Impostômetro

sábado, 27 de agosto de 2011

Governo manterá política de contenção de reajustes salariais


Brasília - O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, descartou reajustes significativos para os servidores públicos da União este ano e em 2012. Segundo ele, o governo já fez uma “série de reestruturações” para acabar com o “desequilíbrio salarial que existia entre as diferentes carreiras”.
“É uma situação que nos permite não projetar reestruturações de maior vulto. Não estamos projetando reajustes significativos [em 2011 e 2012]. Construímos o equilíbrio necessário. Não haverá nova rodada de reajustes”, disse.
Segundo Arno, já houve um momento da reestruturação, a partir de 2008, que não precisa ser repetido. Na avaliação do secretário, as carreiras de forma geral estão alinhadas.
“Vamos manter uma política, do ponto de vista da discussão dos salários, de contenção. É um momento de crise e todos têm que dar sua contribuição. E, felizmente, as principais categorias estão alinhadas e equilibradas, com salários compatíveis.”

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Governo lança microcrédito a juros de 8% ao ano


Brasília - A presidenta Dilma Rousseff lançou nesta quarta-feira (24), no Palácio do Planalto, o Crescer – Programa Nacional de Microcrédito, que tem o objetivo de fornecer crédito a juros mais baixos para microempreendedores individuais e microempresas. Até o final de 2013, o governo espera atender a 3,4 milhões de clientes.
O programa terá juros de 8% ao ano que, segundo o governo, estão bem abaixo das taxas atualmente praticadas no mercado, que chegam até 60% ao ano. Além dos juros mais baixos, o governo também vai anunciar a redução da taxa de adesão ao crédito dos atuais 3% para 1%.
"O objetivo desse programa é estimular a população mais pobre [a criar microempresas] e gerar emprego nessa faixa de renda", explicou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Para garantir a redução do juro, o governo decidiu subsidiar com recursos do Tesouro Nacional até R$ 500 milhões por ano.
Para obter uma das linhas de financiamento do Crescer, as empresas devem ter um faturamento de até R$ 120,00 ao ano. O valor de cada operação de crédito destinado a capital de giro ou investimento poderá chegar a R$ 15 mil. "A grande novidade é que o tomador de empréstimo não vai precisar apresentar garantias", destacou Mantega.
A carteira ativa do programa poderá alcançar R$ 3 bilhões e será operada pelo Banco do Nordeste (BNB), a Caixa Econômica Federal (CEF), o Banco da Amazônia (Basa) e o Banco do Brasil (BB).
O governo também pretende atrair bancos privados para o programa, com o Tesouro garantindo subsídio às taxas de juros para as instituições que operarem dentro das condições estabelecidas para o programa de microcrédito orientado.
Para que as operações comecem a ser contratadas, o governo vai promulgar uma medida provisória autorizando a União a conceder subvenção econômica. O Conselho Monetário Nacional (CMN) também deverá fixar em 2% dos depósitos à vista a exigibilidade de aplicação de recursos nas linhas do programa. De acordo com o governo, esse percentual será atingido de forma escalonada: 10% a partir de 1º de janeiro de 2012; 40% em 1º de julho de 2012; e 60% em 1º de janeiro de 2013.

Fonte: Agência Brasil

Governo apresenta proposta do Marco Civil da Internet ao Congresso Nacional


Brasília - O projeto de lei para definir regras claras sobre o uso da internet no Brasil, conhecido como Marco Civil da Internet, propõe que os provedores de acesso guardem os registros de conexão sob sigilo por um ano. Essas informações só poderão ser fornecidas aos usuários mediante ordem judicial.
A proposta, apresentada nesta quarta-feira (24) ao Congresso Nacional pela presidenta Dilma Rousseff, define regras para garantir os direitos dos usuários, as responsabilidades dos provedores de serviços e a atuação do Estado no desenvolvimento e uso da rede. O objetivo, segundo o Ministério da Justiça, é oferecer segurança jurídica para as relações na internet.
Atualmente, não há nenhuma regra que defina como os sites e provedores de acesso à internet devem armazenar os dados e registros de conexão. De acordo com o Ministério da Justiça, as regras propostas no Marco Civil da Internet vão permitir o uso dessas informações em investigações sem estabelecer requisitos exagerados para o funcionamento de blogs e sites pequenos que não tiverem condições de armazenar dados pelo período estabelecido.
A proposta prevê ainda que a autoridade policial ou administrativa possa aumentar o período de armazenamento dos dados caso julgue necessário. Nesses casos, o Poder Judiciário deverá ser acionado em até 60 dias, para confirmar o pedido de guarda e permitir o acesso aos registros.
O texto normativo propõe dez diretrizes para a governança e uso da internet no país. O Marco Civil estabelece que sejam respeitados princípios como a liberdade de expressão, pluralidade, diversidade, abertura, colaboração, exercício da cidadania, proteção à privacidade e dados pessoais, livre iniciativa, livre concorrência e defesa do consumidor.
Um ponto que tem provocado polêmica é a responsabilização de sites, blogs ou portais quanto aos conteúdos postados por terceiros. O Marco Civil da Internet propõe que o intermediário que viabilizou a postagem do material não seja responsabilizado, a não ser que descumpra decisão judicial que determine a remoção do conteúdo.
A proposta começou a ser discutida em 2009 e foi elaborada pelo Ministério da Justiça com o apoio da Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas. O texto do projeto busca estabelecer uma regulamentação geral sobre o uso da internet. De acordo com o Ministério da Justiça, o Marco Civil não trata diretamente de temas como cibercrimes, comércio eletrônico, direito autoral, expansão da banda larga e regulação setorial das telecomunicações, os quais são objetos de outras normas específicas.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Consórcio promete entregar novo aeroporto potiguar até a Copa


Foto: (internet)
São Paulo - O consórcio Inframérica, vencedor do leilão do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal (RN), deve investir, até a Copa do Mundo de 2014, cerca de R$ 370 milhões na construção do terminal. Esse valor chegará a R$ 650 milhões na segunda etapa da obra. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve financiar 70% desses valores.
Após 87 lances, o consórcio ganhou, na manhã de hoje (22), o leilão que ocorreu na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), com a proposta de R$ 170 milhões. A oferta representou um ágio de 228,82% sobre o preço mínimo estipulado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), de R$ 51,7 milhões. O consórcio é formado pela construtora Engevix do Brasil e pela empresa argentina especializada em administração de aeroportos Corporación América. O consórcio terá 25 anos para explorar a concessão, com possibilidade de renovação por cinco anos.
A governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, disse que o novo aeroporto é "fundamental e estratégico", porque está a seis horas da Europa e de Miami (EUA) e a três de Cabo Verde. Ela pediu ao consórcio garantias de que o terminal será entregue para a Copa do Mundo e que sejam contratados, preferencialmente, trabalhadores do Rio Grande do Norte.
“Vamos nos antecipar e começar a preparar profissionais e, para isso, teremos uma escola de tempo integral de ensino médio em São Gonçalo do Amarante. Os cursos técnicos serão voltados para a atividade aeroportuária. Vamos ter outra escola de ensino médio integrado em Macaíba, que é vizinha, que também dará condições para que os jovens se preparem”, disse a governadora.
O executivo da Engevix no Brasil José Antunes Sobrinho disse que, depois da assinatura do contrato, em novembro, o Inframérica terá 36 meses para construir, entregar e dar início às operações do terminal. “Dentro do prazo da concessão para executar a obra nós vamos tentar fazer o mais rápido possível. É nosso interesse ter o aeroporto operacional no momento em que vai ter pico de tráfego, exatamente na Copa do Mundo”.
De acordo com o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wagner Bittencourt, a modelagem para os próximos leilões ainda está sendo elaborada, mas está definido que a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) terá até 49,9% do capital dos aeroportos privatizados de Guarulhos, Viracopos e Brasília, que devem ir a leilão em breve. “Esses aeroportos são distintos, este [São Gonçalo do Amarante] é novo e os outros já tem participação da Infraero. Todos têm potencial de crescimento e são rentáveis. A modelagem ainda está sendo feita, não estão definidos os parâmetros. Em setembro isso deve ter avançado”, disse Bittencourt.

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Consórcio Inframérica vence leilão de aeroporto em Natal

São Paulo - O consórcio Inframérica, representado pela corretora BES Securities do Brasil, foi o vencedor do leilão do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, em Natal (RN), realizado hoje (22) na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa). Após 87 lances, o consórcio ganhou o leilão com a proposta de R$ 170 milhões, ágio de 228,82%. O mínimo estipulado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) era de R$ 51,7 milhões. Segundo a Anac, o prazo para a exploração da concessão é de 25 anos, e o contrato poderá ser renovado por, no máximo, mais cinco anos, quando o aeroporto retornará ao Poder Público.
O modelo jurídico dessa concessão deverá ser usado nos leilões dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Senado aprova abertura do mercado de TV por assinatura


Brasília - O Senado aprovou hoje (16) o Projeto de Lei Complementar (PLC) 116, oriundo da Câmara, que trata da regulamentação e da abertura do mercado de TV por assinatura. Com três emendas rejeitadas, o texto aprovado foi o mesmo enviado pela Câmara dos Deputados e seguirá para sanção presidencial.
O projeto permite a entrada das empresas de telecomunicações no mercado de TV por assinatura e estipula cotas para a produção nacional e regional. Está prevista uma cota de três horas e meia por semana de conteúdo nacional, sendo que pelo menos uma hora e 45 minutos deve ser de conteúdos nacionais independentes. A regra vale para canais de conteúdo qualificado, ou seja, aqueles que veiculem majoritariamente em horário nobre produtos com maior valor artístico, o que deixa de fora conteúdos religiosos, políticos, esportivos e publicidade.
Para o relator, senador Walter Pinheiro (PT-BA), o projeto amplia o mercado de TVs por assinatura, aumenta a competitividade e estimula a produção nacional. Ele disse que ficará vedado às empresas de telecomunicações produzir conteúdo de radiodifusão. Elas poderão apenas distribuir materiais feitos por outras empresas. “Você abre a possibilidade de que essa operadora passe a poder vender esse serviço, ela será uma distribuidora. Para o conteúdo, ela terá que se associar a outras empresas”, explicou o relator.
Para a oposição, o projeto é inconstitucional. Eles alegam que o trecho em que fica delegada à Agência Nacional do Cinema (Ancine) fiscalizar se o conteúdo produzido para as cotas é realmente brasileiro e de produtoras independentes, e certificar quais são os canais de conteúdo de maior valor artístico, entre outras coisas, configura censura e dá poderes não previstos na Constituição para a agência.
Para a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), as novas regras para o setor de TV a cabo vão ampliar a oferta de serviços convergentes, além de incentivar a concorrência e provocar a diminuição dos preços para o assinante. A entidade também defende que a oferta de pacotes de serviços convergentes - telefonia, banda larga e TV por assinatura - poderá incentivar novos investimentos no setor.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Governo quer ajuste de alíquota do Simples Nacional


Brasília - A presidenta Dilma Rousseff fechou acordo com a Frente Parlamentar Mista das Micro e Pequenas Empresas no Congresso Nacional que possibilita a ampliação do Simples Nacional por meio do Projeto de Lei Complementar 591/10. O texto atualiza a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06) que está em tramitação na Câmara dos Deputados.
O projeto ajusta de R$ 36 mil para R$ 60 mil o teto da receita bruta anual do empreendedor individual. Para a microempresa, de R$ 240 mil para R$ 360 mil, e para a pequena empresa, de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões, o que representa uma elevação de 50%.
Outra medida é o parcelamento da dívida tributária para os empreendedores que estão enquadrados no Simples Nacional, o que até agora não era permitido. O prazo de pagamento será de até 60 meses.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que será suspensa a necessidade de declaração anual do Simples Nacional. Para substituí-la, as declarações mensais serão consolidadas pela Receita Federal.
Outro ponto negociado entre o governo e parlamentares é a permissão para que micro e pequenas empresas possam exportar sem sair do Programa do Simples Nacional o mesmo valor comercializado no mercado brasileiro.
O Simples, como o nome diz, é um sistema simplificado de cobrança de impostos para micro e pequenas empresas que vigora há mais de quatro anos. Até agora, 5,2 milhões aderiram ao programa, o que, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), representa 88% das micro e pequenas empresas do país.
O Simples unifica oito tributos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios - o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), PIS/Pasep, Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS) e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica.
Mais tarde, o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, esclareceu que o governo propôs para o Supersimples mudança de alíquota na cobrança dos impostos por faixa de faturamento após o aumento do teto de enquadramento no programa, de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões. Com isso, uma empresa com faturamento de R$ 2,4 milhões, que antes pagava imposto de 11,61%, terá a alíquota reduzida para 10,23%.
Com a correção do teto de faturamento das empresas beneficiadas pelo Simples Nacional, os empreendedores vão poder faturar mais e continuar dentro do programa de pagamento simplificado de tributos. O aumento do limite de renda bruta anual em 50%, para fins de enquadramento no sistema simplificado de tributação, pode resultar na adesão de até 30 mil novas empresas, de acordo com o secretário executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional, Silas Santiago.
As mudanças vão resultar em renúncia fiscal de 4,8 bilhões por ano. Desse valor, um total R$ 4,4 bilhões é referente à correção do limite de faturamento das micro e pequenas empresas. O restante é equivalente ao aumento de 67% do limite da receita bruta anual do microempreendedor individual (MEI), que passou de R$ 36 mil para R$ 60 mil.
Barbosa ressaltou que a inclusão de novos setores no programa Super Simples não foi cogitada no momento. Atualmente, o programa não contempla profissionais liberais, corretores de seguro, profissionais que trabalham com representação comercial, além de bancos, cadeia produtiva de energia elétrica, importação e fabricação de automóveis, importação de combustíveis, produção e venda no atacado de bebidas alcóolicas, cigarros e armas de fogo, dentre outros, sendo a maioria do setor de serviços.

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Receita Federal prepara 'malha fina' para pequenas e médias empresas

De acordo com o Portal G1, a Secretaria da Receita Federal prepara uma ofensiva na fiscalização de pequenas e médias empresas por meio do cruzamento de todos os dados declarados pelas companhias, transformando o processo de fiscalização em um verdadeiro "big brother tributário".
Segundo o subsecretário de Fiscalização da Receita Federal, Caio Marcos Cândido, um novo sistema de malha fina para as pequenas e médias empresas deverá estar funcionando a pleno vapor em 2013, cruzando os dados de todas as declarações prestadas, além de informações obtidas por meio da nota fiscal eletrônica e da escrituração digital.
"Nossa ideia é implementar a primeira fase no ano que vem. Vamos organizar o sistema, começar a colocar lá as informações. Mas os cruzamentos de dados devem começar somente em 2013", disse Caio Marcos ao G1. Para as grandes empresas do país, que já têm um acompanhamento especial por parte do Fisco, não haverá grandes mudanças.
Quando esse cruzamento de dados começar a acontecer, o Fisco pretende disponibilizar um serviço de autorregularização para as empresas, semelhante ao que já é liberado para as pessoas físicas. Por meio desta autorregularização, as empresas poderão quitar seus débitos com o Fisco, antes de a multa de ofício ser lançada, pela internet.
De acordo com o coordenador geral de fiscalização da Receita, Antônio Zomer, o projeto é ousado. A meta é, pelo menos, multiplicar por sete a fiscalização das pessoas jurídicas efetuada por meio de sistemas, as chamadas malhas fiscais, que operam sem a intervenção humana.
Atualmente, a revisão das declarações das pessoas jurídicas somam cerca de 3,5 mil por ano, segundo informações da Receita Federal. A meta é chegar, com o novo sistema, a uma fiscalização de 25 a 30 mil empresas anualmente. A fiscalização, segundo ele, também englobará os valores pagos ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Para Welinton Mota, diretor tributário da Confirp Contabilidade, tudo caminha para que o pagamento de tributos pelas empresas no Brasil se transforme em um "big brother tributário". "A tendência é que as médias empresas sejam fiscalizadas mais de perto por este software inteligente, esse big brother tributário. Chega uma hora que não tem escapatória. A Receita vai ter as informações nas mãos", disse ele.
Mota lembrou que o Fisco já vem investindo em tecnologia de fiscalização nos últimos anos, por meio da nota fiscal eletrônica e da escrituração digital, e avaliou que é uma questão de tempo até o órgão organizar um programa que cruze todas estas informações das empresas de forma mais ágil.
"As informações já estão dentro dos computadores do Fisco. Das compras, talvez 90%, também é por nota fiscal eletrônica. Tudo que está comprando ou vendendo, eles sabem item por item. As vezes, têm vendas canceladas, devoluções, e tem de informar nos livros digitais. Daqui a pouco, não tem informação nenhuma que a gente vai esconder do Fisco", concluiu Mota, da Confirp Contabilidade.

Fonte: Portal G1

domingo, 7 de agosto de 2011

Chip de US$ 1 detecta HIV com gota de sangue

São Paulo — Um novo modelo de laboratório em chip consegue diagnosticar em 15 minutos, e usando apenas uma gota de sangue, doenças como Aids e sífilis. A invenção de Samuel K. Sia, da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, aparece na última edição da revista científica Nature Medicine.
Na introdução do trabalho, ele e sua equipe explicam a motivação da pesquisa. “Um dos grandes desafios na ciência e da engenharia hoje é desenvolver tecnologias que melhorem a saúde de pessoas nas regiões mais pobres do globo”. Os pesquisadores descrevem como manipularam pequenas quantidades de fluidos (microfluidos) e de nanopartículas no dispositivo de diagnóstico de baixo custo chamado mChip.
Do tamanho de um cartão de credito, ele possui micro tubos de ensaio e reagentes químicos que fornecem um resultado final em menos de 15 minutos. Isso significa que a máquina não fornece uma contagem, ou análise, que precisa ser interpretada. Seus resultados são diretos. O chip foi criado em parceria com a empresa Claros Diagnostics Inc, e custa apenas US$ 1. Já o equipamento completo fica na faixa dos US$100. Como precisa de apenas uma gosta de sangue, o laboratório em chip pode ser usado para diagnosticar até mesmo recém-nascidos.
Nos últimos quatro anos, a equipe esteve em Ruanda, na África, realizando testes na população em parceria com três ONGs locais. O mChip conseguiu diagnosticar com sucesso a presença do HIV e do HIV combinado à sífilis. Os pesquisadores acreditam que o dispositivo possua grande potencial para revolucionar a medicina no mundo, especialmente na África, onde comunidades que não têm acesso a equipamentos mais sofisticados podem se beneficiar.
Além disso, o mChip pode ser adaptado a outros diagnósticos. Uma versão que detecta câncer de próstata, por exemplo, foi aprovada para uso na Europa no ano passado.
Como mostra a matéria, é uma excelente ferramenta de controle às doenças venéreas, com baixo custo, onde Governos de Países pobres podem utilizar para controlar as infecções nas regiões mais pobres do planeta.

Fonte: Exame.com

Skype oferece chamadas com vídeo em celulares e tablets com Android

São Paulo – Nesta quinta-feira (4), o Skype apresentou uma nova versão de seu aplicativo para smartphones e tablets que rodam com o sistema operacional Android, do Google, capaz de oferecer o recurso de conversas em vídeo. De acordo com a empresa, 17 aparelhos das marcas HTC, LG, Acer, Samsung e Sony terão acesso garantido ao serviço, enquanto que outros dispositivos com a versão 2.2 da plataforma do Google terão “uma chance” de exibir a opção em seu menu.
“Se você não conseguir ver a opção de chamadas em vídeo nas configurações do aplicativo, significa que seu aparelho não apresenta as configurações mínimas necessárias”, afirmou Mark Douglas, gerente de projetos para as plataformas Android e Symbian da Skype, ao apontar que nem todos os dispositivos estão prontos para a novidade.
Os modelos que têm seu funcionamento garantido com a nova atualização do aplicativo são: Acer A5, HTC Desire, HTC Desire HD, HTC Evo 3D, HTC Evo 4G, HTC Flyer, HTC Incredible S, HTC Sensation, HTC Thunderbolt, LG Revolution, Samsung Droid Charge, Samsung Galaxy S, Samsung Galaxy S II, Samsung Galaxy Tab, Sony Ericsson Xperia mini pro, Sony Ericsson Xperia PLAY e o Sony Ericsson Xperia ray.
Dessa lista, apenas os modelos da série Galaxy e o Xperia mini pro são oficialmente vendidos no Brasil. Douglas também aponta que a qualidade das chamadas pode ser inferior ao esperado em modelos que não foram listados.
O Skype é um dos aplicativos mais populares entre os disponíveis nas lojas virtuais de diversas plataformas para tablets e smartphones. Por meio das redes Wi-Fi ou 3G, o serviço oferece chamadas de áudio e vídeo gratuitas para outros usuários, além de ligações para números fixos e de celular a preços que podem chegar a um décimo dos praticados por operadoras de telefonia.

Fonte: Exame.com

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Governo quer eliminar uso de provedor para acesso à Internet

São Paulo – O governo federal propôs à Anatel que a agência elimine a obrigatoriedade da contratação de um provedor de internet ao adquirir um plano de banda larga. O parecer do Ministério das Comunicações aponta que não há necessidades de contratar um provedor para acessos banda larga, e sim somente quando as conexões forem discadas.
A regra foi criada em 1995 quando a ampla maioria das conexões era discada e, com isso, a Anatel pretendia estimular a competição com ofertas de pequenas e grandes empresas provedoras de internet. Porém, a Abranet (Associação Brasileira dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede Internet) é contra a medida, por considerar que os mais de 6.500 provedores no país possam deixar de existir. Atualmente, as concessionárias dominam mais de 80% do mercado de internet.
Com a mudança, o governo pretende enquadrar os provedores como sendo um serviço de telecomunicações. Assim, essas empresas, que hoje pagam um único imposto, o Imposto Sobre Serviços (ISS, que varia de 2,5% a 5%), passariam a pagar Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, em média 25%).
Atualmente, algumas empresas, como as de TV a cabo, já vendem seus serviços de banda larga sem a exigência de provedor. Outras acabam por promover seus próprios serviços “gratuitamente”, como é o caso do Telefônica Speedy (utilizando o Terra) e a Oi Velox (que utiliza o iG). Se as novas regras forem aprovadas, provedores independentes como UOL, Globo.com e BOL poderão se tornar uma espécie de revendedores das teles, evitando, assim, uma queda abrupta do setor.

Fonte: Exame.com

Plano Brasil Maior frustra indústria na área de inovação, segundo a CNI

Brasília – A nova política industrial do governo federal não conseguirá resolver o problema de falta de inovação do setor, da baixa criação de produtos com maior valor agregado e do insuficiente registro de patentes. A declaração é do gerente executivo de Política Industrial e Inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Mol, para quem o Plano Brasil Maior ficou “muito aquém das expectativas” dos empresários brasileiros.
Segundo ele, o governo tem “discurso positivo” e colocou a questão da inovação “no centro da política de industrialização”, mas não resolveu o problema de financiamento para as empresas que querem inovar.
Nem mesmo o anúncio do aporte de R$ 2 bilhões, pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), feito na última terça-feira (2), no lançamento do Plano Brasil Maior, causou empolgação no meio industrial, segundo Mol.
“Não resolve o problema estrutural da Finep, que é a falta de um funding de receitas. Não houve capitalização da Finep, mas uma transmissão de recursos”, disse, referindo-se ao crédito do Programa de Sustentação do Investimento (PSI 3), gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES).
“Acabaram os R$ 2 bilhões, acabaram. Não há garantia que vá ter esse recurso por muito tempo. É como se fosse um cheque. Esse dinheiro, em algum momento, acaba e, aí, vai ter que partir para uma nova negociação de recursos. Não tem garantia de futuros aportes regulares”, disse o gerente executivo da CNI. Ele lembrou, ainda, que a Finep “é como um banco, mas sem ter capitalização própria, que vai ter que, sempre, negociar orçamento”.
A Finep gere o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), com dotações consignadas na Lei Orçamentária anual e os créditos adicionais; a parcela sobre o valor de royalties sobre a produção de petróleo ou gás natural; e o percentual da receita operacional líquida de empresas de energia elétrica, entre outros recursos.
Na opinião de Paulo Mol, as principais vertentes de financiamento para inovação não foram contempladas na nova política industrial. Ele lembrou que o dinheiro será usado como empréstimo e, não, como subvenção a fundo perdido. “Pode até haver maior aporte para a subvenção com os recursos que já existiam, mas é uma decisão a ser tomada”. Ele avalia que o dinheiro de subvenção é extremamente necessário para a inovação, considerada “atividade de risco”.
A indústria brasileira é, invariavelmente, criticada pela comunidade científica porque não corre risco, não procura a inovação e não contrata pessoal que possa produzir inovação. No mês passado, por ocasião da reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a presidente da entidade já registrava a importância da participação da indústria no processo de produção de inovação. “A indústria tem que ser convencida de que tem que contratar profissionais qualificados. As pessoas acham que o lucro vem no dia seguinte.”
As críticas também são feitas pelo governo. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, costuma mostrar que o Brasil é o 13º país em produção científica e o 47º no ranking global de inovação.
Para Paulo Mol, os investimentos públicos em pesquisa, desenvolvimento e inovação, no Brasil, são de qualidade menos efetiva do que no resto do mundo. Ele apontou como negativo o fato de as pesquisas científicas estarem centradas na academia. “Depois [de a pesquisa desenvolvida em um instituto ou universidade], [é que se] vai ver se [a tecnologia] tem ou não aplicação de mercado”, queixa-se.
O gerente executivo ainda avalia que o ambiente de negócios e para a produção de inovação é hostil no Brasil e os empresários “gastam muito de sua energia” com questões conjunturais como carga tributária, juros e câmbio.

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Construtora disponibiliza App 3D para você decorar seu apartamento

A construtora MaxHaus criou uma planta virtual em 3D de 70 metros quadrados que pode ser mobiliada, decorada e até reprojetada. A novidade é ideal para quem está prestes a comprar um apartamento e quer saber direitinho como o espaço vai ficar.
Os ambientes são exibidos em formato 3D e permitem que os futuros moradores passeiem pelos cômodos, escolhendo a disposição das paredes e enviando para a própria construtora o projeto. O time da empresa, então, faz as adequações na planta real e modifica o apartamento de acordo com as mudanças feitas online.
Além da parte estrutural, os clientes podem escolher mobiliar e decorar, pintando paredes e distribuindo os móveis pela planta. As opções de mobília vão desde poltronas e cômodas até plantas e uma piscina de bolinhas.
Em apenas uma semana, mais de 200 projetos foram construídos pelo aplicativo. De acordo com a empresa, apesar dos especialistas ressaltarem a importância de conferir de perto o que é prometido virtualmente, há quem acredite que, daqui alguns anos, seja possível comprar uma casa ou apartamento sem sair da frente do computador.
Para experimentar o serviço não é preciso ter comprado o apartamento, basta clicar aqui e instalar o aplicativo. A partir daí, é só começar a brincar!

Fonte: Olhar Digital

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Feirão Imobiliário começa hoje em Natal

Aproximadamente 150 empresas do ramo da construção civil se organizam para o Feirão Imobiliário que começa hoje (3) e segue até o domingo (7), no Centro de Convenções. A expectativa é de que os negócios movimentem a cifra de R$ 300 milhões.
Os organizadores também estimam um público de 20 mil pessoas durante os cinco dias de feira. No espaço foram montados 170 estandes e mais de 30 mil imóveis serão ofertados pelas construtoras, para diferentes perfis de renda.
Os empreendimentos disponíveis abrangem toda a Grande Natal e será possível encontrar projetos que se enquadram no programa Minha Casa Minha Vida, além de imóveis comerciais, condomínios fechados e de alto padrão, com oportunidades para todos os públicos, desde investidores até os que desejam adquirir o primeiro imóvel próprio.
A Caixa Econômica Federal também estará presente no evento para tirar dúvidas e realizar financiamentos. A entrada é gratuita.
 

Fonte: Nominuto.com