Impostômetro

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Parcerias tentam dar impulso a pagamentos via celular


Os pagamentos via celular são vistos há tempos como o futuro das transações financeiras, por sua simplicidade. Mas, apesar de toda a tecnologia disponível, esses serviços vêm encontrando dificuldades para deslanchar. No Brasil, uma nova onda de parcerias entre empresas de telefonia e instituições financeiras tenta finalmente tornar essas operações mais populares.

Nesta quarta-feira (28), Telefônica e Mastercard, que criaram a empresa Mobile Financial Services (MFS) para disputar esse mercado, anunciaram a chegada de um novo "produto de inclusão financeira" que tem o celular como ponto de partida. "É para facilitar a vida de quem não tem conta corrente", disse o presidente da MFS, Marcos Etchegoyen.

Segundo o executivo, a vantagem do novo sistema é a sua simplicidade. Para começar a usar o produto (ainda sem nome), bastará a quem é cliente Vivo digitar um código no celular, fazer um cadastro e ir a uma loja parceira da operadora para fazer a carga do dinheiro.

É como se o usuário estivesse abrindo uma conta bancária. Ele ainda tem direito a um cartão físico para compras e saques. Mas trata-se de uma conta pré-paga, semelhante ao procedimento usado hoje na carga de crédito no celular pré-pago.

Com o cartão em mãos e o cadastro feito, a pessoa poderá transferir dinheiro para quem também se tornou cliente da MFS, fazer recargas de celular, comprar em locais que aceitem Mastercard e sacar dinheiro em terminais da rede Mastercard Cirrus.

A MFS lançará esse sistema em abril de 2013, ano em que a empresa espera conquistar 200 mil clientes ativos e 500 mil transações por mês. "Nossa meta é atingir boa parte da população brasileira", afirmou Antonio Carlos Valente, presidente da Telefônica no Brasil.

Segundo o especialista em telecomunicações Guilherme Ieno, o ponto positivo do pagamento móvel é difundir os serviços financeiros para todas as classes. "Para os bancos, o interesse é permitir alcançar quem normalmente eles não alcançam hoje." Ele questiona, no entanto, o modo como esses serviços serão difundidos. "Como vai funcionar a interação entre esses sistemas? Os terminais que aceitam Oi vão aceitar Vivo ou Claro-Bradesco?", pergunta.

A empresa de pesquisa Gartner prevê que o número de usuários do pagamento móvel na América Latina seja de 10.479 milhões em 2013, ante os 8.456 milhões previstos para 2012.

Fonte: Exame.com

7º Encontro das Empresas de Serviços do RN inicia hoje

O 7º Encontro das Empresas de Serviço do RN que vem com o tema "O Impacto da nova era digital nas empresas de serviços contábeis", será realizado no Hotel Pestana Natal Beach Resort e terá início nesta quinta-feira (29) e vai até esta sexta-feira (30).
De acordo com informações do SESCON RN as inscrições podem ser realizadas através do site: 7encontro.com.br
Para maiores informações entre em contato com o SESCON RN através do e-mail: 
eventos@sescon-rn.com.br ou pelo telefone: (84) 3201-0708.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Procon-SP divulga “lista negra” dos sites e-commerce e alerta: não compre nesses sites!


O Procon-SP, órgão de defesa do consumidor, divulgou na manhã desta quarta-feira (28) uma lista com 200 sites não recomendados para a compra de produtos, inclusive gadgets eletrônicos como tablets e smartphones, por exemplo.

As lojas virtuais que fazem parte da lista, disponível no site da entidade, foram alvo de dezenas de reclamações acerca de irregularidades no serviço prestado. Entre as mais frequentes está a falta de entrega do produto adquirido e o fato de os responsáveis pelo site não terem respondido as solicitações do Procon-SP acerca de soluções para os problemas.

Segundo Paulo Góes, diretor executivo da entidade, todos os casos foram denunciados ao Departamento de Polícia e Proteção a Pessoa (DPPC) e ao Comitê Gestor da Internet (CGI). “Mas é importante que os consumidores consultem essa lista antes de fechar uma compra, para evitar prejuízos”, alertou.

A relação compilada pelo órgão apresenta informações como o nome da empresa, CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), a situação do site (se está fora do ar ou disponível para acesso) e a data na qual o mesmo foi incluído à lista.

Fonte: Exame.com

Copom mantém taxa Selic em 7,25% ao ano


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) manteve a taxa básica de juros (Selic) em 7,25% ao ano, em linha com as expectativas dos analistas do mercado financeiro, que estimam a Selic no mesmo patamar até o final do ano que vem.

A decisão do colegiado de diretores do BC foi unânime e sem viés, ou seja, não pode mudar antes da próxima reunião do Copom, em Janeiro.

Em nota, o Copom diz que “considerando o balanço de riscos para a inflação, a recuperação da atividade doméstica e a complexidade que envolve o ambiente internacional, o comitê entende que a estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta de 4,%, ainda que de forma não linear”.

A taxa básica de juros teve dez reduções seguidas, de agosto do ano passado, quando estava em 12,5%, à penúltima reunião do Copom, terminada dia 10 de outubro, quando foi fixada em 7,25%. Em 14 meses, a Selic perdeu 5,25 pontos percentuais e está no nível mais baixo da história do comitê, criado em junho de 1996.

Os analistas financeiros do setor privado, ouvidos em pesquisa semanal do BC sobre as tendências dos principais indicadores econômicos, estimam há seis semanas que o BC iria interromper o processo de afrouxamento da política monetária, como mostra o boletim Focus, divulgado na última segunda-feira (26), com o resultado da pesquisa da semana passada.

Fonte: Agência Brasil

Anatel determina que ligações sucessivas serão cobradas apenas uma vez


A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quarta-feira (28) que ligações sucessivas feitas entre os mesmos números de origem e destino, feitas de aparelho celular, sejam cobradas apenas uma vez. A medida, aprovada pelo conselho diretor da agência reguladora, altera o regulamento do serviço móvel pessoal para que ligações feitas com intervalo máximo de dois minutos de aparelho móvel para o mesmo número seja considerada uma única ligação. A medida entra em vigor 90 dias após publicação no Diário Oficial da União.

A decisão da Anatel tem o objetivo de evitar que o usuário tenha prejuízos financeiros com quedas constantes de ligações. Com isso, se uma “chamada for interrompida por qualquer razão e o usuário repeti-la em até 120 segundos, essa segunda chamada será considerada parte da primeira, como se a primeira não tivesse sido interrompida”, informou a agência reguladora por meio de nota.

A medida não limita a quantidade de ligações, ou seja, se as chamadas forem interrompidas diversas vezes e refeitas em até dois minutos entre os mesmos números, a cobrança será de uma única ligação. A mudança no regulamento contempla ligações feitas de telefonia móvel para números fixos ou celulares.

A alteração abrange todos os planos de serviço oferecidos pelas prestadoras de telefonia móvel, o que inclui as ligações tarifadas por tempo ou por chamada. No caso de cobranças por tempo, haverá a soma dos segundos e minutos de todas as chamadas sucessivas.

No caso de quem paga por ligação, as chamadas sucessivas serão consideradas uma só para efeito de cobrança: não poderão ser cobradas do consumidor como ligações diferentes. Atualmente, quando a chamada é interrompida, ao fazer uma nova ligação, o usuário é tarifado novamente.

Fonte: Agência Brasil

Ministério das Comunicações assina acordo com 11 estados para iniciar Programa Redes Digitais da Cidadania


O Ministério das Comunicações assinou nesta terça-feira (27) acordos de cooperação técnica com secretarias de Ciência e Tecnologia e fundações de Apoio à Pesquisa de 11 estados para iniciar a implementação do Programa Redes Digitais da Cidadania. O governo federal vai investir cerca de R$ 23,7 milhões no programa, que ainda terá contrapartida de R$ 5 milhões das fundações de apoio.

O programa vai apoiar projetos de inclusão digital com a participação dos departamentos de extensão das universidades federais e estaduais. Na primeira etapa foram selecionados os estados do Acre, do Amazonas, da Bahia, de Goiás, de Minas Gerais, da Paraíba, do Paraná, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul, do Rio Grande do Norte e de Sergipe. As entidades têm até 24 meses para executar os projetos.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, informou que o programa servirá de base para o Plano Nacional de Banda Larga  (PNBL 2.0), que tem o objetivo de universalizar a internet no país. “Temos um desafio extraordinário para os próximos anos, que é a necessidade de universalizar o acesso à internet no Brasil e, com isso, garantir o acesso às tecnologias de informação e comunicação para possibilitar que as pessoas de todas as regiões e classes sociais tenham acesso a essas informações”, disse o ministro.

Para a secretária de Inclusão Digital, Lygia Pupatto, a inclusão digital é o maior desafio da pasta. “Temos a certeza que estamos na sociedade do conhecimento, na sociedade da informação e não temos mais retorno. A parcela da sociedade que não tiver acesso às políticas de comunicação e informação está fora do mundo”, disse.

O Programa Redes Digitais da Cidadania vai apoiar projetos de inclusão digital dentro dos seguintes temas: capacitação de técnicos e gestores municipais no uso das tecnologias das informação e comunicação (TICs); capacitação de micro e pequenas empresas no uso das TICs para melhoria da competitividade; apoio à qualificação do uso dos equipamentos públicos de acesso à internet; profissionalização nas cadeias produtivas da agricultura familiar; TICs direcionadas ao trabalho, emprego e renda e apoio ao desenvolvimento de produtos e serviços em microempreendimentos de tecnologia da informação (TI) e provedores locais.

Fonte: Agência Brasil

Brasil ocupa 37ª posição em ranking de competitividade da Fiesp


Dados divulgados nesta segunda-feira (26) pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) revelam que o Brasil ficou em 37º lugar no Índice de Competitividade da instituição (IC-Fiesp). O levantamento compara 43 países no ano de 2011, a partir do desempenho de oito fatores: economia doméstica, abertura econômica, eficiência de governo, facilidade na obtenção de capital, infraestrutura, tecnologia, produtividade e capital humano.

Os Estados Unidos ficaram em primeiro lugar na classificação, com 91,8 pontos; Hong Kong, na segunda colocação, ficou com 75,3 pontos. A China foi classificada em 22º lugar (53,9 pontos); a Rússia, em  24º (50 pontos); a África do Sul, 36º (24 pontos) e a Índia, 43º (8,9 pontos).

O Brasil figura no grupo de competitividade baixa, com 22,5 pontos e está abaixo de países como México, que aparece no ranking em 34º lugar, com 28,3 pontos, e Tailândia, em 35º lugar, com 26,3 pontos. “No Brasil, elevados juros e spread (diferença entre a taxa de captação do dinheiro pelo banco e a taxa cobrada do cliente) limitam o crédito, o que, combinado com a alta e crescente carga tributária, desestimulam o investimento”, diz a entidade, em nota.

“O Brasil não mostra um desempenho competitivo em seus resultados comerciais, principalmente por causa do déficit em manufatura, explicado, em grande parte, pelo custo Brasil e pelo comportamento do câmbio”, acrescenta a entidade.

O desempenho do Brasil, no entanto melhorou. Entre 2000 e 2011, o índice de competitividade do país passou de 17,4 pontos para 22,5 pontos, um aumento de 5,1 pontos e subida de três posições no ranking. A Coreia do Sul apresentou crescimento de nove posições no mesmo período, enquanto a China mostrou aumento de competitividade de oito posições, seguida pela Irlanda, com ganho de sete posições.

“O Índice de Competitividade Fiesp apurou que o aumento da produtividade da indústria, do gasto com pesquisa e desenvolvimento, do registro de patentes e do investimento em educação foram vetores do crescimento nesses países que lideraram o desempenho competitivo entre 2000 e 2011”, diz a Fiesp.

De acordo com o ranking, a Suécia, a Finlândia e o Japão foram os países que mais perderam competitividade entre 2000 e 2011, com decréscimos de 9, 8 e 7 posições, respectivamente.

Fonte: Agência Brasil

Do blog: O Brasil melhorou neste quesito, porém ainda há muito que fazer. O Governo e as empresas precisam investir mais em P&D e principalmente em educação. No Brasil vemos o contrário do que acontece em países como Suíça, onde o Governo disponibiliza uma educação de qualidade, desde a infância até a maioridade. O que vemos no Brasil é que para ter uma educação de qualidade, temos que investir na educação dos nossos filhos e na nossa. O Governo Federal até que faz um pouco sua parte na educação, onde, pelo menos no RN, as Instituições de Ensino Federais são modelos de qualidade. Porém, os Governos Estaduais e Municipais do nosso querido Estado não fazem por onde melhorar a educação básica, chegando ao ponto de fechar um dos nossos ícones educacionais como é o caso do Atheneu.

Arrecadação do governo cai pelo quinto mês consecutivo


As reduções de impostos e a desaceleração da economia continuam a impactar o caixa do governo. Pelo quinto mês seguido, a arrecadação federal registrou queda, como divulgou a Receita Federal. Em outubro, as receitas do governo somaram R$ 90,516 bilhões, queda de 3,27% em relação ao mesmo mês do ano passado, descontada a inflação oficial pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Nos dez primeiros meses do ano, a arrecadação federal soma R$ 842,307 bilhões, montante apenas 0,7% maior que o registrado no mesmo período do ano anterior, também levando em conta a variação do IPCA. Foi o sétimo mês consecutivo que o ritmo acumulado de crescimento caiu na comparação com 2011. Até setembro, a arrecadação estava 1,19% maior que em 2011.

De acordo com a Receita Federal, a queda foi influenciada principalmente por dois fatores: as desonerações tributárias para estimular a economia e a existência de receitas extraordinárias em outubro do ano passado que não se repetiram neste ano. No entanto, a queda de 3,8% na produção industrial em setembro na comparação com o mesmo mês do ano passado e a redução da lucratividade das empresas em 2012 também impactaram a arrecadação.

Segundo a Receita Federal, a principal redução de impostos que influenciou o caixa do governo foi a queda a zero da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), para conter o preço da gasolina e do diesel. No acumulado do ano, a arrecadação da Cide caiu 66,75% na comparação com os dez primeiros meses de 2011, considerando a inflação.

Outra desoneração que contribuiu para a queda na arrecadação foram as reduções do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre veículos, móveis e eletrodomésticos da linha branca – geladeiras, fogões, tanquinhos e máquinas de lavar. De janeiro a outubro, o pagamento de IPI sobre os produtos nacionais caiu 15,76%. Somente para os automóveis, a Receita arrecadou 73,72% a menos em outubro na comparação com igual mês do ano passado. Todas as variações também levam em conta o IPCA.

A desoneração da folha de pagamento para 15 setores da indústria e a redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para o crédito à pessoa física, ressaltou a Receita, também reforçaram a queda da arrecadação. No entanto, o comportamento da atividade econômica também tem influenciado as receitas do governo. Por causa dos lucros menores das empresas em 2012, o pagamento de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) teve queda real de 4,04%, de janeiro a outubro.

Fonte: Agência Brasil

Do blog: A tão sonhada Reforma Tributária vai demorar mais alguns anos a sair dos bastidores e entrar em pauta para discussão no Senado e na Câmara Federal. Quanto a nós meros contribuintes, o jeito é esperar e pagar cada vez mais imposto.

Norte, Nordeste e Centro-Oeste aumentam participação no PIB nacional


Consideradas as regiões mais pobres do país, o Norte e o Nordeste aumentaram a contribuição no Produto Interno Bruto (PIB, que é a soma de todos os bens e serviços do país ), entre 2002 e 2010. No Norte, a participação subiu de 4,7% para 5,3% (aumento de 0,6 ponto percentual) e, no Nordeste, de 13% para 13,5% (alta de 0,5 ponto percentual).

Os dados fazem parte da pesquisa Contas Regionais do Brasil 2010, divulgada hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o estudo, no Centro-Oeste, também houve aumento da contribuição, de 8,8%, em 2002, para 9,3%, em 2010 (elevação de 0,5 ponto percentual).

No mesmo período, diminuíram a participação no Produto Interno Bruto o Sul (de 16,9% para 16,5%, queda de 0,4 ponto percentual) e o Sudeste (56,7% para 55,4%, redução de 1,3 ponto percentual).

Segundo a pesquisa, oito estados continuam concentrando 77,8% das riqueza do país e São Paulo continua responsável pela maior contribuição, com 33,1% do PIB. Entre os estados, Roraima deu a menor contribuição para o cálculo, 0,2%.

De acordo com o IBGE, no Norte do país, o aumento refletiu a valorização dos preços internacionais do minério de ferro exportado pelo Pará, que puxou o crescimento da economia da região, além do aquecimento da indústria no Amazonas e da agropecuária em Rondônia.

Na Região Nordeste, o Maranhão, com o menor PIB per capita do país (R$ 6.888,60), consolidou-se como maior produtor de soja do Brasil, influenciando o resultado da região. Também teve impacto no aumento da participação do Nordeste no PIB o avanço do setor de serviços no Ceará, principalmente o comércio.

A contribuição do Centro-Oeste no PIB está relacionada ao agronegócio e aos altos salários em Brasília. O Distrito Federal contribuiu com renda mais alta por pessoa no país, R$ 58.489,46.

Ao divulgar os dados, o IBGE informou que os indicadores do PIB regional serão atualizados em breve com base na revisão do Sistema de Contas Nacionais, que está em curso.
Fonte: Agência Brasil