Impostômetro

sábado, 6 de novembro de 2010

Governistas querem volta da CPMF? Hã?

O jornal Correio Brasiliense, em sua edição de ontem, informou que 13 governadores eleitos e reeleitos da base aliada ao governo Lula, e 1 da oposição estão a favor do retorno do imposto para a eduação. Isso vai em confronto com o que foi dito, prometido, relafado, gritado em todos os cantos do Brasil durante a campanha deste ano, porém, apenas uma semana depois, vem a notícia.
Lembro-me, apesar de na época ser muito novo, que a CPMF foi criada para financiar os gastos (custos e despesas) com a saúde pública, mas que com o passar dos anos foi direcionada para outros fins, e em 2007 foi abolida pela Câmara Federal e o Senado.
Mas como o governo arrecadar verba para financiar a saúde no Brasil? No meu ponto de vista, muito simples, basta os representantes do povo deixarem de desviar verbas públicas para financiamento próprio, e pensar numa reforma tributária eficiente, numa fiscalização mais rígida, como estão fazendo com as empresas com a obrigatoriedade de emissão da NF-e, SPED Fiscal e Contábil, PAF-ECF, entre outras que virão em breve, assim teria como arrecadar verbas para todas as necessidades da população. Mas por que não fazem isso? Eis a questão!
Se formos fazer uma análise da redução o IPI ao final de 2008 até meado de 2010, com produtos de construção civil, móveis, linha branca, entre outros, as empresas faturaram muito mais, e qual a razão disso? Com a isenção dos impostos, as empresas que não faturavam notas fiscais em sua plenitude, ou seja, nota completa, mais conhecida no meio empresarial, começaram a faturar e com isso o faturamento da empresa aumentou significativamente, e com a baixa dos preços desses produtos, começaram a faturar com nota completa ou nota cheia, consequentemente, aumentando o faturamento dessas empresas. Porém, com a isenção, o governo deixou de arrecadar muito dinheiro, estima-se em alguns bilhões de reais em impostos, e que também afetou as prefeituras, principalmente as menores, que sobrevivem basicamente do repasse que o governo federal faz a esses municípios.
Para não alongar muito esse post, temos que observar bem o que irá acontecer na política econômica do Brasil, não vamos olhar apenas às Bolsas que são geradas, mas também aos impostos que pagamos ao governo para não termos uma educação e saúde de qualidade!

Um comentário:

Unknown disse...

Muito importante essa sua colocaçao, pois é um fato realmente preocupante, visto que em apenas uma semana do novo governo se tem uma noticia dessa. Bem!Resta agora ficar de olho nas proximas novidades sobre o assunto.