Impostômetro

sábado, 18 de dezembro de 2010

Sem correção, tabela do IR faz com que brasileiro pague ainda mais

O Brasil ganhou 04 posições nos países que mais arrecadam impostos no Mundo, em 2008 o Brasil estava em 18º lugar, agora com 34,5% de impostos de tudo que o país produz, ficando em 14º lugar. Os países com maior taxa de impostos do mundo são Dinamarca (1º lugar, com 48,2%), Suécia (2º lugar, com 46,4%) e Itália (3º lugar, com 43,5%), países com os serviços públicos muito superiores aos do Brasil. A situação poderia ser melhor se o governo reajustasse a tabela do Imposto de Renda (IR) de acordo com a inflação, mas como todos nós sabemos, não é o que tem acontecido.
Para a maioria de nós, é um assunto complicado, cheio de cálculos, mas é muito importante saber, por que mexe com o bolso de cada um de nós, tem muita gente que não precisaria pagar e continua pagando, e quem paga, podia pagar menos. Nos últimos 15 anos os valores descontados de cada trabalhador foram reajustados sempre abaixo da inflação, esse ano foi ainda pior, a tabela não teve nenhuma correção, menor que seja. A tabela está defasada em 64%, porque ao longo de alguns anos não houve correção por parte do governo, e nesse momento com a não correção.
Com a intenção do governo de não corrigir a tabela para o próximo ano a situação fica pior ainda. Por exemplo, uma pessoa que ganha R$ 2.550,00, paga hoje R$ 101,56 por mês de IR, mas se a tabela fosse reajustada de acordo com a inflação dos últimos 15 anos, o valor seria bem menor, apenas R$ 11,26 por mês, uma pequena diferença de R$ 90,30 por mês. O que daria para uma família popular, ou seja, um casal e dois filhos, fazer a feira para uma semana.
Na Câmara Federal tramita um projeto para corrigir em 5,5% a tabela, se isso não acontecer o Leão (Governo) vai chegar mais guloso no ano que vem. O Brasileiro que já um dos povos que pagam uma das maiores cargas tributárias do Planeta, vai sofrer um aumento ainda maior de tributação no ano que vem, se não houver essa correção na tabela do IR. Significa que o brasileiro vai pagar uma carga tributária ainda maior, principalmente o assalariado.

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