São Paulo – A parcela de micro e
pequenas empresas que sobrevivem aos primeiros dois anos de atividade aumentou
no Brasil, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(Sebrae). De acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira (20) pelo órgão,
73,1% das novas pequenas companhias brasileiras mantêm-se abertas depois de
dois anos. No levantamento divulgado no ano passado, esse índice era de 71,9%.
A pesquisa do Sebrae tem como
base os dados de abertura e fechamento de empresas registrados pela Receita
Federal. Na pesquisa deste ano, o índice de sobrevivência das companhias foi
calculado com base nos dados das empresas abertas em 2006. No ano passado, as
empresas usadas na pesquisa foram as abertas em 2005.
Com a melhora no indicador, o
Brasil tem atualmente um índice de sobrevivência de empresas melhor do que o de
países como a Holanda (49,7%), Itália (67,9%) e Espanha (69,3%). O país,
entretanto, continua atrás do Canadá (73,8%) e da Estônia (74,9%).
De acordo com o levantamento
deste ano, as empresas do setor industrial são as que mais sobrevivem após os
dois primeiros anos de atividade, considerados a fase mais crítica para o
empreendimento. De cada 100 novas empresas, 75,1 mantêm-se abertas. Os setores
de comércio (74,1%) e serviços (71,7%) vêm em seguida como os de maior índice
de sobrevivência.
Entre os estados, Roraima foi o
que apresentou a maior taxa de sobrevivência. No estado, 78,8% das empresas que
abriram em 2006 continuaram abertas após dois anos. A Paraíba (78,7%) e o Ceará
(78,7%) completam o ranking dos estados com melhores índices.
Pernambuco (58,2%), o Amazonas
(58,8%) e o Acre (59,8) são os estados com o pior índice de sobrevivência de
empresas, segundo o estudo do Sebrae.
Fonte:
Agência Brasil
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