na revisão das tarifas é a redução da taxa de retorno das distribuidoras, denominada Wacc, de 9,95% para 7,5%. A Wacc é o retorno mínimo exigido pelo acionista para aportar recursos no empreendimento e é calculada com base nos riscos do negócio de distribuição de energia elétrica no país e das taxas de juros da economia.

De acordo com a Aneel, o cálculo foi reduzido porque a economia brasileira mudou desde o segundo ciclo de revisão, iniciado em 2007. Com a queda do risco Brasil, o investimento na atividade de distribuição de energia elétrica também se tornou menos arriscado, diminuindo os custos de captação de recursos pelas empresas.

O diretor Julião Coelho, relator da matéria, disse que a equipe técnica fez todas as projeções necessárias para chegar ao valor definido pela Aneel e que a decisão não vai interferir na capacidade de investimentos das distribuidoras.

A Aneel também aprovou uma mudança no cálculo da taxa de retorno das distribuidoras situadas no Norte e no Nordeste do país. Como nessas regiões as empresas de infraestrutura podem solicitar redução de 75% no Imposto de Renda, a Wacc será calculada de acordo com a alíquota paga pelas empresas com o desconto. A Aneel garante que isso poderá resultar em tarifas mais baixas para os consumidores dessas regiões, mas a mudança foi contestada pelos representantes das empresas, que consideraram que isso reduzirá a Wacc das distribuidoras afetadas.

O terceiro ciclo de revisão tarifária será implementado de 2012 a 2014 e vai ser aplicado a 61 distribuidoras. A revisão é realizada em média a cada quatro anos, de acordo com o contrato de concessão de cada empresa, e tem como objetivo redefinir o nível tarifário observando os ganhos de eficiência que as distribuidora tiveram no período. No ano que a tarifa da distribuidora passa por revisão, não se aplica o reajuste nas tarifas, que tem regras diferentes da revisão.

A reunião da diretoria da Aneel começou com mais de três horas de atraso, por causa do ataque de hackers ao site da agência, que transmitiria ao vivo o evento. Os autores da invasão se identificam como representantes de um movimento chamado Diga Não a Belo Monte, contrário à construção da usina hidrelétrica, no Rio Xingu (PA).

FONTE: Agência Brasil

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Laser detecta Whisky falsificado


Se beber não dirija!
São Paulo- Apenas uma gota de whisky é suficiente para que cientistas digam se a bebida é ou não falsificada, quem a fabricou, qual a sua idade e em que tipo de barril ela envelheceu.

Todas essas informações podem ser coletadas graças à nova técnica desenvolvida por pesquisadores na Universidade St. Andrews, na Escócia (onde mais?).

A equipe liderada por Praveen Ashok, Kishan Dholakia e Bavishna Praveen garante que, com um fino feixe de laser, é possível analisar o whisky e detectar diversas características.

O aparelho é um pequeno chip plástico transparente, menor que um cartão de crédito; com o whisky colocado dentro dele, fibras ópticas da espessura de um cabelo humano iluminam a amostra com um laser. Esse método pode detectar, por exemplo, a quantidade de álcool – e, segundo os pesquisadores, o whisky genuíno deve ter 40%.

O segredo está na análise da luz depois de passar pela bebida: qual é a sua fluorescência, como a luminosidade se espalhou e qual a mudança de energia com a interação das moléculas. Essas informações, combinadas à cor e textura, estão diretamente ligadas à fabricação da bebida – o que significa que, por comparação, seria possível saber que a produziu (ou, pelo menos, descartar que seja genuína).

Segundo a Universidade de St. Andrews, a pesquisa, que já foi patenteada, está sendo apresentada para a indústria.

Fonte: Exame.com

Pedidos de falência crescem 21,3% em outubro


São Paulo – Os pedidos de falência cresceram 21,3% em outubro na comparação com setembro, de acordo com o levantamento divulgado nesta segunda-feira (7) pela empresa de consultoria Serasa Experian. No período foram registradas 131 falências ante as 108 registradas no mês anterior. Na comparação o mesmo mês do ano passado houve recuo de 24,3%, já que, em outubro de 2010, foram feitos 173 pedidos de falência.

Dos 131 pedidos de falência registrados em outubro de 2011, 86 referem-se a micro e pequenas empresas, 28 a médias e 17 a grandes empresas. Já em relação aos pedidos de recuperações judiciais, ocorreram 27 solicitações em outubro deste ano, enquanto no mês anterior foram 34.

Para os economistas da Serasa, a alta mensal dos pedidos de falência pode ser reflexo do atual cenário de maior desaquecimento da economia. Entretanto, como já se iniciou um novo ciclo de redução dos juros, é pouco provável que presenciemos continuidade de crescimento dos indicadores de insolvência ao longo dos próximos meses.

“O recuo nos pedidos de recuperações judiciais em outubro é um sinal de que, apesar das dificuldades financeiras, não se vislumbra um quadro de expansão da insolvência das empresas brasileiras no médio prazo”, dizem os economistas da entidade.

Fonte: Agência Brasil

domingo, 6 de novembro de 2011

Número de matrículas no ensino superior cresce 6%


Brasília – O número de estudantes brasileiros matriculados no ensino superior chegou a 6,38 milhões em 2010 – patamar 6,7% superior ao registrado em 2009. É o que mostram dados preliminares do Censo da Educação Superior, do Ministério da Educação (MEC). A meta do governo, incluída no Plano Nacional de Educação (PNE), é atingir 10 milhões de matrículas até 2020.

Para o secretário de Ensino Superior do MEC, Luiz Cláudio Costa, o crescimento das matrículas deverá ser maior nos próximos anos. Isso porque, segundo ele, a expansão das vagas nas universidades federais, iniciada em 2007, ainda não se consolidou. “Esses programas já garantiram um aumento, mas ele será ainda maior nos últimos anos. O alicerce está perfeito e as coisas estão caminhando dentro de um projeto estruturado”, avaliou.

As instituições públicas de ensino superior foram responsáveis por 310 mil novas matrículas e o setor privado por 120 mil, totalizando 430 mil novos estudantes. Entre 2008 e 2009, o crescimento tinha sido de 2%. Apesar do esforço do MEC para aumentar o número de alunos nas instituições públicas, a proporção de matrículas entre os estabelecimentos privados e públicos continua desigual. Segundo os dados preliminares do censo, quase 75% das matrículas estão nas instituições privadas, patamar semelhante ao verificado em anos anteriores. Para Costa, os efeitos de programas como o de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades (Reuni) ainda não foram "completamente sentidos".

“As vagas nas federais duplicaram, mas as matrículas ainda estão respondendo. Quando você abre um determinado número de vagas, as matrículas só se consolidam em cinco anos [à medida que as turmas avançam]. Na educação não há respostas imediatas, mas a médio prazo”, acrescentou.

Ainda que haja um aumento nas vagas das universidades públicas, o secretário considerou que não será possível atingir a marca de 10 milhões de estudantes no ensino superior sem o setor privado. Como as mensalidades ainda são inacessíveis para boa parte do público que está fora do ensino superior, a aposta do ministério é na expansão das bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

“No mundo inteiro você tem a presença do setor privado, seja em maior ou menor quantidade. Se você observar, a instituição mais bem avaliada nos Estados Unidos é Harvard, que é privada. No Japão e na Coreia também há forte presença do setor privado, mas a qualidade da educação é extremamente regulada. Por uma série de razões, nós temos a presença das instituições particulares com as públicas, o importante é que todas sejam compromissadas com a qualidade. Esse controle continuará sendo feito para que a expansão continue dentro desse princípio”, disse.

Fonte: Agência Brasil

sábado, 5 de novembro de 2011

Frete alto faz 53% dos brasileiros desistirem da compra


Rio de Janeiro - O e-commerce já é um hábito global e o baixo preço é o maior atrativo para as compras online. É o que diz uma pesquisa realizada pela ORC International, a pedido da Pitney Bowes, com 10 mil pessoas sobre as preferências e hábitos de compras, em 10 países: Austrália, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos, França, Alemanha, Japão, Coréia do Sul e Reino Unido. Em geral, 93% dos entrevistados compram produtos online, sendo que 49% realizaram compras no último mês. No Brasil, estes percentuais são de 91% de pessoas comprando na web e 45% realizaram alguma transação virtual nos últimos 30 dias.

As taxas dos consumidores na Alemanha, Coréia do Sul e Reino Unido foram as mais altas de compras de produtos online (98%), seguidas pelo Japão (96%) e no Canadá o percentual cai para 82%. O levantamento também mostra que os internautas querem quatro requisitos básicos nas compras virtuais. Em 71% dos casos, eles desejam preços competitivos, seguido por uma ampla seleção de produtos (42%), check-out fácil e intuitivo (35%) e baixos custos de transportes ou impostos (35%).

Para os brasileiros, os atrativos do e-commerce os baixos preços (59%), além da praticidade e agilidade no processo de pagamento (56%). As preferências dos usuários, no entanto, variam de país a país. Uma política de devolução clara e fácil de entender, por exemplo, é três vezes mais importante para os consumidores da China (36%) do que para os do Brasil e dos Estados Unidos (ambos 13%).

Outra questão abordada pelo estudo é os motivos que levam o internauta a abandonar o carrinho de compras online. Para 67% dos entrevistados (53% no Brasil), o alto custo de frete é a razão de desistência, depois aparecem as taxas e impostos adicionais no momento da entrega (47% geral, 48% Brasil) e o tempo de entrega, com 39% (45% Brasil). Os consumidores nos Estados Unidos (83%), Reino Unido (79%) e Japão (78%) são três vezes mais sensíveis aos preços de envio que os compradores na Coréia do Sul (25%).

O levantamento indica ainda os tipos de produtos que são mais propensos à compra pela internet, em comparação com as lojas físicas. As categorias com maior percentual na rede incluem livros, vídeos e música, com 58% no total e 63% no Brasil, hardware de computadores e software (41% geral, 59% brasileiros) e aparelhos eletrônicos, aos 38% dos entrevistados e 66% no país. A categoria de vestuário, por outro lado, é a menos popular dentre as opções, com apenas 11% dos brasileiros.

Os consumidores na China, entretanto, afirmam que são mais propensos a comprar vestuário (58%) e calçados (53%) pela internet do que em uma loja física. Somente hardware de computador e software (39%), além de jóias/relógios e acessórios (16%) não são grandes atrativos na internet para os chineses.

O estudo também mostra que o e-mail (72%) é o meio de comunicação preferido dos brasileiros para receber informações sobre novos produtos, promoções e outras ofertas. Já 16% preferem receber estas informações em catálogos ou malas diretas, 5% elegem as mídias sociais como a melhor opção e 1% escolhe a mensagem de texto pelo celular (SMS).

Fonte: Exame.com

Oi lança internet popular em mais 100 cidades


São Paulo - A Oi lançou na última terça-feira (1º) em 100 municípios o serviço chamado Oi Velox nos moldes do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), com assinatura mensal de 1 megabits por segundo (Mbps) por R$ 35. Nos Estados onde há isenção de ICMS, o plano sai por R$ 29,90.

Com isso, a companhia passa a atender a 200 cidades do País com a chamada internet rápida popular, em 19 Estados. O plano da Oi é estender o serviço para mais 100 cidades até o fim do ano e outras 900 no primeiro semestre de 2012. A meta é oferecer planos do PNBL nas 4.800 cidades de sua área de atuação até 2014.

Os planos oferecidos pela Oi dispensam o pagamento pelo uso do modem e, como todos do programa de universalização da banda larga, permitem ao usuário optar por um provedor de acesso gratuito.

Já o valor da habilitação será parcelado em dez vezes de R$ 9,90, que serão cobrados nas faturas mensais. Os planos, porém, têm limite de download mensal de 500 megabytes, que deverá dobrar para 1 gigabyte a partir de junho 2013.

Fonte: Exame.com

Chrome se torna principal navegador da América do Sul


São Paulo - Navegador ainda principiante se comparado aos principais concorrentes, o Google Chrome parou de só assustar o Internet Explorer, da Microsoft, e o Mozilla Firefox; agora ele efetivamente toma os mercados.

A América do Sul se tornou, em outubro, o primeiro continente onde o browser da gigante de buscas lidera, segundo dados da StatCounter divulgados pelo Google Discovery. O Chrome já tem 39% do mercado local contra 37% do IE e 22% do Firefox.

No Brasil essa troca de papeis deve acontecer no começo do ano que vem. Atualmente o Chrome possui 35,5% de participação por aqui, o IE, 40%, e o Firefox, 23%; mas já perto de abril essas porcentagens serão de 42% (Google), 37% (Microsoft) e 20% (Mozilla).

Em escala global é o IE que domina, com 40,5% de share (participação), enquanto o Firefox aparece em segundo com 26,5% e só então vem o Chrome, com 25%.

Fonte: Exame.com

Expansão do comércio eletrônico requer aumento da segurança na transmissão de dados via web


Rio de Janeiro – O aumento médio de 40% registrado nos últimos cinco anos no comércio eletrônico tem exigido a ampliação da segurança nas transações efetuadas na esfera virtual, não só para os consumidores, como para as operadoras do setor, alertaram nesta sexta-feira (4) especialistas que participam da décima oitava edição do Fórum Seprorj.

 O evento é promovido pelo Sindicato das Empresas de Informática do Estado do Rio de Janeiro (Seprorj). Participam representantes das empresas de tecnologia da informação, de operadoras e especialistas da área jurídica. Segundo o presidente do sindicato, Benito Paret, o volume de operações na área de comércio eletrônico no país, estimado este ano em torno de R$ 40 bilhões, justifica a preocupação do setor em ampliar a segurança nas vendas para clientes e operadoras.

 Ele destacou a importância de se ter mais controle sobre as operações comerciais feitas na internet. “E controles são em cima de você ter verificações para aquilo que vai fazer”. A maior parte desses controles está ligada ao processo de segurança, de modo a preservar o sigilo das informações fornecidas pelos consumidores, que, em geral, estão vinculadas ao cartão de crédito.

 Para o presidente do Seprorj, é importante que sejam discutidas mudanças no Código de Defesa do Consumidor (CDC) em função do comércio eletrônico, área que apresenta tendência de crescimento tanto no que diz respeito ao número de operações quanto ao valor dos produtos comercializados. “Antigamente, você comprava livros e CDs. Hoje, compra geladeira, máquina de lavar, computador”.

 Paret acredita que a ascensão de pessoas à classe média, observada no Brasil recentemente, contribui para elevar o número de usuários do comércio eletrônico, também conhecido como e-commerce.

 Até o final do ano, deverão ser vendidos no país 7 milhões de computadores, destacou. “A popularização da internet confirma a tendência de aumento do comércio eletrônico. Portanto, isso é algo que tem de ser bastante discutido”. Nesse debate, Paret destacou a importância das questões legal e estratégica, na parte tecnológica, que está ligada aos meios de pagamento. “Temos que discutir a questão da logística da entrega e também da logística de vender o que você tem. Um dos problemas que nós temos tido é que você vende o que não tem. O sistema está meio fechado. A parte tecnológica precisa, realmente, ser aprofundada”.

 Na opinião de Paret, a projeção de que haverá no Brasil, nos próximos três ou quatro anos, cerca de 40 milhões de usuários do comércio eletrônico, torna a questão “bastante assustadora, se não se tomar cuidado”. De acordo com dados do Seprorj, somente o conglomerado B2W, que reúne as lojas virtuais Americanas.com, Submarino e Shoptime, registrou prejuízo de R$ 22,5 milhões no primeiro semestre deste ano, além de dívidas relacionadas a problemas com entregas não realizadas em dezembro do ano passado.

Fonte: Agência Brasil