Impostômetro

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Anatel suspende ofertas de operadoras até janeiro


As promoções das operadoras de telefonia celular estão suspensas até janeiro. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tomou a decisão de interromper as ofertas após o aumento das reclamações de clientes nos últimos meses.

Segundo a apuração do site G1, a agência temia que a rede não suportasse o tráfego adicional de dados e voz, provocando queda na qualidade do serviço durante a época de festas.

Em novembro, a Anatel suspendeu duas promoções. Uma delas, “Infinity Day” da TIM, que permitia realizar chamadas ilimitadas para outros celulares da operadora pagando R$ 0,50 por dia, foi recusada pela agência. A Claro também teve pedido de oferta semelhante recusada pelo órgão regulador.

A operadora Oi desistiu de lançar uma promoção de mesmo formato por conta de uma possível intervenção da Anatel.

O superintendente de Serviços Privados do órgão, Bruno Ramos, afirma que a época natalina gera um maior tráfego na rede de telefonia e que o momento não é favorável para promoções que provoquem impactos na rede. Segundo Ramos, a partir de janeiro as promoções podem ser liberadas, por conta da queda do tráfego.

A TIM afirma que cumprirá os prazos do órgão regulador e que voltará a estudar as estratégias após a liberação das promoções. Já a operadora Vivo afirmou que lançou promoções que obedecem as regras impostas pela Anatel. As companhias Oi e Claro não quiseram se pronunciar sobre a suspensão das ofertas.

Fonte: Exame.com

Google prepara X Phone para competir com Apple e Samsung


O Google estaria trabalhando em um aparelho com a Motorola para competir com a Samsung e a Apple. Segundo o The Wall Street Journal, o X Phone será o primeiro aparelho em conjunto com a Motorola, adquirida por 12,5 bilhões de dólares.

De acordo com o jornal, a parceria para os aparelhos X também vai incluir um tablet. A matéria cita as dificuldades da Motorola em emplacar um aparelho forte na nova geração de smartphones.

Mais detalhes sobre os aparelhos e a parceria podem ser revelados durante a CES 2013, que reunirá os principais lançamentos de tecnologia para o próximo ano. A feira acontece entre os dias 8 e 11 de janeiro, nos Estados Unidos.

Não há informações detalhadas sobre quando os aparelhos chegam ao mercado, ou mesmo se serão incluídos na família Nexus, que recebe versões inalteradas do Android.

Fonte: Exame.com

PMEs foram menos afetadas pela crise em 2012


A crise econômica que atingiu a indústria e afetou a arrecadação federal em 2012 não se manifestou nas empresas menores. Segundo levantamento da Receita Federal, as pequenas e médias empresas mantiveram a lucratividade este ano, praticamente sem sentirem o efeito da desaceleração da economia.

Os dados podem ser comprovados pela arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que refletem os rendimentos das empresas. As companhias que declaram com base no lucro real, que representam as maiores empresas, recolheram menos IRPJ e CSLL à Receita. No entanto, as pequenas e médias empresas, que declaram pelo lucro presumido, continuaram a pagar mais ao Fisco.

De acordo com a Receita Federal, a arrecadação de IRPJ e CSLL com base no lucro presumido cresceu 12,35% acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro a novembro de 2012 em relação ao mesmo período do ano passado. Os recolhimentos passaram de R$ 33,5 bilhões para R$ 37,6 bilhões na comparação.

Em contrapartida, o pagamento dos dois tributos pelas empresas que declaram com base nas estimativas mensais de lucro (uma das modalidades de declaração pelo lucro real) teve queda de 8,87% nos 11 primeiros meses do ano, de R$ 75,6 bilhões para R$ 68,9 bilhões. Para as empresas que pagam com base no lucro trimestral (outra modalidade de pagamento pelo lucro real), a queda correspondeu a 3,96%, de R$ 11,1 bilhões para R$ 10,7 bilhões. Nos dois casos, as variações levam em conta a inflação pelo IPCA.

Um dos motivos para que a arrecadação das pequenas e médias empresas não tenha sido prejudicada neste ano está no fato de que a crise atingiu a indústria, mas não teve impacto sobre o comércio. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial brasileira caiu 2,71% de janeiro a novembro. As vendas de bens e serviços, no entanto, saltaram 8,07% no mesmo período. As indústrias representam boa parte das grandes companhias. Enquanto, entre as pequenas e médias empresas, o comércio predomina.

Outro indicativo de que o comércio foi poupado da crise está na arrecadação de outros tributos. Nos 11 primeiros meses do ano, a arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) aumentou 4,13% acima da inflação pelo IPCA. Esses dois tributos incidem sobre o faturamento bruto, refletindo o comportamento das vendas.

A arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), porém, caiu 14,84% de janeiro a novembro, considerando o IPCA, de janeiro a novembro. O número leva em conta apenas o IPI cobrado das mercadorias produzidas no país, excluindo o imposto que incide sobre as importações. A redução foi motivada tanto pela queda na produção como pelas desonerações promovidas pelo governo ao longo do ano.

Fonte: Agência Brasil

sábado, 22 de dezembro de 2012

Feliz Natal e próspero 2013





TV paga cresce 1,7% em novembro sobre outubro


O mercado brasileiro de TV paga adicionou em novembro 266.860 novos clientes, elevando em 1,7 por cento a base total de assinantes sobre outubro, informou nesta sexta-feira a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

No acumulado de 12 meses até novembro, a expansão foi de 28,3 por cento.

Com isso, o país passa a ter cerca de 15,9 milhões de domicílios com TV por assinatura, o equivalente a quase 27 por cento das residências brasileiras, segundo a Anatel.

A NET/Embratel permanece na liderança do mercado brasileiro, com cerca de 8,4 milhões de assinantes em novembro. Em segundo lugar aparece a SKY/Directv, com quase 5 milhões de clientes.

A Oi, com uma base de 705,4 mil clientes, e a Telefônica, com 598,8 mil assinantes, aparecem depois.

Fonte: Exame.com

Fifa suspende empresário brasileiro por fala na internet


O empresário de futebol brasileiro Paulo Teixeira foi suspenso de suas funções por dois meses nesta sexta-feira (21), pela Federação Internacional (Fifa), por causa de "comentários depreciativos" publicados em sua página na rede social Facebook.

"É a primeira vez que se suspende ou sanciona um membro da família do futebol por uso das redes sociais", informou à AFP um porta-voz da entidade regente do futebol mundial.

Teixeira publicou em junho no Facebook uma "lista de devedores" na qual incluia o Milan e o Anderlecht, acusados pelo empresário de não pagar aos clubes mais modestos as indenizações correspondentes aos clubes formadores de jogadores.

O empresário foi acusado posteriormente pelos clubes italiano e belga de ter feito uma "declaração insultante e difamatória".

Paulo Teixeira apoiou suas acusações na declaração privada que lhe fez o dirigente do Sevilha e da Associação Europeia de Clubes (ECA), José María Cruz, antes da última final da Liga dos Campeões em Munique.

"É uma questão cultural, nós europeus estamos dispostos a pagar somas milionárias por transferências de jogadores, mas quando se trata de indenizar os clubes africanos ou sul-americanos, isto é um problema. Os clubes sabem que deverão pagar quando o caso chegar à Fifa, mas enquanto isso não acontece eles ganham tempo", explicou o espanhol ao brasileiro na conversa que Teixeira citou em sua defesa.

Fonte: Exame.com

Galvão Bueno narra o fim do mundo no YouTube


Um vídeo que combina cenas de filmes de catástrofes com a narração esportiva de Galvão Bueno vem fazendo sucesso no YouTube. Criado por internautas, o vídeo faz referência, é claro, ao fim do mundo, que, segundo a interpretação de alguns, teria sido previsto pelos Maias para esta sexta-feira.

Somando a audiência das várias cópias do vídeo postadas no YouTube, mais de 2 milhões de visualizações já haviam sido registradas nesta manhã de sexta-feira. As imagens são de corpos celestes chocando-se contra a Terra, explosões nucleares, inundações e prédios caindo.

Há até um toque geek no vídeo. Num determinado momento, aparece a tela final do jogo Super Mario Bros., um clássico da era dos videogames de 8 bits. Diz o texto na tela: “Thank you Mario. Your quest is over” (“Obrigado Mario. Sua jornada terminou”). E durante todo o tempo, ouve-se a voz de Galvão gritando  “Acaboooou!”.

Veja o vídeo com a narração de Galvão Bueno:

Fonte: Exame.com

Facebook estuda cobrar por mensagens a desconhecidos


O Facebook está estudando a cobrança de US$ 1 para permitir que usuários enviem mensagens privadas a pessoas que não estão incluídas em seu grupo de amigos, informou a empresa nesta quinta-feira (20).

A companhia explica que isso poderá conectar pessoas que se conheceram ocasionalmente, mas que podem ter uma 'mensagem importante' para o usuário, como uma oferta de emprego.

Ao mesmo tempo, o Facebook assegura que o pagamento de uma tarifa servirá de filtro dissuasório para evitar as mensagens automáticas indesejadas.

Fonte: Exame.com

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

iPhone da Gradiente chega ao mercado


A marca Gradiente inicia, nesta terça-feira (18), as vendas de sua linha de smartphones com a denominação de Família IPHONE, cujo primeiro modelo será o Neo One, informou a IGB Eletrônica (IGB). Conforme o comunicado divulgado pela empresa, a Gradiente pode comercializar seus aparelhos celulares com a marca IPHONE por uma razão simples: a IGB Eletrônica é detentora exclusiva dos direitos de registro sob a marca IPHONE no País, mesmo nome do smartphone fabricado pela gigante norte-americana Apple, o IPhone.

Segundo a nota, em 2000, a Gradiente visualizou que haveria uma revolução tecnológica no mundo dos celulares, com a convergência da transmissão e recepção de voz e de dados, por meio da internet móvel. "Naquele mesmo ano, a empresa entrou com pedido de registro da marca IPHONE no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). No dia 2 de janeiro de 2008, a companhia teve seu registro concedido pelo órgão federal e passou a deter os direitos exclusivos de produção e comercialização dessa marca até 2018", diz a IGB, no comunicado.

Ainda conforme a nota divulgada pela companhia, a Gradiente não utilizou a marca IPHONE até o momento porque sua prioridade foi promover a reestruturação de sua operação e permitir a retomada de seus negócios. Esse retorno aconteceu no início de 2012, com o anúncio da Companhia Brasileira de Tecnologia Digital (CBTD), responsável pelo arrendamento e gestão das marcas da Gradiente.

"A CBTD está produzindo e comercializando de forma ativa suas linhas de produtos - celulares, tablets, aparelhos de áudio e vídeo, máquinas fotográficas, monitores, entre outros - e planeja expandir suas atividades para 2013", diz a IGB. Na composição de acionistas da CBTD, 40% das ações pertencem à holding dos Acionistas da Gradiente (HAG), criada para abrigar os 2 mil acionistas da IGB Eletrônica.

"Com o seu modelo de negócio consolidado, a companhia decidiu que era o momento ideal para trabalhar com uma marca adequada e que é de seu pleno direito de uso. O lançamento agora da família IPHONE, pela licenciada CBTD, acontece no momento em que a Gradiente passa a ter um portfólio de aparelhos celulares no segmento smartphones de última geração", acrescenta a IGB.

A empresa ressalta, no comunicado, que a Gradiente sempre teve como característica o pioneirismo em inovação e tecnologia. "Foi a primeira a lançar o áudio system, o primeiro CD player, revolucionou o mercado de DVDs com o lançamento do primeiro DVD brasileiro, o 'Meu Primeiro Gradiente', videogames, TVs de tela grande, entre outras iniciativas pioneiras no Brasil", ressalta a nota.

"Também foi um dos maiores players no segmento de telefonia celular. Foi a primeira a fabricar celulares no Brasil. Foi ela que se distinguiu no mercado ao "batizar" seus aparelhos, atribuindo-lhes submarcas, enquanto os concorrentes costumavam usar números para identificar seus modelos. No caso dos celulares Gradiente, foram comercializados verdadeiros ícones, como Strike, Concept, Chroma, NEO, entre outros. Basta lembrar ainda que foi a primeira empresa a lançar um aparelho smartphone no Brasil, em 2004, denominado Partner", acrescenta.

Ainda conforme a nota, assinada por Eugênio Emílio Staub, presidente do conselho de administração e da diretoria da IGB, a Gradiente "está confiante numa grande aceitação da família IPHONE pelos consumidores brasileiros, permitindo que a empresa aumente sua participação nas vendas de smartphones no País".

Como a Gradiente, no Brasil, detém o registro de uso exclusivo da marca IPHONE, em telefones e respectivos acessórios, diz o comunicado, "esta companhia adotará todas as medidas utilizadas por empresas de todo o mundo para assegurar a preservação de seus direitos de propriedade intelectual em nosso País".

Fonte: Exame.com

Samsung apresenta Galaxy Grand


Armado com um processador dual core de 1,2 GHz e tela de 5 polegadas, o Galaxy Grand traz alguns dos recursos e conceitos do Galaxy Note 2 e do Galaxy S III, mas por um preço mais acessível.

Com a promessa de ser encaixado na faixa dos aparelhos intermediários, o aparelho roda o Andorid 4.1.2, com a última versão da interface modificada da Samsung, a TouchWiz. Isso inclui os recursos apresentados pelo Galaxy S III, como ligação automática ao levar o aparelho ao ouvido.

Outro recurso garantido, e que aproveita a grande área da tela, será a execução de aplicativos lado a lado, como já acontece no tablet Galaxy Note 10.1. A resolução da tela de 5 polegadas é de 480 por 800 pixels. O aparelho, que também será lançado na versão Dual-SIM, conta com 1 GB de RAM, armazenamento interno de 8 GB, entrada para cartão microSD, câmera de 8 megapixels com gravação em 1.080p, câmera frontal e conectividade com redes HSPA+.

O aparelho também é fino. São 0,9 cm de espessura e 162 g de massa. O design segue a linha Galaxy atual, com corpo em plástico com acabamento brilhante e frisos que imitam aço escovado.

O preço e a data de lançamento ainda não foram revelados.

Fonte: Exame.com

Expansão da classe C contribui para crescimento do mercado de seguros


O mercado segurador brasileiro deve fechar o ano de 2012 com arrecadação estimada em R$ 255 bilhões, representando um crescimento em termos nominais, isto é, sem descontar a inflação, de 19,6%. Em termos reais, a expansão esperada atinge 14%, para um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país) de 1,6%. A arrecadação do setor somou R$ 214 bilhões no ano passado e correspondeu a 5,17% do PIB. Este ano, a estimativa é chegar a 5,7% do PIB.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (18), no Rio de Janeiro, pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros (CNseg). O presidente da entidade, Jorge Hilário Gouvea Vieira, atribuiu boa parte da perspectiva de incremento da arrecadação do mercado segurador à expansão da classe social C e, em consequência, da poupança interna.

“Você tem dois grandes elementos de aumento: a Previdência, em função dessa nova poupança que está surgindo, e a saúde”. Gouvea Vieira explicou que o PIB foi menor este ano, mas a disponibilidade financeira das pessoas foi maior. Com isso, as sobras de dinheiro no final do mês foram usadas pelos consumidores como instrumento de poupança. “Isso foi capturado pelo mercado de seguros”. Reiterou que o aumento do seguro observado no país em 2012 resultou do crescimento de uma classe econômica. “Essa classe C/D está correndo para a Previdência e o seguro-saúde”. Acrescentou que a baixa taxa de desemprego contribui também para aumentar a disponibilidade de renda das famílias.

O retorno à sociedade de recursos do setor nacional de seguros, incluindo pagamento de sinistros, benefícios, resgate de títulos de capitalização e sorteios, deve encerrar o ano com R$ 150 bilhões, o que equivale a 3,5% do PIB. A expansão anual média tem sido 13% desde 2007, disse o superintendente de Regulação da CNseg, Alexandre Leal.

Já os investimentos feitos pelo setor em 2012, englobando provisões técnicas e patrimônio líquido, mostram evolução acima de 19% em comparação a 2011, alcançando R$ 525,1 bilhões. A capacidade de investimento supera 11% do PIB. A projeção da CNseg entre 2013 e 2015 é aumentar a arrecadação do mercado brasileiro em mais de 55%, totalizando R$ 400 bilhões, o que representa, em termos conservadores, incremento médio de 15% ao ano, no período.

Alexandre Leal esclareceu que a meta não é impossível de ser alcançada, uma vez que em 2009, em plena crise financeira internacional, quando o PIB brasileiro apresentou resultado negativo de 0,2%, o setor cresceu 10,5%.

Gouvea Vieira disse que a expansão prevista tem o desafio de buscar uma aproximação com a comunidade. Nesse campo, admitiu que o microsseguro vai ajudar no desenvolvimento de outras formas de seguro. A inserção e a educação financeira dos consumidores brasileiros são um desafio para o mercado. ”É uma questão primordial do mercado que o cliente entenda os riscos que está correndo e como o mercado segurador pode protegê-lo”.

Outro fator que vai ajudar o crescimento do setor no Brasil é a longevidade da população. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida do brasileiro vai atingir 80 anos em 2040, quando se espera obter equilíbrio entre as taxas de mortalidade e natalidade. A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) estima que em 2050 haverá 2,5 brasileiros em idade laboral, ou seja, entre 20 anos e 64 anos, para cada brasileiro com 65 anos ou mais. Hoje, essa razão é 8.

Fonte: Agência Brasil

Contribuintes poderão regularizar CPF de graça pela internet


A partir desta terça-feira (18), os contribuintes com problemas no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) podem resolver as pendências pela internet. A Receita Federal lançou uma ferramenta que permite a regularização cadastral no site do órgão. De acordo com a Receita, o novo serviço ficará disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, inclusive nos feriados.

Até agora, a pessoa física com problemas com o CPF só tinha a alternativa de regularizar a situação se fosse a uma das unidades da rede conveniada, nas agências dos Correios, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. De acordo com a Receita, a regularização será gratuita apenas na internet. Os contribuintes continuarão a pagar R$ 5,70 nos postos conveniados.

O formulário eletrônico para o pedido de regularização é de fácil preenchimento. O contribuinte precisa informar o número do CPF, nome, data de nascimento, nome da mãe, naturalidade e número do título de eleitor.

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

19,5% das empresas brasileiras ainda não usam internet


Mais de duas décadas depois da popularização da internet no país, iniciada durante a década de 90, praticamente um quinto das empresas brasileiras, ou 19,5% do total, ainda não fazem uso da rede.

O dado faz parte da pesquisa Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nas Empresas 2010, divulgada nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento também pesquisou o percentual de empresas que usavam computador, ainda que não conectados, no ambiente de trabalho. Praticamente um sexto, ou 16,5%, dos empresários afirmaram não utilizar computadores.

A coordenadora da pesquisa, Aline Visconti Rodrigues, considera que esse grupo de empresas ainda não informatizadas ou não conectadas representa uma grande oportunidade de negócios no setor da tecnologia de informação e comunicação.

“O desafio é mostrar para esses empresários que não utilizam a internet ou computadores que o uso vai facilitar a eficiência do trabalho deles”, disse a pesquisadora do IBGE. A pesquisa ouviu 17.444 empresas em todas as regiões do país.

Também foi pesquisado o número de empresários que faziam comércio pela internet. Entre as microempresas, 25,6% fizeram vendas pela rede, sendo que 23,6% usaram e-mail. Já as compras tiveram um percentual mais alto: 41,1% usaram a internet.

Entre as empresas com dez funcionários ou mais, o percentual de uso da rede para vendas subiu para 32,9% e quando o interesse eram as compras, o aumento foi 55%.

O uso de software livre (programa que pode ser copiado, usado, modificado e/ou redistribuído de acordo com as necessidades de cada usuário) foi apontado por 48,3% dos entrevistados de microempresas e em 49,5% das empresas com dez funcionários ou mais. A pesquisa completa pode ser acessada no link do IBGE.

Fonte: Exame.com

Centenas fazem fila para comprar iPhone 5 no Brasil


A venda oficial do iPhone 5 no Brasil começou na madrugada desta sexta-feira (14). As operadoras Claro e Vivo apostaram no Shopping Morumbi, em São Paulo (SP) para vender os primeiros modelos do novo smartphone.

Enquanto a operadora Vivo contava com executivos e artistas no evento oficial a loja da Claro optou pela descrição e entregou os primeiros modelos com mais agilidade. O primeiro comprador na loja da Claro foi Rodrigo Clauss, de 17 anos. Fanático assumido da marca, o garoto chegou às 11 horas da manhã e aguardou no estabelecimento para contar com o aparelho o quanto antes.

“Eu tive a oportunidade de comprar dos Estados Unidos, mas esperei o lançamento no Brasil para ser o primeiro por aqui", afirmou o jovem. Clauss também possui outros gadgets da empresa. “Tenho outros aparelhos, como o iPad 2, MacBook de 17 polegadas e a Apple TV e agora vou trocar meu iPhone 4 pelo iPhone 5.”, completa. O jovem foi o primeiro de aproximadamente 40 pessoas que estavam no local para comprar o smartphone da Apple.

Duas posições atrás, outro fanático pelos produtos da Apple, Rafael Falcão, de 31 anos, não conseguiu repetir o feito conquistado em 2010, durante o lançamento do iPhone 4: ser o primeiro comprador do smartphone. “Cheguei às duas da tarde e acabei perdendo o primeiro lugar na fila. Não esperava que outra pessoa fosse chegar mais cedo.”, disse Falcão, que trocou de operadora (de Vivo para Claro) horas antes da venda oficial. “Eu era cliente Vivo, mas achei injusto o fato deles venderem os primeiros iPhones para as celebridades”, acrescentou.

Perto dali, no evento realizado pela operadora Vivo, os músicos Roger Moreira e Marcos Kleine, integrantes da banda Ultraje a Rigor, compravam os primeiros modelos do iPhone 5. Eles escolheram o modelo preto de 64 GB e assumiram o fanatismo pelos gadgets da empresa. “Quando saiu o primeiro iPhone, todas as funções pareciam mágica”, disse Roger.

O vocalista já conta com o iPad Mini, tablet de última geração da Apple, e teve a primeira experiência com os produtos da marca com um iPod Touch. Mais tarde, o baterista Bacalhau juntaria aos dois companheiros para também comprar o iPhone 5.

Do lado de fora da loja, cerca de 100 pessoas esperavam o horário oficial (meia noite) para comprar o smartphone. O jovem Dante Gessulli veio com a família e era o primeiro da fila formada. O rapaz estava ansioso para trocar o iPhone 4S pela nova geração do smartphone. “Desde 2002 que eu uso os produtos Apple, tenho o iPod Shuffle, iPad 2, MacBook e Apple TV”, contou Gessulli.

Diferente do ocorrido na loja da Claro, Gessulli chegou às nove horas da noite para se tornar o primeiro e conseguiu pegar seu iPhone 5 uma hora após o início das vendas.

O iPhone 5 já pode ser encontrado desbloqueado a partir de R$ 2.500 na loja da Vivo. O iPhone 5 traz grandes mudanças, se comparado a versão anterior. A tela do aparelho cresceu, de 3,5 para 4 polegadas, com resolução de 1.136 por 640 pixels, em proporção 16:9. Ele também recebe o novo processador A6 e novo conector, agora de 8 pinos.

Fonte: Exame.com

BC altera regras de consórcio para aumentar transparência


O Banco Central (BC) publicou nesta sexta-feira (14) no Diário Oficial da União uma circular que altera a regulamentação dos grupos de consórcio, facilitando o resgate de saldo remanescente em caso de encerramento e tornando mais transparente a cobrança de taxas diferenciadas.

A partir desta sexta-feira, as administradoras de consórcios ficam obrigadas a incluír nos contratos informações sobre as diferenciações de taxa, para que o consorciado entenda por que a cobrança de todos os membros de um grupo não é a mesma, quando for o caso.

A circular também determina que, quando um grupo de consórcio for encerrado, a administradora deve comunicar aos interessados por meio de carta, telegrama ou e-mail se existe saldo remanescente. O encerramento também deve ser comunicado no site da administradora, com orientações aos beneficiários sobre os procedimentos a serem tomados para reaver esses recursos.

Os contratos de consórcio deverão incluir também, a partir de agora, a conta em que o consorciado deseja receber o saldo restante no caso de encerramento, ou uma declaração dele, caso não tenha conta ou não deseje informá-la. Com essa informação, as administradoras poderão depositar o saldo remanescente sem avisar previamente o consorciado.

Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Google homenageia Luiz "LUA" Gonzaga

No dia do seu centenário de nascimento, Luiz "LUA" Gonzaga, o Rei do Baião é homenageado na página principal do Google. Como é de costume acontecer nas datas comemorativas dos grandes acontecimentos e personagens do Mundo, o nosso Rei foi também homenageado pelo que representa ao nosso povo brasileiro e principalmente aos nordestinos.

No dia 13 de Dezembro, uma sexta-feira, nasce, na fazenda Caiçara, terras do barão de Exu, o segundo dos nove filhos do casal Januário José dos Santos e Ana Batista de Jesus, que na pia batismal da matriz de Exu recebe o nome de Luiz (por ser o dia de Santa Luzia) Gonzaga (por sugestão do vigário) Nascimento (por ter nascido em dezembro, também mês de nascimento de Jesus Cristo).

Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado. Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou notoriedade com as antológicas canções "Baião" (1946), "Asa Branca" (1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem Jiló" (1949) e "Baião de Dois" (1950).

Luiz Gonzaga morreu no dia 02 de Agosto de 1989, às 05.15hs, no Hospital Santa Joana, no Recife, onde dera entrada há 42 dias. Seu corpo foi velado na Assembléia Legislativa do Estado e o Governo de Pernambuco decretou luto oficial por três dias.  

Neste ano de 2012, ano do seu centenário, Luiz Lua Gonzaga ganha uma das maiores homenagens que um homem de sucesso pode ter, o lançamento do filme “Gonzaga, de pai pra filho”.

Fonte: Wikipédia / www.luizluagonzaga.mus.br

Os avanços do Brasil em 45 anos

O Portal Exame.com fez uma retrospectiva do crescimento do Brasil nos últimos 45 anos, em diversos aspectos da economia nacional. "Em 45 anos, o Brasil deixou a condição de país agrário e atrasado e se transformou em uma nação emergente" diz a mensagem. Confira:


Fonte: Exame.com

Seis capitais concentram um quarto da riqueza brasileira


O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro está concentrado em poucas cidades. Seis capitais são responsáveis por 24,9% de tudo o que o país produz em riquezas. São Paulo detém 11,8% do PIB nacional, seguido por: Rio de Janeiro (5%), Brasília (4%), Curitiba (1,4%), Belo Horizonte (1,4%) e Manaus (1,3%).

Os dados fazem parte da pesquisa Produto Interno Bruto dos Municípios 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada hoje (12). Somadas, as riquezas dessas seis cidades, que abrigam 13,7% da população, correspondem a um quarto da geração de renda nacional.

Em todo o Brasil, com 5.565 municípios, metade de toda a renda nacional é produzida por apenas 54 municípios. A outra metade do PIB é dividido entre os demais 5.511 município.

De forma geral, as capitais concentram especialmente atividades do setor de serviços, como bancos, financeiras, comércio e administração pública, exceto o caso de Manaus, onde existe uma participação maior do setor industrial, por causa da Zona Franca.

Fora as capitais, 11 municípios se destacam na participação do PIB, todos com equilíbrio entre serviços e indústria, agregando 8,6% da renda do país: Guarulhos (SP), com 1%; Campinas, 1%; Osasco, 1%; São Bernardo do Campo (SP), 0,9%; Betim (MG), 0,8%; Barueri (SP), 0,7%; Santos (SP), 0,7%; Duque de Caxias (RJ), 0,7%; Campos dos Goytacazes (RJ), 0,7%; São José dos Campos (SP), 0,6%; e Jundiaí (SP), 0,5%.

A concentração de renda é um fenômeno presente em todo o país, com maior ou menor grau. Na Região Norte, com 449 municípios, 50% da renda é produzida por apenas seis municípios. No Nordeste, o fenômeno da concentração também é evidente, com 21 dos 1.794 municípios responsáveis por agregar metade da renda regional.

No Sudeste, 50% da renda é produzida por apenas 15 dos 1.668 municípios. No Sul, com 1.188 municípios, 27 deles respondem por 50% da renda. No Centro-Oeste, com 466 municípios, somente Brasília responde por 42,8% do PIB.

Fonte: Agência Brasil

Capitais perdem PIB e municípios menores ganham renda, aponta IBGE


Nos últimos dez anos, as capitais brasileiras vêm perdendo participação no total da economia do país, ao mesmo tempo em que municípios menores apresentam ganhos de renda. A informação faz parte da pesquisa Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios, divulgada nesta quarta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento é referente a 2010, quando o PIB cresceu 7,5% em relação ao ano anterior, tendo alcançado um valor de R$ 3,770 trilhões. Foram analisados todos os 5.565 municípios do país. A pesquisadora do IBGE Sheila Zani, responsável pela pesquisa, disse que existe um movimento de mudança na produção de riquezas, que é lento e se faz notar em um período maior de tempo.

“Este ano de 2010 foi quando as capitais geraram menos renda. Quando a gente põe a série de 1999 até agora, as capitais geravam 38,7%. Este número vem caindo e em 2010 chegou a 34%. Quando se separa o valor gerado nas capitais entre indústria e serviço, nota-se que a queda é maior na indústria. Isso é consequência dos incentivos fiscais, que levam as empresas a sair das capitais, e das commodities [produtos primários com cotação internacional], tanto as agrícolas quanto as minerais, que não estão nas capitais.”

No sentido oposto, estão os pequenos municípios, que nos últimos dez anos aumentaram o volume de riqueza, em comparação ao PIB nacional. Eles se concentram nas regiões Norte e Nordeste, principalmente no Piauí, Tocantins, na Paraíba e no Rio Grande do Norte.

“Em 2010, juntando 24%, teria 1% do PIB. Em 1999, para ter 1% do PIB, precisava de 25% dos municípios. De lá para cá, esses municípios ficaram mais gordinhos, eu preciso de menos municípios para ter 1% do PIB. Os pequenos estão ficando maiores um pouquinho, deixando de ser tão pequenos, seja pelos programas de transferência de renda do governo, seja pelos incentivos fiscais, seja até pela influência das commodities de um município grande que acaba afetando um município vizinho.”

Zani salientou que o país ainda é muito dependente dos produtos primários de exportação, principalmente minerais e agrícolas, o que pode levar a um distorção entre diferentes municípios. “O que mostramos é o quanto a economia brasileira estava dependendo dos preços das commodities. Em 2010, o preço do minério de ferro estava muito alto, até mais do que o petróleo. Então, esses municípios [com produção mineral] tiveram muita participação na geração do PIB do país por conta do preço do minério de ferro.”

Se para o minério de ferro, o mercado estava promissor, o mesmo não aconteceu com a soja. “A economia brasileira é focada no preço das commodities, para o bem ou para o mal. Por exemplo, 2010 não foi um ano bom para a soja, o preço estava muito baixo. Municípios que são grandes produtores de soja perderam participação por conta exatamente dos preços. Aí influencia municípios que não são produtores, mas que têm na soja o insumo da cadeia de produção.”

Por outro lado, municípios que apostaram na produção de cana-de-açúcar, café e frutas foram bem-sucedidos. “A variação do preço da cana-de-açúcar cresceu 10,8%. O café cresceu 20% em quantidade e 13% em preço. Em Minas Gerais ele é bianual, e 2010 foi ano de colheita. O do Espírito Santo colhe quase todo ano. O preço da laranja estava muito bom. Os municípios plantadores dessas culturas tiveram um ganho muito grande”, explicou.

De acordo com a pesquisadora, os baixos preços de soja colocaram Petrolina, município pernambucano situado às margens do Rio São Francisco e grande produtor de fruticultura irrigada, em situação especial no crescimento de renda. “O município foi o maior produtor de uva, manga e goiaba em 2010, com preço bem alto. Por isso, Petrolina foi o segundo lugar com maior valor adicionado da agropecuária no país, que antes era um posto ocupado pelos produtores de soja.”

Fonte: Agência Brasil

Papa publica primeiro tuíte e consolida presença no Twitter

Gabriel Bouys/AFP

O papa Bento XVI compartilhou na manhã desta quarta-feira (12) sua primeira mensagem no Twitter. Depois de alguns dias de especulação, seu perfil oficial, @Pontifex, foi finalmente ativado e, em seu primeiro tuíte, a maior autoridade da Igreja Católica demonstrou satisfação em estar conectado ao mundo através da rede social e agradeceu a resposta de seus seguidores.

“Queridos amigos, é com alegria que entro em contato convosco via Twitter. Obrigada pela resposta generosa. De coração vos abençoo a todos”, publicou o Papa. Sua conta, que já tem mais de 700 mil seguidores, está disponível em sete idiomas, português, espanhol e italiano, inclusive.

De acordo com comunicado à imprensa, escrito pela assessoria de imprensa da Santa Sé no início de dezembro, seus tuítes serão enviados como perguntas, feitas pelo público em qualquer um dos sete idiomas, e respostas. “A presença do papa no Twitter é uma expressão concreta de que a Igreja deve estar presente na arena digital”, declarou o Vaticano.

A ideia da ação, continuou a nota, é encorajar que pessoas de todas as crenças religiosas sigam o Sumo Pontífice, abrindo as portas para a discussão e o dialogo. “Esperamos que os tuítes do papa estimulem o debate entre pessoas de diferentes países, idiomas e culturas”, espera a Igreja.

Ainda segundo a Santa Sé, chegada de Bento XVI ao Twitter sinaliza a importância dada pela Igreja aos anseios das pessoas. Também deve ser vista como a garantia de que os anseios, comentários e tendências, que expressam a preocupação e esperança da população, estão sendo considerados com atenção.

Fonte: Exame.com

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste fazem contraproposta a alíquota única do ICMS entre estados


O bloco formado pelos estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste reagiu à proposta apresentada  oficialmente nesta terça-feira (11) pelo Ministério da Fazenda de alíquota única de 4% para as transações envolvendo Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) entre os estados. As unidades da Federação fizeram uma contraproposta pedindo alíquotas de 7% e 4% para as três regiões, fundo compensatório de R$ 20 bilhões em vez de R$ 12 bilhões e um prazo de transição de dez anos em lugar de oito para as empresas que atualmente gozam de benefícios fiscais.

O governo federal propõe alíquota unificada com o objetivo de acabar com a guerra fiscal, prática em que as unidades da Federação usam a desoneração do ICMS para atrair empresas e promover o desenvolvimento econômico. No entanto, estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste alegam que seriam severamente prejudicados pela unificação do percentual do ICMS por serem menos desenvolvidos do que os das regiões Sul e Sudeste.

Os secretários de Fazenda do Norte, Nordeste e Centro-Oeste detalharam uma contraproposta à proposta do governo durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para debater o assunto. Após apresentar a proposta governamental, o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, anunciou que o governo decidiu adiar o início do processo de unificação das alíquotas para 2014.

Para o secretário de Fazenda de Mato Grosso do Sul, Jader Afonso, o ICMS único de 4% retira a vantagem competitiva de estados menos desenvolvidos. "Temos hoje [alíquotas] de 12% e 7% para que quem é menos desenvolvido fique com uma porção maior. A forma foi criada pelo legislador a fim de dar maior equilíbrio e diminuir a desigualdade entre as regiões. Com a unificação temos quebra da vantagem competitiva", disse.

Afonso disse que com a alíquota única haverá perda de receita de 30% para Mato Grosso do Sul, 12% para Mato Grosso e 26% para Goiás. No total, estima-se que a alíquota única trará perdas anuais de R$ 14 bilhões a R$ 15 bilhões para sete estados. Como o governo propõe a criação de um fundo compensatório para quem sofrerá perdas, Afonso sugeriu ampliação dos recursos de ressarcimento e garantia de que estes chegarão aos estados.

"Os critérios [para o fundo de compensação] ficamos conhecendo hoje. Não vai ser ressarcido o valor completo, terá filtro dependendo de o estado conceder benefício [do ICMS] ou não. Fica meio preocupante no horizonte. É preciso fazer com que os estados que estão perdendo poder de atração de indústria mantenham as atuais e atraiam novas".

O secretário de Fazenda do Ceará, Carlos Benevides Filho, disse que Norte, Nordeste e Centro-Oeste querem fazer a convergência da alíquota, mas que a unificação a 4% é "praticamente impossível". Segundo ele, a solução das alíquotas diferenciadas entre 7% e 4% para as unidades da Federação menos desenvolvidas resolve o problema da guerra fiscal. "Não vai ter mais incentivo fiscal daqui para a frente", disse.

Os secretários de Fazenda de estados do Sul e Sudeste mostraram-se favoráveis à alíquota única. O secretário de Fazenda do Paraná, Luiz Carlos Hauly, defendeu incentivos não vinculados ao ICMS para as regiões menos desenvolvidas, dentre eles a energia mais barata. Segundo ele, o Paraná dá "apoio integral" à proposta do governo.

O secretário do Rio de Janeiro, Renato Augusto Vilela, argumentou que "dificilmente pode-se falar em término de guerra fiscal se continuarmos com divergência ou alíquota diferenciada nas operações interestaduais". Ele disse, no entanto, ser a favor de uma transição distribuída no tempo. "Se uma proposta mais demorada viabilizar o entendimento [entre as unidades da Federação] Sul e Sudeste estão dispostos a apoiar".

Fonte: Agência Brasil

Governo concorda em adiar início da unificação do ICMS para 2014


A equipe econômica concordou em adiar por um ano o início do processo de unificação das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) interestadual, procedimento que acabará com a guerra fiscal entre os estados. O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, fez o anúncio nesta terça-feira (11) durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

De acordo com Barbosa, o governo também concordou em manter o tratamento diferenciado aos produtos da Zona Franca de Manaus e ao gás natural importado da Bolívia, que passa por Mato Grosso. Esses dois estados (Amazonas e Mato Grosso) poderiam continuar a cobrar alíquotas menores do ICMS para atrair investimentos para essas áreas.

Inicialmente, a proposta do governo previa o começo da unificação do ICMS para 1º de janeiro de 2013. Para o secretário executivo da Fazenda, o prazo maior facilitará a transição, tanto para os entes públicos como para o setor privado. “Começando a unificação em 2014, daremos para a União, os governos estaduais e as empresas se adaptarem à uma nova realidade”, declarou.

Cobrado quando uma mercadoria passa de um estado para outro, o ICMS interestadual incide da seguinte forma: o estado produtor fica com 12% ou 7% do valor do item e o estado consumidor, com a diferença entre esses percentuais e a alíquota total do ICMS. Dessa forma, se uma mercadoria paga 18% de ICMS no estado de destino, o estado produtor fica com 12% ou 7%. O estado consumidor detém os 6% ou 11% restantes.

Com a guerra fiscal, diversos estados produtores passaram a oferecer descontos ou a financiar o ICMS interestadual para atrair indústrias. A proposta do governo federal prevê a unificação do imposto interestadual em 4% num prazo de oito anos, o que eliminaria os incentivos e destinaria a maior parcela da arrecadação aos estados consumidores. Em troca, os estados produtores teriam as perdas compensadas por um fundo de desenvolvimento regional e por um fundo de financiamento de projetos de infraestrutura até 2028.

Pela nova proposta, o Senado aprovaria o novo modelo ainda no primeiro trimestre. A União calcularia a perda de arrecadação dos estados e forneceria os valores a serem compensados até julho. Os repasses referentes às perdas de 2012 só começariam em janeiro de 2014 e seriam corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ou por um índice que misture o IPCA ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas produzidas no país.

Ainda no primeiro trimestre, os estados convalidariam, no Conselho de Política Fazendária (Confaz), os incentivos fiscais atuais. Caso alguma unidade da Federação volte a promover benefícios fiscais, o estado ou o Distrito Federal teriam os repasses dos fundos de compensação retidos.

Segundo Barbosa, os recursos dos fundos de compensação seriam divididos. As transferências do fundo de compensação automáticas levariam em conta as perdas de arrecadação de ICMS com base nas notas fiscais eletrônicas, mas desconsiderariam o que os estados deixam de arrecadar com os benefícios em vigor. Em relação ao fundo para projetos de infraestrutura, a administração dos recursos caberia ao governo federal, mas cada estado indicaria as empresas que receberiam os financiamentos.

O secretário não comentou as propostas de governadores do Norte e do Nordeste, que pediram período de dez anos para a unificação das alíquotas. Mencionou apenas que alguns estados sugeriram prazos diferentes em relação à proposta do governo e que o assunto poderá ser discutido no Senado. Barbosa, no entanto, declarou que o prazo de transição de oito anos para a unificação das alíquotas é suficiente para que os estados e a União resolvam os problemas no tempo necessário.

O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Delcídio Amaral (PMDB-MS), disse que o governo evoluiu em relação à proposta original. “Inegavelmente, houve grande evolução. O Senado está fazendo um papel fundamental, com os estados, para melhorar a proposta”, ressaltou.

Fonte: Agência Brasil

Cinco dicas para uma campanha eficiente na internet


As opções de publicidade no mundo digital se tornam cada vez mais sofisticadas. Quem já tem uma página no Facebook, um site ou blog, sabe que as oportunidades de anúncio aparecem a toda a hora na internet.

Antes de se arriscar em uma estratégia de links patrocinados caseira, saiba o que a Lilian Yamamoto e o Renato Maria, sócios-fundadores da agência especializada em adwords ADW/id têm a dizer. Eles trabalharam anos no Google antes de decidirem sair para criar a própria agência. Leia abaixo cinco dicas desses especialistas:

1) Defina os objetivos da campanha: Antes de começar a definir uma campanha, é importante ter em mente qual é o seu principal objetivo com ela. Você quer vender um produto? Quer atrair clientes potenciais para pedir um orçamento em seu site? Quando isso fica claro na sua cabeça, as chances de sucesso se tornam muito maiores.

2) Pense como o seu cliente: Coloque-se no lugar do seu cliente e tente imaginar que palavra ele buscaria no Google ou que sites ele gostaria de encontrar o seu produto anunciado. Isso facilita na hora de planejar a estratégia da campanha. Visite o site dos concorrentes com um olhar de cliente e compare com o seu. Outra dica importante: faça você mesmo ou peça para um amigo ou parente realizar uma compra no seu site e avalia a satisfação do processo como um todo. Se a experiência é bem sucedida, há mais chances de o cliente voltar a comprar a indicar para outros amigos.

3) Contrate uma agência: as ferramentas de links patrocinadas são bastante sofisticadas e sofrem mudanças quase diárias. Uma agência especializada tem obrigação de acompanhar essas mudanças e é capaz de extrair o melhor que as ferramentas têm para lhe entregar. Além disso, você terá uma pessoa cuidando de formar mais próxima o desempenho dos anúncios.

4) Crie anúncios relevantes: Os anúncios devem ter mensagens customizadas de acordo com o seu contexto de exibição. Quanto mais customizada a mensagem, mais relevante o anúncio será. Quanto mais relevante, mais chances de gerar uma conversão, seja ela o preenchimento do formulário de contato ou uma venda online.

5) Avalie os resultados: O Google Analytics é uma ferramenta gratuita e que pode ajudar a avaliar os resultados da campanha. Se você cria métricas para o sucesso e o valor do investimento em cada anúncio, fica mais fácil estabelecer novos parâmetros para uma próxima campanha. Assim, é possível saber se você está pagando caro por cada click.

Fonte: Pequenas Empresas, Grandes Negócios

Fotos do Instagram somem de vez do Twitter


Depois de limitar o compartilhamento de fotos no Twitter, alguns dias atrás, o Instagram desabilitou a exibição de imagens no site de microblogs neste fim de semana. A empresa, agora pertencente ao Facebook, quer que os usuários vejam as fotos em seu próprio site na web em vez de vê-las no Twitter.

Como muitos outros aplicativos em smartphones, o Instagram permite que os usuários compartilhem fotos no Twitter. Na semana passada, porém, as imagens começaram a ser exibidas cortadas no site de microblogs. O motivo é que o Instagram havia deixado de usar o recurso conhecido como Twitter Cards, que formata o conteúdo para visualização. Neste fim de semana, a exibição das fotos foi desabilitada completamente.

O Twitter divulgou um comunicado dizendo que a responsabilidade pela mudança é do Instagram: “O Instagram desabilitou a integração de fotos com o Twitter. Como resultado, as fotos não aparecem mais nos tuítes ou nas galerias dos usuários. Ainda é possível tuitar links para fotos do Instagram. Mas você não pode mais vê-las no Twitter como antes”.

Kevin Systron, fundador e CEO do Instagram, abordou o assunto durante o evento LeWeb, que aconteceu em Paris na semana passada. Ele disse que o Instagram quer levar visitantes a seu próprio site, em vez de engordar a audiência do Twitter. ”Nós aprimoramos nosso site na web, e agora podemos manter uma equipe cuidando dele graças à aquisição pelo Facebook”, disse, como relata o site TechCrunch.

O fato é que a briga entre Twitter e Instagram vem sendo armada há algum tempo. Em agosto, o Instagram superou o Twitter em quantidade de acessos móveis nos Estados Unidos. Em outubro, um mês depois de o Facebook concluir a compra a empresa, ela atingiu a marca de 100 milhões de usuários.

Em novembro, circulou a notícia de que o Twitter trabalhava no desenvolvimento de filtros fotográficos no estilo do Instagram para seu aplicativo móvel. Isso transformaria o app num concorrente direto para o Instagram, é claro.

Enquanto a briga prossegue, usuários do Instagram que quiserem compartilhar fotos no Twitter ainda podem fazer isso, mas terão de seguir um caminho mais tortuoso. O jeito mais simples é abrir a imagem na área de fotos do smartphone (que, no iPhone, é chamada de Rolo da Câmera) e, depois, usar a função de compartilhamento do aparelho.

Fonte: Exame.com

Smartphones baratos representam 64% das vendas


Os modelos mais acessíveis de smartphones vendidos no Brasil, que custam menos de 700 reais, apresentaram crescimento acentuado no terceiro trimestre deste ano.

Os aparelhos representaram 64% das vendas totais de celulares no período, de acordo com dados da consultoria IDC, como publicado em matéria na Folha de S.Paulo.

Comparado aos números do terceiro trimestre de 2011, a participação dos smartphones "populares" dobrou. Na época, eles representavam 27% das vendas.

Segundo os dados, a venda dos modelos mais baratos foi impulsionada entre julho e setembro de 2012, período em que foram comercializados 4,2 milhões de smartphones, número que revela crescimento de 65% em relação ao terceiro trimestre de 2011.

Projeções - A consultoria IDC estima que o ano será fechado com 16 milhões de smartphones vendidos, o que elevaria o crescimento a 78%. Em 2014, os smartphones deverão representar pela primeira vez a maior parte das vendas de aparelhos celulares no mercado nacional.

Em contrapartida, o segmento de celulares em geral deve apresentar queda de 11,5% nas vendas em relação a 2011. Isso se deve à redução nas vendas dos celulares tradicionais, que possuem acesso limitado ou nulo à rede, que estão sendo gradualmente substituídos pelos smartphones.

Fonte: Exame.com

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Microsoft pede para usuários migrarem para Outlook


A Microsoft inicia, na próxima semana, uma campanha de marketing para o serviço de e-mail Outlook.com.

Segundo o The Verge, a Microsoft deseja, com o investimento, divulgar o serviço e falar aos consumidores do Hotmail que o Outlook é uma ferramenta com mais recursos e, que por esta causa, eles deveriam fazer a migração o mais rápido possível.

A Microsoft tem ainda outros propósitos. O primeiro é atrair pessoas de outros serviços, principalmente do Gmail. A estratégia tem uma motivação.

Segundo o diretor de gerenciamento de produtos do Outlook.com, David Law, um terço das pessoas que fez conta no Outlook veio do produto do Google. O outro é mostrar que o Outlook é uma evolução pode ser a solução para quem fugiu do Hotmail.

Por trás do desejo de aumentar o número de usuários, a Microsoft quer testar a qualidade do serviço e encontrar a sua melhor configuração. Somente com muita gente acessando simultaneamente é possível encontrar as brechas na infraestrutura e consertá-las, para assim, evitar lentidões.

Fonte: Exame.com

TIM e Vivo anunciam preços do iPhone 5


As operadoras TIM e Vivo anunciaram nesta sexta-feira (07) os preços do smartphone iPhone 5, da Apple. O aparelho está programado para chegar às lojas no próximo dia 14.

A Vivo informou apenas que o aparelho vai custar a partir de R$ 1.450. Mas para pagar o preço mínimo, o consumidor deverá contratar junto um plano pós-pago, que não foi informado pela operadora. A Vivo também não divulgou os valores do smartphone no plano pré-pago.

A TIM, por sua vez, anunciou o início da pré-venda do smartphone iPhone 5 em seu site. Inicialmente apenas o modelo de 32GB será disponibilizado na pré-venda, em quantidade limitada e não especificada pela operadora, pelo preço de R$ 2.699.

O aparelho será entregue aos consumidores a partir do dia 14 de dezembro, data marcada para o início das vendas do iPhone 5 no Brasil. Pelo site, será possível parcelar em até 10 vezes sem juros e com frete grátis. Nas lojas físicas o parcelamento poderá ser de até 12 vezes sem juros. Os modelos de 16GB e 64GB só serão comercializados a partir da data de lançamento e custarão R$ 2.399 e R$ 2.999, respectivamente.

Segundo a TIM, a venda do iPhone 5 manterá a estratégia da operadora em comercializar somente aparelhos desbloqueados e sem contrato de fidelização.

A confirmação dos valores do iPhone 5 chega poucos dias após a Apple anunciar a data de lançamento do smartphone no Brasil e cerca de dois meses após ser homologado pela Anatel.

Lançado em setembro, o iPhone 5 altera a proporção do aparelho para 16:9 com uma tela de 4 polegadas e resolução de 1.136 x 640 pixels. Esta é a primeira mudança importante no tamanho do iPhone, que se mantinha fiel ao tamanho de 3.5 polegadas em sua tela.

Equipado com processador A6, o aparelho ainda vem com duas câmeras, uma frontal FaceTime HD, e uma traseira de 8 MP, iSight, que tem foco automático e flash, além de um novo conector com 8 pinos. O aparelho, no entanto, não trará suporte para as redes 4G nacionais.

Fonte: Exame.com

Cai número de pedidos de falência em todo o país


O número de pedidos de falência em todo o país passou de 152 em outubro para 136 em novembro, de acordo com a empresa de consultoria Serasa Experian. O número também foi menor do que o registrado em novembro de 2011 (164). De todos os pedidos de falência em novembro, 78 foram feitos por micro e pequenas empresas, 36 por médias e 22 por grandes.

Também houve diminuição na quantidade de falências decretadas em novembro. Foram 38 contra as 76 de outubro. Em novembro do ano passado foram 57. Com relação ao porte, foram 35 micro e pequenas empresas e 3 médias.

Em nota, os economistas da entidade dizem que com a proximidade do Natal, as empresas voltadas a bens de consumo estão produzindo mais e ampliando receitas. “Com maior liquidez, o momento é favorável ao resgate de protestos e à baixa dos pedidos de falência. Por sua vez, a recuperação judicial requerida cresce em decorrência da lenta e ainda não generalizada recuperação da atividade econômica. Há setores com dificuldades, a exemplo dos exportadores e outros cujas vendas não são influenciadas pelo Natal”, diz a nota.

Fonte: Agência Brasil

Receita Federal lança nova página na internet


A Receita Federal lançou nesta segunda-feira (10) uma nova página na internet. De acordo com órgão, o novo modelo usa padrões modernos de navegabilidade e estética, priorizando o atendimento ao contribuinte e a divulgação institucional, com os principais serviços em destaque. A página já estava no ar, de modo experimental, desde o fim de semana.

Com o novo site, o cidadão poderá acompanhar com mais facilidade a atuação da Receita na área aduaneira por meio do espaço FronteiraBlindada, com informações, em tempo real, das ações de combate ao contrabando e à pirataria.

Outro destaque no novo site é o tópico chamado Serviços em Destaque, que reúne os serviços mais procurados pelos usuários. Em Downloads, estão os principais programas utilizados pelos contribuintes e na aba Tributos, há explicações sobre todos os tributos administrados pelo Fisco Federal.

Segundo o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, o portal marca o início de uma nova etapa de acesso à informação e de divulgação institucional. Para ele, a sociedade precisar estar devidamente informada sobre a atuação da Receita. No portal, há um vídeo do secretário apresentando as novas mudanças.

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

9 tendências em redes sociais para 2013


A consultoria e.Life, especializada no monitoramento e análises de informações de rede sociais, divulgou na manhã desta quarta-feira (05) quais serão as principais tendências deste setor para 2013. As previsões, explicou Alessandro Barbosa Lima, CEO da empresa, foram baseadas em estudos e observações empíricas sobre as principais redes sociais. Confira abaixo:

1 - Pequenas e médias empresas vão investir cada vez mais em redes sociais:
De acordo com Lima, as chamadas PMEs, sejam elas pequenas agências de comunicação ou restaurantes, por exemplo, vão apostar em aumentar a sua presença nas redes sociais. Segundo o executivo, pesquisas realizadas pela revista EXAME PME (que pertence ao Grupo Abril assim como EXAME.com) mostram que 65% das pequenas e médias empresas desejam melhorar a sua relação com seus clientes através das redes.

2 – Métricas dão lugar aos Key Performance Indicators (KPIs)
As métricas refletem o comportamento da marca em uma determinada rede social como, por exemplo, o número de “curtir” que um post recebe no Facebook ou a quantidade de retuítes de uma empresa no Twitter. Não ajudam, contudo, na elaboração de planos de negócio.

“As redes são importantes fornecedores de dados de inteligência que poucas empresas sabem utilizar isso“, explica o executivo. E é por isso, considera, que o maior desafio das empresas no ano que vem será o de associar métricas às KPIs, juntando essas informações e convertendo-as em ações concretas de planos de negócio.

3 – Big Data
Uma marca como “iPhone”, explica Lima, pode trazer mais de um milhão de publicações mensais em sites de relacionamento no Brasil. Segundo ele, analisar o volume de dados que circula nas redes sociais, para que se retirem dele ideias de negócios, será um desafio para as marcas. As empresas vão precisar de mais servidores e bancos de dados, por exemplo, para dar conta de tanta informação.

4 – Segunda tela e curadoria social
Ao analisar o comportamento das pessoas nas redes sociais, a e.Life percebeu que metade dos usuários assiste à televisão enquanto navega pela internet. “Recolhemos os Trending Topics no Twitter e podemos afirmar, sem erro, que mais de 50% deles tem relação direta com a programação da TV”, explica.

Como exemplo, Lima cita as ações do Itaú, Banco do Brasil e Nike que utilizaram expressões acompanhadas de hashtags em suas campanhas. “Quando a marca usa a hashtag, o engajamento de sua ação nas redes sobe de 1,6% para 14%”, explica. Por este motivo, campanhas veiculadas na TV e que incentivem a interatividade dos usuários nas redes sociais serão boas oportunidades em 2013.

5 – Ascensão do mobile
O país assistiu a um crescimento na quantidade de dispositivos móveis. “O número de tablets dobrou de 2011 para 2012 e os smartphones continuam a subir”, pontua. Para Lima, portanto, a base mobile ainda crescerá no próximo ano o que fará com que, cada vez mais, as redes sociais sejam acessadas através destes dispositivos.

6 – Social CRM
Segundo Lima, 1 a 3% de todo o atendimento ao consumidor das marcas atendidas pela e.Life já é feito via redes sociais. A empresa estima ainda que, em 2013, essa percentagem suba para 5%. Neste ponto, o executivo percebe que há uma mudança nos hábitos dos consumidores que desacreditaram dos call centers. “Hoje eles preferem o atendimento mais rápido ao postar nas redes sociais”, pontua.

Mas, além disso, Lima aposta no crescimento de uma nova modalidade de atendimento, o chamado unsourcing: quando o consumidor tem suas dúvidas respondidas sem a ajuda da empresa, mas com o auxílio de outras pessoas.

7 – Softwares as Service
Outra tendência para 2013 considerada por Lima são os chamados Softwares as Service, que ficam armazenados na nuvem e, para utilizá-los, basta que os clientes paguem uma taxa mensal. De acordo com ele, esse segmento de serviço para pequenas e médias empresas é praticamente inexplorado, mas deve crescer no ano que vem.

8 – Varejo Social e Conectado
Este tipo de ação integra o ponto físico de vendas ao mundo das redes sociais através dos check-ins, permitindo que os consumidores compartilhem as experiências com os amigos. “A tendência ainda está muito no início, mas irá se fortalecer em 2013”, pontua Lima.

Como exemplo de ações similares, ele cita a Cielo que integrou suas máquinas de pagamento ao Facebook. A iniciativa permitirá que as pessoas publiquem seus check-ins e recomendações sobre estabelecimentos ou serviços diretamente em sua Linha do Tempo.

9 – Realidade Aumentada
Para Lima, a realidade aumentada irá proporcionar ao consumidor o acesso a outras dimensões, além do ponto físico de vendas. “Ele poderá conversar com a vendedora enquanto vê as informações sobre o produto em realidade aumentada”, explica. Assim, com “gôndolas virtuais”, é possível que um shopping, por exemplo, aumente o número de lojas sem precisar se preocupar em ampliar seu espaço físico.

Fonte: Exame.com