Empresas que oferecem internet no Norte e Nordeste são as
que mais têm ignorado as regras de velocidade estipuladas há quase um mês pela
Agência Nacional de Telecomunicações, segundo Gisela Simona, porta–voz do
Procon-MT.
A informação consta de um relatório parcial elaborado pela
Associação Brasileira dos Procons, que se reuniu nesta quinta-feira (29), para
debater o assunto. O documento será consolidado e enviado até 10 de dezembro
para a Anatel. As empresas identificadas pela má qualidade dos serviços na
banda larga fixa e móvel serão notificadas e estão sujeitas a sanções.
Desde 1º de novembro, as provedoras são obrigadas a entregar
ao menos 20% da transmissão instantânea contratada e 60% no desempenho médio
mensal. No caso da banda larga móvel, a taxa de queda do acesso deve ser
inferior a 5% no mês. Mas isso não vem acontecendo, segundo Gisela. “Mesmo
depois da resolução, algumas continuam a entregar apenas 10% do ofertado. Há
precariedade nos serviços e os consumidores precisam saber do direito que eles
têm”, alerta a porta-voz dos Procons.
Ela alerta que o cliente pode buscar o abatimento
proporcional do valor pago. “O código do consumidor é claro e garante isso. A
oferta total deve ser cumprida: se não receber 100%, deve ser reembolsado”,
diz. Por isso os órgãos têm promovido campanha educativa junto aos consumidores
por meio de alertas e informes.
A porta-voz recomenda que as empresas sejam mais
transparentes com o público e alterem a comunicação publicitária de seus
serviços. "É claro que isso tornaria a proposta de venda menos atrativa e
jogaria luz sobre a péssima qualidade do serviço de banda larga oferecida",
alfineta.
Fonte: Olhar Digital
Nenhum comentário:
Postar um comentário