Impostômetro

sábado, 5 de novembro de 2011

Frete alto faz 53% dos brasileiros desistirem da compra


Rio de Janeiro - O e-commerce já é um hábito global e o baixo preço é o maior atrativo para as compras online. É o que diz uma pesquisa realizada pela ORC International, a pedido da Pitney Bowes, com 10 mil pessoas sobre as preferências e hábitos de compras, em 10 países: Austrália, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos, França, Alemanha, Japão, Coréia do Sul e Reino Unido. Em geral, 93% dos entrevistados compram produtos online, sendo que 49% realizaram compras no último mês. No Brasil, estes percentuais são de 91% de pessoas comprando na web e 45% realizaram alguma transação virtual nos últimos 30 dias.

As taxas dos consumidores na Alemanha, Coréia do Sul e Reino Unido foram as mais altas de compras de produtos online (98%), seguidas pelo Japão (96%) e no Canadá o percentual cai para 82%. O levantamento também mostra que os internautas querem quatro requisitos básicos nas compras virtuais. Em 71% dos casos, eles desejam preços competitivos, seguido por uma ampla seleção de produtos (42%), check-out fácil e intuitivo (35%) e baixos custos de transportes ou impostos (35%).

Para os brasileiros, os atrativos do e-commerce os baixos preços (59%), além da praticidade e agilidade no processo de pagamento (56%). As preferências dos usuários, no entanto, variam de país a país. Uma política de devolução clara e fácil de entender, por exemplo, é três vezes mais importante para os consumidores da China (36%) do que para os do Brasil e dos Estados Unidos (ambos 13%).

Outra questão abordada pelo estudo é os motivos que levam o internauta a abandonar o carrinho de compras online. Para 67% dos entrevistados (53% no Brasil), o alto custo de frete é a razão de desistência, depois aparecem as taxas e impostos adicionais no momento da entrega (47% geral, 48% Brasil) e o tempo de entrega, com 39% (45% Brasil). Os consumidores nos Estados Unidos (83%), Reino Unido (79%) e Japão (78%) são três vezes mais sensíveis aos preços de envio que os compradores na Coréia do Sul (25%).

O levantamento indica ainda os tipos de produtos que são mais propensos à compra pela internet, em comparação com as lojas físicas. As categorias com maior percentual na rede incluem livros, vídeos e música, com 58% no total e 63% no Brasil, hardware de computadores e software (41% geral, 59% brasileiros) e aparelhos eletrônicos, aos 38% dos entrevistados e 66% no país. A categoria de vestuário, por outro lado, é a menos popular dentre as opções, com apenas 11% dos brasileiros.

Os consumidores na China, entretanto, afirmam que são mais propensos a comprar vestuário (58%) e calçados (53%) pela internet do que em uma loja física. Somente hardware de computador e software (39%), além de jóias/relógios e acessórios (16%) não são grandes atrativos na internet para os chineses.

O estudo também mostra que o e-mail (72%) é o meio de comunicação preferido dos brasileiros para receber informações sobre novos produtos, promoções e outras ofertas. Já 16% preferem receber estas informações em catálogos ou malas diretas, 5% elegem as mídias sociais como a melhor opção e 1% escolhe a mensagem de texto pelo celular (SMS).

Fonte: Exame.com

Oi lança internet popular em mais 100 cidades


São Paulo - A Oi lançou na última terça-feira (1º) em 100 municípios o serviço chamado Oi Velox nos moldes do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), com assinatura mensal de 1 megabits por segundo (Mbps) por R$ 35. Nos Estados onde há isenção de ICMS, o plano sai por R$ 29,90.

Com isso, a companhia passa a atender a 200 cidades do País com a chamada internet rápida popular, em 19 Estados. O plano da Oi é estender o serviço para mais 100 cidades até o fim do ano e outras 900 no primeiro semestre de 2012. A meta é oferecer planos do PNBL nas 4.800 cidades de sua área de atuação até 2014.

Os planos oferecidos pela Oi dispensam o pagamento pelo uso do modem e, como todos do programa de universalização da banda larga, permitem ao usuário optar por um provedor de acesso gratuito.

Já o valor da habilitação será parcelado em dez vezes de R$ 9,90, que serão cobrados nas faturas mensais. Os planos, porém, têm limite de download mensal de 500 megabytes, que deverá dobrar para 1 gigabyte a partir de junho 2013.

Fonte: Exame.com

Chrome se torna principal navegador da América do Sul


São Paulo - Navegador ainda principiante se comparado aos principais concorrentes, o Google Chrome parou de só assustar o Internet Explorer, da Microsoft, e o Mozilla Firefox; agora ele efetivamente toma os mercados.

A América do Sul se tornou, em outubro, o primeiro continente onde o browser da gigante de buscas lidera, segundo dados da StatCounter divulgados pelo Google Discovery. O Chrome já tem 39% do mercado local contra 37% do IE e 22% do Firefox.

No Brasil essa troca de papeis deve acontecer no começo do ano que vem. Atualmente o Chrome possui 35,5% de participação por aqui, o IE, 40%, e o Firefox, 23%; mas já perto de abril essas porcentagens serão de 42% (Google), 37% (Microsoft) e 20% (Mozilla).

Em escala global é o IE que domina, com 40,5% de share (participação), enquanto o Firefox aparece em segundo com 26,5% e só então vem o Chrome, com 25%.

Fonte: Exame.com

Expansão do comércio eletrônico requer aumento da segurança na transmissão de dados via web


Rio de Janeiro – O aumento médio de 40% registrado nos últimos cinco anos no comércio eletrônico tem exigido a ampliação da segurança nas transações efetuadas na esfera virtual, não só para os consumidores, como para as operadoras do setor, alertaram nesta sexta-feira (4) especialistas que participam da décima oitava edição do Fórum Seprorj.

 O evento é promovido pelo Sindicato das Empresas de Informática do Estado do Rio de Janeiro (Seprorj). Participam representantes das empresas de tecnologia da informação, de operadoras e especialistas da área jurídica. Segundo o presidente do sindicato, Benito Paret, o volume de operações na área de comércio eletrônico no país, estimado este ano em torno de R$ 40 bilhões, justifica a preocupação do setor em ampliar a segurança nas vendas para clientes e operadoras.

 Ele destacou a importância de se ter mais controle sobre as operações comerciais feitas na internet. “E controles são em cima de você ter verificações para aquilo que vai fazer”. A maior parte desses controles está ligada ao processo de segurança, de modo a preservar o sigilo das informações fornecidas pelos consumidores, que, em geral, estão vinculadas ao cartão de crédito.

 Para o presidente do Seprorj, é importante que sejam discutidas mudanças no Código de Defesa do Consumidor (CDC) em função do comércio eletrônico, área que apresenta tendência de crescimento tanto no que diz respeito ao número de operações quanto ao valor dos produtos comercializados. “Antigamente, você comprava livros e CDs. Hoje, compra geladeira, máquina de lavar, computador”.

 Paret acredita que a ascensão de pessoas à classe média, observada no Brasil recentemente, contribui para elevar o número de usuários do comércio eletrônico, também conhecido como e-commerce.

 Até o final do ano, deverão ser vendidos no país 7 milhões de computadores, destacou. “A popularização da internet confirma a tendência de aumento do comércio eletrônico. Portanto, isso é algo que tem de ser bastante discutido”. Nesse debate, Paret destacou a importância das questões legal e estratégica, na parte tecnológica, que está ligada aos meios de pagamento. “Temos que discutir a questão da logística da entrega e também da logística de vender o que você tem. Um dos problemas que nós temos tido é que você vende o que não tem. O sistema está meio fechado. A parte tecnológica precisa, realmente, ser aprofundada”.

 Na opinião de Paret, a projeção de que haverá no Brasil, nos próximos três ou quatro anos, cerca de 40 milhões de usuários do comércio eletrônico, torna a questão “bastante assustadora, se não se tomar cuidado”. De acordo com dados do Seprorj, somente o conglomerado B2W, que reúne as lojas virtuais Americanas.com, Submarino e Shoptime, registrou prejuízo de R$ 22,5 milhões no primeiro semestre deste ano, além de dívidas relacionadas a problemas com entregas não realizadas em dezembro do ano passado.

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Publicado Decreto que reduz alíquota da Cide para evitar elevação de preços de combustíveis


Brasília - Foi publicado, nesta segunda-feira (31), no Diário Oficial da União, o decreto que ajudará o governo a amenizar as flutuações do preço dos combustíveis no mercado interno, constantemente influenciado pelas oscilações da cotação do barril do petróleo no exterior.

O Decreto 7.591 reduz a alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível.

A partir de terça-feira (1º), a Cide incidente sobre esses produtos será reduzida por oito meses. Até 30 de junho de 2012, as alíquotas da gasolina passarão de R$ 0,192 por litro para R$ 0,091 por litro, com redução de 52,6%. Para o óleo diesel, o tributo cairá de R$ 0,07 para R$ 0,047 por litro, queda de 32,8%.

Na última sexta-feira (28), em nota, o Ministério da Fazenda informou que, com a medida, o governo está “neutralizando a elevação dos custos desses produtos, mantendo o preço ao consumidor inalterado”. O ministério informou ainda que a diminuição da Cide provocará uma renúncia fiscal de R$ 2,051 bilhões – R$ 282 milhões em 2011 e R$ 1,769 bilhão até junho de 2012.

No fim de setembro, o tributo sobre a gasolina também foi reduzido em R$ 0,04. Paralelamente, o governo, na ocasião, também diminuiu de 25% para 20% a mistura de álcool anidro na gasolina, e a Cide foi ajustada para evitar que o preço subisse para os consumidores.

Na última quinta-feira (27), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anunciou que elevou a projeção de reajuste no preço da gasolina, em 2011, de 4%, para 6,7%. A projeção para o reajuste no preço do gás de bujão em 2011 também foi alterado passando de 0% para 2,2%. A mudança nas projeções estão na ata da última reunião do comitê realizada nos dias 18 e 19 de outubro, quando o BC baixou a taxa básica de juros de 12% para 11,5%. A projeção anterior do comitê tinha sido divulgada em agosto.

Fonte: Agência Brasil

Do blog: Só falta a projeção para o aumento do salário mínimo né Sr. COPOM?

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Mais de 50 milhões de brasileiros já acessam internet por banda larga


Brasília - Com taxa de crescimento de 67 novas conexões por minuto, o Brasil atingiu em setembro a marca de 50,7 milhões de acessos à banda larga. Os números são da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), que informa ainda que a quantidade de novos assinantes foi 60% superior à média de 2011.

Foram 2,9 milhões de pessoas que passaram a utilizar o serviço de internet rápida em setembro e 16,2 milhões de novos consumidores desde janeiro. Em 2010, nos nove primeiros meses do ano, os novos consumidores somaram 10,8 milhões de pessoas, crescimento de 50% em 2011.

A ampliação do acesso à banda larga é uma tendência que vem sendo confirmada pelos números. De acordo com a Telebrasil, nos últimos dois anos, a quantidade de pessoas que passaram a acessar o serviço mais que dobrou. Foram 33 milhões de novos assinantes nesse período.

A maior parte dos 50,7 milhões de consumidores de banda larga no Brasil faz o acesso por meio de internet móvel. São 34,5 milhões de pessoas utilizando o serviço dessa forma, contra 16,2 milhões que utilizam banda larga fixa. Apesar disso, o modelo fixo cresceu 24% nos últimos 12 meses, colocando o Brasil entre os dez maiores mercados mundiais de banda larga fixa.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse na última segunda-feira (24) que o governo federal trabalha para chegar a 2015 com cerca de 70% dos domicílios do país conectados à rede mundial de computadores. O ministro declarou ainda que nos últimos doze meses, encerrado em julho, o número de domicílios com acesso móvel à internet cresceu 12,2 milhões. No mesmo período, o número de acessos fixos aumentou 2,8 milhões.

Segundo ele, o país tem atualmente cerca de 30 milhões de domicílios conectados à rede mundial de computadores e com grande perspectiva de crescimento. “Vamos trabalhar para inserirmos até 2015 mais 40 milhões de domicílios na rede, para chegarmos aos 70 milhões de domicílios ligados à internet ao final de 2015”, disse Bernardo ao falar para empresários na Associação Comercial do Rio de Janeiro.

O ministro garantiu, ao falar da infraestrutura do setor para a Copa do Mundo de 2014, que o país não enfrentará problemas no âmbito das telecomunicações, uma vez que o governo federal pretende publicar já no início do próximo ano o edital do licitação para o serviço de quarta geração (G4). “O leilão deverá ocorrer até abril de 2012, de modo que os serviços de transmissão de dados em G4 possam está em pleno funcionamento bem antes do evento, pelo menos nas cidades que serão sede da Copa de 2014”, disse.

Fonte: Agência Brasil

Consumidor pagará menos por ligação de telefone fixo para celular


Brasília – A partir de fevereiro de 2012, os consumidores brasileiros pagarão menos ao fazer ligações telefônicas de aparelho fixo para celular. A decisão foi aprovada nesta quinta-feira (27) pelo Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A ideia é que até 2014 os usuários economizem em torno de 45% devido à redução das tarifas.

Na prática, segundo a Anatel, a queda será de aproximadamente 10% no valor de cada ligação. Mas, aos poucos, os usuários vão pagar cada vez menos, de acordo com a agência. O objetivo é que o próximo reajuste chegue a 12%. No total, a Anatel pretende promover a redução em três etapas. A última deve ficar em 7%.

Atualmente os consumidores pagam, em média, R$ 0,54 por ligação de telefone fixo para móvel. A ideia é que em 2012 eles passem a pagar R$ 0,48. Depois, em 2013, paguem R$ 0,44 e, em 2014, R$ 0,425.

A agência informou que a decisão sobre as novas tarifas será publicada em, no máximo, 80 dias. A partir da publicação, as empresas de telefonia terão 20 dias para a execução da medida. Caso a decisão não seja cumprida, a Anatel tomará providências em relação a essas empresas.

Fonte: Agência Brasil

Prestadoras de internet deverão cumprir metas de velocidade a partir de 2012


Imagem:guiadicas.com
Brasília - A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quinta-feira (27) novas metas para as empresas que oferecem internet fixa e móvel. A velocidade mínima de conexão entregue pelas empresas com mais de 50 mil assinantes deverá ser inicialmente de 60%, em uma média mensal. Esses percentuais deverão aumentar a cada ano, até chegar a uma média mensal de 80% da velocidade contratada em 2014. Atualmente, a velocidade média que é entregue aos usuários fica em torno de 10% do que é contratado pelos consumidores.

A velocidade instantânea da conexão não pode ser menor do que 20% do que for contratado em 95% das medições. Esse percentual vai passar para 30% depois de um ano e para 40% no ano seguinte. As metas de velocidade começam a valer depois de um ano da publicação das resoluções, o que deve acontecer nos próximos dias.

As empresas deverão oferecer aos consumidores um software para a medição da velocidade, que servirá para que o cidadão possa reclamar se a velocidade contratada não for cumprida. Uma entidade vai medir a qualidade contratada pelas empresas e colher amostras para verificar se as metas de velocidades estão sendo cumpridas. Os dados serão encaminhados para a Anatel e, no caso de descumprimento das obrigações, a empresa poderá ser multada em até R$ 25 milhões.

Os regulamentos estabelecem que as empresas ficam proibidas de limitar a velocidade de conexão de acordo com o serviço que está sendo utilizado, salvo em caso de segurança e estabilidade de rede. Por exemplo, uma operadora que oferece serviços de internet e telefonia não poderá dificultar o acesso dos usuários a serviços de transmissão de voz pela internet para induzi-los a utilizar o telefone, que custa mais caro. A Anatel também determinou que as mensagens de texto enviadas via celular terão que chegar ao destinatário em até 60 segundos em 95% dos casos.

Segundo o conselheiro da Anatel João Rezende, as mudanças não deverão resultar em aumento do preço dos serviços para o usuário final. “A modernização é muito importante para as empresas também, não deverá haver repasses”. As metas de qualidade para a telefonia fixa e móvel foram colocadas em consulta pública antes de serem aprovadas pela Anatel.

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Deputados aprovam medida provisória que incentiva indústria e desonera folha de pagamento


Brasília - A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (26) a Medida Provisória 540/11, que prevê medidas de incentivo à indústria e a desoneração da folha de pagamento para alguns segmentos econômicos como calçados, confecção, artefatos de couro e tecnologia da informação. Segundo o relator da matéria, deputado Renato Molling (PP-RS), o principal objetivo é, no longo prazo, estabelecer uma desoneração total da folha de pagamento das empresas, retirando a cobrança da contribuição previdenciária da folha e instituindo uma alíquota sobre o faturamento das empresas.

“O grande mérito é uma mudança de paradigma, porque antes tributávamos a folha de pagamento, penalizando quem emprega bastante. E com essa mudança é um começo para que todo os setores possam ser incluídos para em não tributar a folha, e sim tributar o faturamento final para dar competitividade a todos”, disse o relator.

O parlamentar incluiu em seu relatório as empresas prestadoras de serviço de transporte público coletivo urbano na regra para contribuição previdenciária sobre a receita bruta, com alíquota de 2%. “Trata-se de importante serviço prestado à população de baixa renda, além de ser bastante intensivo em mão de obra”. Para os setores intensivos de mão de obra a alíquota é 1,5% sobre a receita bruta e para os setores de tecnologia da informação, o percentual é 2,5%. O setor moveleiro pediu ao relator para ser retirado da desoneração da folha.

A proposta aprovada hoje institui o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), para restituir valores referentes a custos tributários residuais existentes nas suas cadeias de produção. Também prevê a diminuição do prazo para aproveitamento do crédito do Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) na compra de máquinas e equipamentos e a redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para produção de veículos com conteúdo nacional.

O prazo final da nova sistemática é ampliado de dezembro de 2012 para dezembro de 2014. Segundo o relator, esse é um tempo razoável para que as empresas possam se planejar e fechar contratos a longo prazo. A MP ainda será avaliada pelo Senado.

A pedido da bancada do DEM, o relator alterou a proposta que permitia a aplicação de recursos do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) em obras da Copa e das Olimpíadas. Com a mudança, só será permitido aplicar esses recursos em obras de infraestrutura e hotéis, e não em arenas, estádios e centros de treinamento.

O relator da proposta também incluiu na medida provisória dispositivos para restringir o fumo no país, como a proibição de fumódromos em ambientes fechados e a redução da propaganda de cigarros. No entanto, depois de acordo com os parlamentares, Molling retirou do texto a possibilidade de o comércio criar estabelecimentos exclusivos para o público fumante. A MP proibiu cigarros com sabores como morango, canela, baunilha, chocolate ou café, mas permitiu a comercialização de cigarros de cravo ou mentol.

Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Brasil é o país que mais pediu a Google remoção de conteúdos


As autoridades brasileiras, alemãs e americanas apresentaram mais pedidos no primeiro semestre de 2011 a Google para retirar conteúdos que consideram infringir suas legislações.

Por meio da ferramenta 'Solicitações governamentais', a companhia publicou informação sobre os pedidos de tribunais e governos para remoção de conteúdos (cada pedido pode referir-se a vários elementos) ou para acessar dados de usuários.

De janeiro a junho de 2011, o Brasil apresentou 224 solicitações para que a Google retirasse conteúdos de diferentes sites - dos quais a companhia suprimiu 67% -, principalmente por questões relativas à difamação, a suplantação de identidade, os direitos autorais de propriedade intelectual e ainda privacidade e segurança.

Atrás do Brasil aparece a Alemanha, com 125 pedidos dos quais 86% foram considerados, Estados Unidos com 92 pedidos e um percentual de remoção de 63%, e Coreia do Sul, com 88 solicitações e uma taxa de conteúdos idêntica a americana.

A companhia de Mountain View também publicou as estatísticas sobre os pedidos dos governos no primeiro semestre de 2011 para acessar aos dados de usuários.

Os Estados Unidos lideram a lista, com 5.950 solicitações e uma taxa de resposta de 93%. Em segundo lugar figura a Índia, com 1.739 solicitações das quais 70% obtiveram resposta, e no terceiro posto aparece França, com 1,3 mil pedidos de dados, com atendimento a 48%.

Na América Latina, o Brasil é também o país mais ativo no pedido de dados sobre usuários: apresentou 703 solicitações no primeiro semestre do ano das quais 87% obtiveram resposta.

Fonte: Exame.com

Gasto com TI no Brasil deve atingir US$ 144 bi em 2012


São Paulo - Os gastos com tecnologia da informação (TI) no Brasil podem chegar a US$ 143,8 bilhões em 2012, o que representaria um aumento de 10,1% sobre os US$ 130,6 bilhões registrados em 2010, de acordo com levantamento da consultoria especializada no setor Gartner. A taxa de crescimento anual média prevista até 2014 é de 9,9% no país, conforme dados apresentados hoje, em em São Paulo.

O vice-presidente do Gartner, Peter Sondergaard, aponta como tendências as tecnologias de computação em nuvem (cloud), redes sociais, mobilidade e arquitetura de informações, com múltiplos sistemas para gestão dos dados empresariais. "O impacto dessas forças fará com que as arquiteturas dos últimos 20 anos fiquem obsoletas", afirma Sondergaard, em nota.

O Gartner chama a atenção para o fato de que 1,2 bilhão de pessoas estão conectadas nas redes sociais, cerca de 20% da população mundial. "A computação social está em uma nova fase. Os líderes de TI devem incorporar imediatamente as capacidades de software social em seus sistemas empresariais", diz o executivo.

Fonte: Exame.com

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Projeto recicla computadores para comunidade do Rio


Rio de Janeiro – Computadores velhos têm destino certo no Complexo do Alemão, zona norte do Rio. Desde junho, 120 alunos da área pacificada, que abriga treze favelas e mais de 80 mil moradores, estão reaproveitando lixo eletrônico para produzir computadores que funcionem. As máquinas são doadas a entidades sem fins lucrativos e órgãos públicos instalados nas comunidades.

O projeto Fábrica Verde é uma iniciativa do governo estadual para reduzir o volume de resíduos sólidos descartados e promover a inclusão social de jovens e adultos do Complexo do Alemão, por meio de cursos de capacitação em montagem e manutenção de microcomputadores.

Hoje o secretário do Ambiente, Carlos Minc, esteve no local para lançar a segunda etapa do projeto, que prevê novas turmas e a contratação dos 11 alunos que apresentarem o melhor desempenho ao fim dos três meses de curso, com remuneração de um salário mínimo.

“Os computadores velhos têm cádmio, zinco, cobre. Poluem o meio ambiente. É um problema para as empresas e, aqui, nós podemos resolver esse problema. Até o fim de 2013, vamos qualificar 720 jovens, além de reaproveitar, pelo menos, 2 mil máquinas, cerca de 80 por mês”.

Minc informou que serão criados seis telecentros (com acesso à internet gratuita), equipados com computadores reciclados. O secretário fez um apelo às empresas para que doem máquinas ao projeto que, até o momento, já recebeu doações do Instituto Vital Brazil, do Instituto Estadual do Ambiente e da Justiça do Trabalho.

A coordenadora pedagógica do projeto, Jussara Carvalho, conhecida como Bizuca pelos alunos e pela comunidade da Vila Cruzeiro, onde mora, explicou que a fábrica tem múltiplos papéis dentro do Complexo do Alemão, uma das regiões mais carentes do Rio e que ainda sofre com a forte influência dos traficantes de drogas, apesar da ocupação da Polícia Militar e das Forças Armadas.

“Damos aula sobre cidadania e meio ambiente todas às sextas-feiras. fazemos palestras e cursos com nossos parceiros. Também falamos sobre doenças sexualmente transmissíveis e orientamos os jovens a aproveitar o tempo ocioso para não ficar 'de bobeira' na comunidade”.

Damião Pereira de Jesus, 24 anos, é aluno do projeto e ajudou a pintar o edifício que abriga a Fábrica Verde. Além de montar e desmontar computadores, ele e outros alunos aproveitam a sucata para fazer artesanato, que decora as salas de aula. “Amo trabalhar aqui. A gente utiliza as peças condenadas para fazer artes plásticas. Este portarretrato aqui, por exemplo, foi feito com a peça de um gabinete de computador e pastilhas”, explica o rapaz enquanto apresenta os trabalhos na sala de artes, cujas paredes foram grafitadas pelos próprios alunos.

Fonte: Exame.com

Receita e PGFN descartam reabertura de prazo para renegociar dívidas com a União


Brasília – Os contribuintes que perderam o prazo para renegociar as dívidas com a União não serão reincluídos no Refis da Crise. A Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) descartaram a reabertura de datas para a readmissão de devedores excluídos do parcelamento especial.

Segundo comunicado emitido nesta terça-feira (25) pelos dois órgãos, nas próximas semanas o governo apenas fará um ajuste nas dívidas que entraram no parcelamento. Nessa etapa, chamada de reconsolidação, a Receita e a PGFN incluirão na renegociação débitos indicados pelos contribuintes que, por algum motivo, não entraram no parcelamento. Além disso, dívidas que não poderiam ter entrado na renegociação serão retiradas.

A adesão ao Refis da Crise ocorreu de agosto a novembro de 2009. No entanto, somente entre abril e agosto deste ano, os devedores participaram da consolidação, fase em que o contribuinte indica as dívidas a serem parceladas e define o prazo de pagamento. Quem não cumpriu o prazo foi automaticamente excluído do programa.

De acordo com a Receita Federal, cerca de dois terços das pessoas físicas e jurídicas que haviam ingressado no Refis da Crise perderam o direito ao parcelamento porque não cumpriram alguma etapa do programa. Dos 577,9 mil contribuintes que aderiram à renegociação em 2009, apenas 212,4 mil (36,75%) continuam a pagar as prestações. Apesar disso, a Receita arrecadou cerca de R$ 16 bilhões de janeiro a setembro com o parcelamento especial.

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Facebook é acusado de criar perfis fantasmas


São Paulo- O Facebook está sendo acusado de incentivar usuários a entregarem informações sobre seus contatos ainda não membros da rede e criar “perfis fantasmas” – verdadeiros arquivos contendo dados sobre eles.

A acusação faz parte de uma queixa aberta pelo Irish Data Protection Commissioner (IDC), a entidade de proteção de dados da Irlanda.

Em um documento divulgado primeiramente em uma reportagem da rede americana Fox News, a entidade alega que mecanismos como sincronizar a agenda e os contatos de e-mail ou enviar convites são formas de o Facebook coletar e armazenar informações sobre não-membros, e também mecanismos “escusos” para que os usuários entreguem informações sobre seus conhecidos no mundo real.

Os dados recolhidos incluiriam nomes completos, telefones, informações sobre trabalho e até mesmo dados mais sensíveis – como orientação política, sexual e religiosa.

A queixa inicial, que motivou a investigação contra a rede social, surgiu no dia 18 de agosto. O IDC recebeu uma reclamação formal contra o Facebook Irlanda de um austríaco chamado Max Schrems, de 24 anos.

O motivo de um morador da Áustria enviar uma queixa à entidade irlandesa é simples: os usuários do Facebook nos Estados Unidos e Canadá possuem “contrato” (termo que aceitam quando ingressam na rede) com a Facebook Inc, empresa com sede na Califórnia. Já aqueles residentes em qualquer outro país possuem uma ligação com o Facebook Irlanda.

Segundo informações da Cnet, em junho, Scherems estava viajando e assistiu a uma palestra do Facebook em uma Universidade na Califórnia.

Ele decidiu solicitar seus dados à empresa e, para sua surpresa, recebeu um CD com 1200 páginas contendo seu histórico de três anos de atividades: todas as solicitações de amizade, bate papos completos e até cutucadas.  O detalhe é que essas informações incluíam até mesmo material que ele havia deletado – como amigos “excluídos”.

Schrems decidiu registrar queixa com o IDC, o que levou a entidade a solicitar uma auditoria no Facebook. Segundo um representante disse à Fox News, a multa poderia chegar a US$137 mil.

O Facebook, no entanto, nega todas essas acusações. Em um comunicado enviado à CNet, um representante da empresa disse que essas alegações são falsas.

Segundo ele, e-mail e o nome dos convidados ficam gravados para que o usuário seja avisado quando o contato entrar na rede social. Esta seria uma prática comum entre todos os serviços de convites.

O representante disse ainda que as pessoas podem deletar as mensagens de suas caixas de entrada e  saída, mas que não é possível deletar mensagens já enviadas da caixa de entrada do receptor, ou apagar uma mensagem que você recebeu da caixa de saída de um terceiro (por isso conteúdos apagados por alguém podem continuar armazenados nos servidores da empresa).

O Facebook disse que esclarecerá esta e quaisquer outras questões à entidade Irlandesa.

Fonte: Exame.com

Utilidade Pública: Banco Central alerta para tentativas de golpes por telefone


Brasília - O Banco Central fez nesta segunda-feira (24) um alerta para que a população fique atenta à ação de golpistas que se passam por funcionários da instituição. Segundo o BC, fazendo-se passar por servidores da área jurídica e da ouvidoria, criminosos têm oferecido vantagens e cobrado para resolver problemas ligados ao banco, entre outras ações irregulares.

De acordo com nota do BC, a autarquia não faz contatos com pessoas físicas ou jurídicas para tratar do andamento de pendências administrativas, judiciais ou solicitação de documentos. A exceção é para as partes interessadas em processos administrativos cujos processos foram devidamente protocolados e que estejam em análise no Banco Central.

O BC informou ainda que uma linha telefônica com código de área do Distrito Federal (61) e de número 4063-6199 foi identificada, mas podem existir outras utilizadas nas fraudes. As ocorrências estão sendo encaminhadas para a Polícia Federal.

Fonte: Agência Brasil